A francesa Chloe Doutre-Roussel, a Madame Chocolat, considerada a maior especialista em chocolates finos do mundo, é a primeira grande atração a confirmar presença no Festival Internacional do Chocolate da Bahia, que acontece em Ilhéus no período do feriado de 28 de junho (aniversário de Ilhéus) a 02 de julho. Chloe ganha a vida comendo chocolates, é autora da obra “The Chocolate Connaisseur” e consultora free lance de diversas marcas do produto no mundo. Respeitada em todo o circuito chocolateiro – dos produtores de grãos às empresas de marketing – ela participará do ciclo de palestras do evento, que reunirá especialistas, produtores, empresários e admiradores do chocolate.
A participação de Chloe em eventos deste gênero no mundo é sempre um show à parte. Ela começou a ficar conhecida em 2003, quando foi contratada como compradora de chocolates pela loja de produtos sofisticados, em Londres. Três mil pessoas disputavam a vaga. Seu currículo de agrônoma e a atuação em áreas distintas como a L’Oreal e a ONU não a colocavam entre as favoritas. Mas ela tinha paladar apurado, profundo conhecimento técnico. E, além disso, uma passagem profissional importante: tinha sido gerente de produto da confeitaria francesa Ladurée, então sob o comando de Pierre Hermé - que gostava dela a ponto de batizar cinco doces com seu nome. Pegou o emprego. Viajou o mundo comprando chocolates para a grife inglesa por dois anos, mas desde 2007 atua apenas como consultora.
Hoje, a Madame Chocolat faz provas diariamente sempre às 5 da manhã, "quando o palato está fresco e limpo". Se tem muitas amostras, separa todas na véspera, numa bandeja - não há risco para o chocolate, pois seu apartamento, em Paris, é climatizado a 16º C, o ano todo, para conservar bem o produto. Acorda, toma uma xícara de chá verde e começa a trabalhar. "Se o chocolate é bom, como, senão, cuspo", conta. Depois da prova, a barra devidamente catalogada e datada vai para a adega, que funciona como um arquivo, um banco de dados para consultas e comparações.
Mais destaque, mais importância - Com a promessa de que, este ano, o evento passa a integrar uma posição de destaque no calendário de eventos da Bahia, o Festival do Chocolate ganhará dimensão e importância mundiais, passando a ter a denominação de “Internacional”. Contratado para executar o projeto capitaneado pela Associação dos Produtores de Cacau (APC) e pelo Instituto Cabruca, que levou o produto regional às últimas edições do Salon du Chocolat de Paris, o publicitário Marco Lessa, diretor do Grupo M21, afirma que o festival também ganha outro forte ingrediente visando atrair para Ilhéus visitantes de todas as partes do planeta: o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado, um dos mais importantes autores da literatura mundial, traduzido em 55 países e em 49 idiomas.
Um número mais significativo de expositores internacionais e até a presença de celebridades européias que irão à primeira versão do Salon du Chocolat de Paris, que acontecerá em Salvador também em 2012, também são elementos que ajudarão ao crescimento do evento que, no ano passado, reuniu milhares de pessoas no Centro de Convenções de Ilhéus. “Estamos deixando de ser apenas um evento de exposição ou turismo, para fazermos parte da agenda de negócios da Bahia”, garante Lessa.
O circuito estadual de eventos deste ano envolve o Festival Internacional do Chocolate da Bahia - 28 de junho a 02 de julho, em Ilhéus; o Fórum Mundial do Chocolate - 04 e 05 de julho; o Salon du Chocolat da Bahia - 06 a 08 de julho, ambos em Salvador. Esta última ação que mudou os mercados mundiais do chocolate e do cacau para o Brasil, é uma iniciativa da APC e Instituto Cabruca, em parceria com o Governo da Bahia, através da Seagri, Setur, Sedir, CAR, Ceplac, Ministério da Agricultura, Sebrae, e apoio do governo do Pará, além de produtores, fábricas e empresários.
Por - Maurício Maron
A participação de Chloe em eventos deste gênero no mundo é sempre um show à parte. Ela começou a ficar conhecida em 2003, quando foi contratada como compradora de chocolates pela loja de produtos sofisticados, em Londres. Três mil pessoas disputavam a vaga. Seu currículo de agrônoma e a atuação em áreas distintas como a L’Oreal e a ONU não a colocavam entre as favoritas. Mas ela tinha paladar apurado, profundo conhecimento técnico. E, além disso, uma passagem profissional importante: tinha sido gerente de produto da confeitaria francesa Ladurée, então sob o comando de Pierre Hermé - que gostava dela a ponto de batizar cinco doces com seu nome. Pegou o emprego. Viajou o mundo comprando chocolates para a grife inglesa por dois anos, mas desde 2007 atua apenas como consultora.
Hoje, a Madame Chocolat faz provas diariamente sempre às 5 da manhã, "quando o palato está fresco e limpo". Se tem muitas amostras, separa todas na véspera, numa bandeja - não há risco para o chocolate, pois seu apartamento, em Paris, é climatizado a 16º C, o ano todo, para conservar bem o produto. Acorda, toma uma xícara de chá verde e começa a trabalhar. "Se o chocolate é bom, como, senão, cuspo", conta. Depois da prova, a barra devidamente catalogada e datada vai para a adega, que funciona como um arquivo, um banco de dados para consultas e comparações.
Mais destaque, mais importância - Com a promessa de que, este ano, o evento passa a integrar uma posição de destaque no calendário de eventos da Bahia, o Festival do Chocolate ganhará dimensão e importância mundiais, passando a ter a denominação de “Internacional”. Contratado para executar o projeto capitaneado pela Associação dos Produtores de Cacau (APC) e pelo Instituto Cabruca, que levou o produto regional às últimas edições do Salon du Chocolat de Paris, o publicitário Marco Lessa, diretor do Grupo M21, afirma que o festival também ganha outro forte ingrediente visando atrair para Ilhéus visitantes de todas as partes do planeta: o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado, um dos mais importantes autores da literatura mundial, traduzido em 55 países e em 49 idiomas.
Um número mais significativo de expositores internacionais e até a presença de celebridades européias que irão à primeira versão do Salon du Chocolat de Paris, que acontecerá em Salvador também em 2012, também são elementos que ajudarão ao crescimento do evento que, no ano passado, reuniu milhares de pessoas no Centro de Convenções de Ilhéus. “Estamos deixando de ser apenas um evento de exposição ou turismo, para fazermos parte da agenda de negócios da Bahia”, garante Lessa.
O circuito estadual de eventos deste ano envolve o Festival Internacional do Chocolate da Bahia - 28 de junho a 02 de julho, em Ilhéus; o Fórum Mundial do Chocolate - 04 e 05 de julho; o Salon du Chocolat da Bahia - 06 a 08 de julho, ambos em Salvador. Esta última ação que mudou os mercados mundiais do chocolate e do cacau para o Brasil, é uma iniciativa da APC e Instituto Cabruca, em parceria com o Governo da Bahia, através da Seagri, Setur, Sedir, CAR, Ceplac, Ministério da Agricultura, Sebrae, e apoio do governo do Pará, além de produtores, fábricas e empresários.
Por - Maurício Maron
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