Em evento realizado na Academia de Letras de Ilhéus, foi discutida, entre outros assuntos, a importância da participação dos diversos segmentos da sociedade na construção do ensino e educação pública no Brasil
O Conselho Municipal de Educação (CME) de Ilhéus promoveu, no último dia 22 de julho, na Academia de Letras, reunião ampliada em comemoração ao primeiro aniversário do Plano Nacional de Educação (PNE). O evento contou com a participação de conselheiros, representantes de escolas privadas, da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), da Presidente Nacional da União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), Gilvânia Nascimento e do diplomata ilheense João Lucas Higino Santana.
Na abertura do evento, realizado em parceria com a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), o presidente do CME, Odilon Andrade, destacou a importância do encontro no intuito de avaliar os avanços e desafios para a área, a partir da aprovação dos planos de educação. Já a titular da Seduc, Marlúcia Rocha, falou do processo de elaboração do PNE de Ilhéus, com a contribuição de representantes de diversos setores da sociedade.
Para a presidente da UNCME, Gilvânia Nascimento, este é um momento importante, em que o Brasil planeja a educação. “O que pode ser confirmado pelos dados oficiais, que apontam hoje a existência de mais de cinco mil planos elaborados em todo o país e, na Bahia, mais de 400 municípios já o fizeram”, destaca Nascimento.
Os debatedores destacaram ainda a importância de toda a comunidade se empenhar na luta por uma educação de qualidade para todos os cidadãos, conforme estabelecido na Constituição de 1988. Neste sentido, um dos caminhos possíveis, é a gestão democrática da educação, como princípio básico para a garantia do direito à educação.
A reunião foi finalizada com a palestra do diplomata João Lucas Higino Santana, que abordou a relação entre o trabalho da diplomacia brasileira e a questão educacional, uma vez que ambos têm como objetivo servir à nação, “buscando cada vez mais o bem estar dos seus cidadãos, que se traduz no exercício pleno da cidadania”. O jovem diplomata, estudante de escola pública em sua origem, fez ainda importantes considerações sobre a carreira de diplomata e suas singularidades, fazendo inclusive com que todos os presentes tivessem uma aula de história, que remontou ao Brasil Império.
Da Comunicação Social – Ilhéus, 04.08.15
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