Antonio
Nunes de Souza*
-Boa
tarde! Eu sou Larissa Lopes e marquei
com Dr. Barreto para ser atendida as 15
horas!
-Pode
sentar-se senhora que o Dr. Barreto lhe
atenderá imediatamente. Vou avisar-lhe da sua chegada e, certamente, ele
mandará que entre!
Agradeci
e, antes de sentar, fui chamada pela moça, mostrando-me a porta que deveria
entrar. Segui, entrei e me deparei com um cara gatíssimo, super charmoso,
elegante, cabelos começando a grisalhar e, para acabar de nos derrubar, seus
olhos eram, lindamente, verdes que contrastava muito com sua pele morena. Não
posso mentir que me balançou bastante, muito embora, minha ida ao seu
consultório ou clínica, era para um assunto completamente adverso a esse. Ou, para ser mais sincera, referia-se aos
meus comportamentos desde os 12 anos de idade!
Imaginei
que ele me mandaria deitar no divã, como falam e repetem normalmente e, ao
mesmo tempo mandasse eu começar a
falar sobre meus problemas, enquanto ele ouvia, anotava,
perguntava e, no fim, faria suas
observações, daria algumas indicações e encerraria, pois meu horário havia terminado. Como as novelas
de TV, sempre eram deixados detalhes de suspense para o próximo capítulo. Mas, nada disso aconteceu, ele mandou que eu
apenas me sentasse e começamos a conversar, ele, para me conhecer melhor, me
fazia perguntas pessoais, minhas atividades profissionais, com quem morava,
estado civil, formação educacional, etc., que, certamente, pela sua
experiência, deduziria, mais ou menos que tipo de pessoa eu era, meus hábitos,
educação e costumes deveriam ser fatores preponderantes em minha personalidade!
Com
sua simpatia e um jeito charmoso de tratar, ele me cativou de tal forma que,
nossa conversa foi maravilhosa, me senti segura e liberta para abrir meus
segredos e sentimentos, acreditando estar em frente a um milagroso doutor. Aí,
como era de se esperar, meu tempo acabou e, já com saudades, me despedi e
marcamos para começar, realmente, nossas confissões e conselhos na próxima
consulta! Não pude deixar de sentir que
ele, discretamente, me olhava com certo desejo e admiração, pois, sem querer me
elogiar, tenho um corpo bem bonito e delineado, uma carinha linda, sou
malhadíssima e uma moça com 23 anos!
Saí
dali completamente uma outra pessoa, pois, na realidade, minha ida era em razão
de com a idade que tenho, desde os meus doze anos, sempre adorei
ter relações e esfregações dom outras
meninas e, sinceramente, adorava
sentir os prazeres, sem nem atinar que
estava descambando para o lesbianismo. Julgava, simplesmente, que era uma fase
gostosa, sem pecados, porém cheia de orgasmos deliciosos, sem que houvesse os
policiamentos familiares, pois, normalmente, nos trancávamos nos quartos,
nossos pais nada diziam, pois imaginavam que estávamos estudando e, muitas
vezes, três ou quatro de uma vez, na cama ou no tapete, fazíamos tudo que era
possível em termos de sexo, principalmente oral, além de nos esfregarmos até
fluírem os gozos maravilhosos! Pensava eu que estava certíssima, já que meus pais
sempre se preocuparam em nos dizer que nada de transar com homens antes de
casar. Então, para mim pelo menos, estava seguindo uma linha dentro da
normalidade, evitando que mais nos era determinado e orientado. Nunca ouvi
deles uma observação sobre o lesbianismo como algo anormal ou fora dos padrões!
Passei a semana sem praticar minhas aventuras amorosas, minhas amigas
estranharam, mas me deixaram em paz. Secretamente e em meus pensamentos,
somente me via nos braços do meu lindo psicanalista, pois, sinceramente, nunca
havia sentido tanta tesão por um homem, e tão rápido, como aconteceu comigo.
Sempre havia ouvido falar que, normalmente, as pessoas se apaixonam pelos seus
analistas, mas, imaginei ser uma afirmação tola. Porém, com um cara especial desse, não tem
tesão que não flua imediatamente. E comigo aconteceu. Contava os dias para ter
que ir para a segunda sessão ou consulta, nem sei como chamar, pois o bom era
rever e conversar com meu querido Dr. Barreto!
Chegado
dia, procurei vestir uma roupa bem sedutora, um vestido de seda que delineava
meu esculpido corpo, curto o suficiente para que, quando deitasse no tal divã,
pudesse, como, distraidamente, mostrar minhas coxas e a calcinha! Truques
femininos que não falham, para enlouquecer os homens que gostam da fruta! Fui
decidida a mudar completamente a vertente do tinha ida procura-lo, pois, depois
de conhece-lo, percebi que ainda não havia encontrado alguém, somente
conversando e olhando, que me deixasse molhadinha e cheia de desejos. E
Barreto, com seu charme e classe, tinha despertado em mim essa obsessão!
-Boa
tarde! Cheguei no horário. Disse com um sorriso para a atendente!
-Pois
não. Vou anunciá-la ao Dr. Barreto, pois ele já me perguntou duas vezes se a
senhora havia chegado. Isso me deixou super feliz e segura, que não foi somente
eu que sentiu algo no primeiro contato. A química, pele e as porras todas tinham
sido introduzidas pelas nossas entranhas, fazendo explodir uma paixão eminente
e rápida.
-Entrei,
já nos cumprimentando com beijinhos nas bochechas, pois, já não erámos
estranhos e é normal esse cumprimento civilizado!
Desta
feita, ele apressadamente, porém medindo-me de cima a baixo, solicitou que eu
deitasse da maneira mais confortável possível e começasse a falar sobre o que,
na verdade estava me afligindo para ir procura-lo!
Como
já tinha ensaiado tudo, comecei a falar:
Minha grande preocupação é que, com essa idade e aparência, nunca tive
um namorado, aqueles que tentam eu sempre acho que não servem, não me provocam
desejos ou são chatos e vazios, então, sinto-me bastante solitária. Disse isso,
virando as pernas para o seu lado, mostrando minhas torneadas coxas e,
logicamente, deixando meu decote bem exposto. Claro que ele me olhava com uma
voracidade terrível e eu, percebi que ele estava com uma ereção grande, mostrando um volume em
sua calça, que me fazia molhar minha calcinha, desejando aquilo dentro de mim!
-Fiz
cara de choro, ele se aconchegou e me abraçou tentando me consolar, e aí, como
se não tivesse percebendo, coloquei o meu braço em cima do seu volumoso membro,
que, latejando, fazia meu corpo tremer e se encher dos pecaminosos desejos
eróticos. Fingi soluçar e, sem
pestanejar, puxei ele para o divã, dei-lhe um beijo na boca, colocando-o encima
de mim e, mais que depressa, ele levantou meu vestido, baixou minha molhada
calcinha e tirou o seu duro e generoso penes e, numa gulodice infernal, foi
enfiando sem dó nem piedade que, mesmo eu sendo virgem, nem senti a tal
dorzinha tão comentada. O que aconteceu foi que, minha hora de análise, foi
toda de pau dentro, fazendo com que gozássemos por diversas vezes. Ao terminar, exaustos que estávamos, mas
satisfeitos de sexo até o pescoço, nem ficamos escabreados ou tímidos,
continuamos abraçados, até que veio o sinal da sua atendente, avisando, uma
outra cliente. Nos despedimos já com um grande beijo na boca e me despedi,
prometendo voltar na próxima semana!
Mas,
naquela mesma noite, talvez pelas minhas orações, Barreto me ligou e disse que
estava com saudade. Lógico que mandei que ele pegasse o carro e viesse me ver
que seria um prazer. Passados alguns minutos, Barreto apareceu, apresentei aos
meus pais, conversaram um pouco e ele me convidou para irmos comer uma
pizza. Aceitei e saímos para rua. Mas,
quem disse que fomos para uma pizzaria? Fomos diretos para um motel chic e,
como se nada tivesse acontecido pela tarde, o que recebi muito não foi pizza, e
sim pica deliciosa do meu já querido analista!
Chegamos até o 69, pois, se já existisse o setenta ou setenta e um nós
teríamos feito com o maior prazer!
Para
encurtar, essa “estória” eu já está longa demais, hoje meu nome é Larissa Lopes
Barreto, sendo a feliz esposa do meu querido e lindo Barreto. E, já fazem dez
anos e eu guardo o segredo até esse momento, porque que realmente eu fui
procura-lo para fazer análise, o fato é que ele resolveu o meu problema e tirou
as minhas dúvidas!!!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras
- AGRAL - antoniodaagral26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja responsável