Flávio diz que Moraes tem ‘obsessão implacável’ ao exigir perícia em Bolsonaro

"É uma obsessão, perseguição nojenta, implacável, sem fim", diz o senador

Senador Flávio Bolsonaro. (Foto: Mael Vale/Diário do Poder).

Do -Diário do Poder - Ovsenador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, nesta quinta-feira (11), que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de determinar o prazo de 15 dias para que a Polícia Federal (PF) faça perícia médica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma “perseguição nojenta”.

Flávio narrou a situação em que o ex-mandatário necessita de uma cirugria urgente e grave:

“No caso dele, é indicado que se faça essa cirurgia para parar esse soluço e o risco de broncoaspirar. O que ele tem — e nós sabemos — é que, como o estômago dele fica cheio e ele está soluçando, pode, em algum momento, quando for soluçar e o líquido subir, esse líquido ir para o pulmão. Isso é morte. Então o médico, com o laudo, disse: “Olha, é indicado que faça a cirurgia”, afirmou em entrevista ao Irmãos Dias Podcast.

O parlamentar aponta que o magistrado não acredita de forma alguma no médico que avaliou o Bolsonaro:

“E, até para surpresa, o ser humano não tem limite para a crueldade. A versão que vem do Alexandre de Moraes é que ele simplesmente não acredita nesse médico. Ele está pedindo uma perícia oficial para dizer se realmente o Bolsonaro precisa fazer a cirurgia. Quer dizer: é uma obsessão, uma perseguição nojenta, implacável, sem fim, contra uma pessoa inocente, com cara de bem”.

Flávio classifica como “maluquice” a decisão de Moraes e alega que o ministro do STF “quer matar Bolsonaro”:

“E, mais uma vez, a gente sabe: não tem a quem recorrer. Porque, se você recorre, vai recorrer para quem? Para ele mesmo? Para uma outra turma ali, da qual ele faz parte, composta por todos os inimigos do Bolsonaro. Então não há mais nenhuma dúvida — depois dessa canetada que ele deu hoje — de que Alexandre de Moraes quer matar o Bolsonaro. Não tem outra explicação para ele tomar essa maluquice de decisão, como fez agora”.