Coluna PERSONA

Mestre Dourado

AO MESTRE COM CARINHO: 15 DE OUTUBRO DIA DO PROFESSOR

 Gillette Curvelo

Psicóloga - CRP 03/946
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Hoje, reunidos em memória e gratidão, celebramos a vida e o legado do Mestre Edmundo Dourado, um educador que transcendeu as barreiras do tempo e do espaço. Embora não esteja mais presente fisicamente entre nós, sua essência permanece viva nas memórias de todos que tiveram o privilégio de ser seus alunos. Ele foi mais do que um simples professor na UESC; foi um verdadeiro mentor e guia, cujos ensinamentos reverberam através das gerações.

Mestre Edmundo não se limitou a transmitir conteúdo acadêmico; ele moldou vidas. Com sua sabedoria e paixão pelo ensino, ele nos ensinou que a educação vai além dos livros. Ele nos mostrou a importância da ética, do respeito e da curiosidade. Seus ensinamentos sobre a vida se entrelaçavam com o conhecimento técnico, formando uma base sólida para o futuro de cada um de nós. Hoje, não apenas eu e meu esposo, mas também nossos filhos, colhemos os frutos de suas lições, que se tornaram pilares em nossas jornadas pessoais e profissionais.

A relevância de um professor na vida de um estudante é inestimável. Um educador tem o poder de inspirar, transformar e abrir portas para um futuro mais brilhante. A influência de um professor pode moldar não apenas o conhecimento acadêmico, mas também o caráter e a visão de mundo de um estudante. Cada aula, cada conselho, cada instante de dedicação é uma semente plantada, que pode florescer em grandes realizações.

Para aqueles que se preparam para lecionar, e para aqueles que sonham em ensinar, lembrem-se: vocês têm nas mãos a capacidade de gerar impactos profundos na vida de seus alunos. A educação é uma poderosa ferramenta de transformação, e cada um de vocês pode se tornar um agente de mudança. A paixão pelo ensino, a empatia e o comprometimento são essenciais para cultivar um ambiente de aprendizado enriquecedor. 

Que a memória do Mestre Edmundo Dourado nos inspire a seguir em frente, a valorizar a educação e a reconhecer a importância de cada educador na construção de um futuro melhor. Que possamos honrar seu legado, levando adiante seus ensinamentos e contribuindo para a formação de novas gerações, assim como ele fez. Agradecemos, Mestre, por tudo o que você foi e sempre será em nossos corações.

EMPODERAR É PROTEGER: Juntas na Luta Contra a Violência"

O Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro, é uma data importante para conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência de gênero e a necessidade de combatê-la. A violência doméstica contra a mulher é um problema sério e amplamente disseminado, que afeta mulheres de todas as idades, classes sociais e etnias. Este tipo de violência se refere a qualquer ação que cause dano físico, psicológico, sexual ou patrimonial à mulher, perpetrada por um parceiro íntimo ou membro da família.

 O QUE É  CRIME DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?

O crime de violência doméstica é definido pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) como qualquer ação ou omissão que resulte em morte, lesão, sofrimento físico, psicológico, sexual ou patrimonial à mulher, no contexto de uma relação familiar ou íntima. Para que um ato seja considerado violência doméstica, é necessário que o agressor tenha uma relação de convivência com a vítima, seja ela de natureza afetiva, familiar ou de coabitação.

 TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 

Existem diferentes tipos de violência que podem ser direcionados às mulheres:

1. Violência Física: Agressões que causam dano corporal, como socos, tapas, empurrões, etc.

2. Violência Psicológica: Ações que causam dano emocional, como humilhações, ameaças, isolamento e controle excessivo.

3. Violência Sexual: Qualquer ato sexual não consentido, incluindo estupro e assédio sexual.

4. Violência Patrimonial: Danos ou destruição de bens ou recursos da mulher, como controle financeiro e subtração de bens.

5. Violência Moral:

        Atos que afetam a     honra e a reputação da mulher, como calúnia e difamação.

 REQUISITOS QUE CONFIGURAM CRIME DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 

Para que um ato seja classificado como violência doméstica, é necessário que ocorra em um ambiente familiar ou de convivência íntima, e que a vítima seja uma mulher em situação de vulnerabilidade. A Lei Maria da Penha também estabelece medidas protetivas para garantir a segurança da mulher, podendo incluir a proibição de contato com o agressor e a retirada do agressor do lar.

CUIDADOS QUE A MULHER DEVE TOMAR 

Para mulheres que se encontram em situações de violência, é fundamental adotar algumas precauções:

- Buscar apoio: Falar com amigos, familiares ou profissionais que possam oferecer suporte emocional e prático.

- Documentar a violência: Manter registros de agressões, como fotos de lesões, mensagens e testemunhos- 

- Planejar uma saída: Ter um plano de emergência que inclua um local seguro para onde ir, se necessário.

- Procurar ajuda profissional: Contatar serviços de apoio, abrigos e a Delegacia da Mulher.

 CANAIS DE DENÚNCIA 

Além do telefone 180, que é a Central de Atendimento à Mulher, existem outros meios para realizar denúncias de violência contra a mulher:

- Delegacias de Polícia: As mulheres podem ir diretamente a uma Delegacia da Mulher ou a uma delegacia comum para registrar a ocorrência.

- Ministério Público: É possível denunciar crimes de violência doméstica diretamente ao Ministério Público.

- Aplicativos de denúncia: Algumas cidades têm aplicativos que permitem realizar denúncias de forma anônima.

- Centros de Referência: Muitas cidades possuem centros de referência que oferecem suporte e orientação para mulheres em situação de violência.

 FONTES BIBLIOGRÁFICAS 

1. BRASIL. Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006.

2. Organização Mundial da Saúde (OMS). "Violência contra a mulher: uma epidemia global".

3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Pesquisa Nacional de Saúde – PNS".

4. Anistia Internacional. "Violência de gênero: uma questão de direitos humanos".

A luta contra a violência à mulher é um compromisso de todos. É fundamental que a sociedade se una para erradicar essa violação dos direitos humanos e promover um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres.

ITABUNA, PALCO DE UM SHOW! PASSEIO CICLISTICO OUTUBRO ROSA

A onda rosa

No dia 13 de outubro, Itabuna foi palco do emocionante Passeio Ciclístico Outubro Rosa, uma iniciativa promovida pelo programa SE TOQUE em parceria com diversos grupos de ciclismo da cidade. Este evento contou com o apoio fundamental de instituições como o Sest Senat, Settran, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, a ACI de Itabuna, New Bike, Marcelo Souza e a UCC.

O objetivo central do passeio foi a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, uma causa de grande relevância para a saúde da mulher. Ao longo do percurso, ciclistas de todas as idades se uniram em um ato simbólico, não apenas para desfrutar da atividade física ao ar livre, mas também para transmitir uma mensagem poderosa à comunidade: a importância de cuidar da saúde e do bem-estar coletivo.

O evento destacou a necessidade de um olhar atento para questões de saúde, especialmente em relação ao câncer de mama, que pode ser tratado com mais eficácia quando identificado precocemente. A participação ativa da população de Itabuna no passeio evidenciou um compromisso coletivo em promover a saúde e a conscientização, reforçando que a prevenção é sempre o melhor caminho.

Através do esporte e da união, o Passeio Ciclístico Outubro Rosa se consolidou como um momento de reflexão e aprendizado, incentivando todos a se tocarem, se cuidarem e a buscarem informações sobre a prevenção do câncer. Juntos, a comunidade de Itabuna mostrou que é possível pedalar em direção a uma sociedade mais consciente e saudável.

Até a próxima! Abraço, aos nossos queridos internautas 

"Deus, sempre conosco. Só ELE, é o caminho".

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