Adeus, Pedrinho da Joalheria

Aqui, só gente boa; Pedrinho, Ronald,
Paulo e Bel. Algum tempo atrás no tradicional café Pomar. Era o preferido de Pedrinho. 

Especial - por Joselito dos Reis (Lito) - Faleceu nesta quinta-feira, dia 18, aos 69 anos de idade, o empresário do ramo de joias José Pedro Batista, carinhosamente conhecido como Pedrinho, vítima de câncer.

Pedrinho era muito querido por amigos, conhecidos e clientes. Homem educado, correto e amigo dos amigos, deixa uma lacuna irreparável entre todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Católico praticante, frequentava assiduamente a Missa da Misericórdia, na Catedral de São José.

Iniciou sua trajetória profissional muito cedo, aos 14 anos de idade, como cobrador da Joalheria Cláudio, localizada na Avenida Adolfo Maron, pertencente a Alício Brandão. Com o passar dos anos, construiu uma relação que ia além do trabalho: Alício o tinha como um filho, assim como meu irmão, José Deraldo Filho, da mesma idade de Pedrinho, que lhe deu o apelido carinhoso de “Chôcho”, em razão de sua estrutura física.

Com muito esforço, dedicação e espírito empreendedor, Pedrinho conseguiu montar o próprio negócio no mesmo ramo, conquistando uma clientela fiel graças ao seu jeito simples, elegante e cavalheiro de tratar as pessoas.

O velório acontece no SAF, localizado na Rua Juca Leão, no centro de Itabuna. O sepultamento será realizado amanhã, às 9h, no Cemitério do Campo Santo.

Fica também a lembrança dos tempos da Vila Zara, bairro de nossa infância, onde Pedrinho, ao lado do amigo Negro Dema, era craque nos tradicionais “babas” disputados no campinho de várzea da comunidade. Ele já vinha enfermo há 90 dias. Estava morando no Bairro Mangabinha. Deixa esposa e filhos.

Vai-se um grande homem. Fica sua história, seu exemplo e sua memória.

Vá com Deus, amigo Pedrinho.