Primeira cirurgia de artroscopia por vídeo nível II realizada no interior da Bahia foi no HBLEM - Fotos Ascom |
O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, administrado pela Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), realizou no mês de outubro, a primeira cirurgia de artroscopia da Articulação Temporomandibular (ATM) por vídeo nível II.
O procedimento é inédito no interior da Bahia e até então só vinha sendo realizado no Hospital Santo Antônio (HSA) das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em Salvador, na modalidade SUS.
A artroscopia da ATM é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, indicada no tratamento da Disfunção Temporomandibular (DTM).
Maurício Porto com sua equipe e a equipe do HBLEM, no Centro Cirúrgico - Fotos Ascom |
Quem trouxe a novidade para o HBLEM foi o cirurgião bucomaxilofacial Maurício Porto, que possui expertise na área e há 22 anos atua na unidade hospitalar.
Diante da alta demanda no ambulatório de pacientes com indicação de procedimento cirúrgico, o médico viu a possibilidade de o procedimento ser realizado no HBLEM. “Aqui temos toda a infraestrutura. Se conseguirmos agendar dois procedimentos por mês, será um avanço”, acrescentou.
O paciente Edvaldo, ao lado do filho e dos cirurgiões Mauricio Porto e Stefania Neves - Fotos Ascom |
O objetivo é que o serviço seja incorporado na unidade hospitalar e possa contemplar mais pessoas que necessitam do tratamento pelo SUS, o que será um plus a mais para os pacientes da rede pública de saúde de Itabuna e região. “Não é um serviço acessível para todos. Trazer o procedimento para cá, é algo inovador”, completou o médico.
Contudo, o especialista diz que antes é preciso alinhar o fluxo de pacientes, junto a Secretaria Municipal de Saúde. “Os pacientes com quadros de DTM devem ser encaminhados pela Central de Regulação para fazer avaliação e, a partir da análise clínica, submetê-los ao procedimento”, acrescentou.
O diretor-presidente da FASI, Marcone Amaral, frisou que é de extrema importância trazer essa especialidade para o rol de serviços médicos da unidade hospitalar. “Precisamos mostrar que o Hospital de Base produz coisas positivas”, concluiu.
Ascom
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