terça-feira, 9 de setembro de 2014

Petrolão: propinoduto na Petrobras foi simultâneo ao mensalão de Lula

Esquema de corrupção na Petrobras ocorreu em quase todo governo Lula e Dilma.
Esquema de corrupção na Petrobras ocorreu em quase todo governo Lula e Dilma. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
CLÁUDIO HUMBERTO
O propinoduto na Petrobras ocorreu entre 2004 e 2012, ou seja, nos governos de Lula e Dilma, segundo revelou o ex-diretor Paulo Roberto Costa. Isso significa que enquanto Lula jurava que “não sabia” e os petistas insistiam que o mensalão era invenção da “imprensa golpista”, outro mensalão era alimentado por 3% do valor dos contratos da Petrobras, e o dinheiro roubado repassado aos políticos aliados do PT.

Dá filme - Os depoimentos do delator Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal inspiram título de livro: “As 40 horas que abalaram o Brasil”.

Primeiro bode - Dilma aproveitou o escândalo na Petrobras para expulsar de sua campanha o presidente do PT, Rui Falcão, que ela detesta.

Pensando bem… - …com o governo em chamas, o desfile de 7 de Setembro pode ter sido o último passeio de Dilma em carro aberto com a faixa presidencial.

Lula se cala, de novo - Como sempre, Lula mergulha em ruidoso silêncio. Não abre a boca nem para defender a “cumpanherada”. Foi assim no caso do tráfico de influência da amiga íntima Rosemary Noronha, a insinuante Rose. Ele se recusa a falar sobre os escândalos que seu governo agasalhou.

O crime é outro, mané - O ministro Gilberto Carvalho estava tão preocupado com os efeitos do escândalo na campanha de Dilma que, em vez de criticar quem roubou a Petrobras, preferiu atacar os vazamentos das informações.

Há um incêndio, madame - Dilma presidiu o conselho da Petrobras por oito anos, nomeou seus diretores e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), sua campanha é paga com dinheiro arrecadado pelo tesoureiro do PT, João Vaccari, e o os aliados recebiam propina. Mas ela diz que “não atinge o governo”.

Sem surpresas - Entre os delatados pelo ex-diretor da Petrobras, há poucas surpresas. Uma delas foi o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP. Jovem, rico e com ficha limpa, ele não precisava se meter nisso.

Ele já sabia - Quando Obama espionou a Petrobras, para escândalo de Dilma, ele não estava de olho nas nossas riquezas, mas nas safadezas. (Coluna de Cláudio Humberto)

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