Emergência pediátrica do Materno-Infantil de Ilhéus é referência na região e já realizou mais de 13 mil consultas em 2024*
A emergência pediátrica do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, já realizou este ano mais de 13 mil consultas e atendimentos em crianças com idade até 15 anos, 11 meses e 29 dias.
Os atendimentos de emergência correspondem a condições que demandam intervenção imediata, em virtude do risco iminente à vida e integridade do paciente, com procedimentos que envolvam alta tecnologia e alto custo.
Diretor médico da unidade, Samuel Branco destaca que grande parte dos atendimentos realizados na unidade deveriam ser feitos pelo município, mas são acolhidos no materno-infantil.
“A cada 100 atendimentos realizados na Emergência Pediátrica do HMIJS este ano, 82 teriam que ser feitos nos setores primário (UBS) e secundário (UPA) dos municípios, desafogando o hospital para os atendimentos que exijam situação de emergências graves”, revela.
Excelência
Inaugurado pelo Governo da Bahia em dezembro de 2021, o Materno-Infantil é, desde então, gerido pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS). Conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O HMIJS é o único hospital da Bahia referência para atendimento especializado aos Povos Originários.
Desde a sua inauguração, o hospital realizou mais de 17 mil e 500 internações pediátricas, obstétricas e cirúrgicas. Quase cinco mil somente de janeiro a agosto deste ano. Entre exames clínicos, laboratoriais e de imagem, o HMIJS já atingiu a marca de mais de 670 mil resultados.
Papel com eficiência
Para a diretora-geral do HMIJS, Domilene Borges, a unidade cumpre o seu papel com eficiência, pautada nos princípios fundamentais do SUS: universalidade, equidade, integralidade, descentralização e controle social. No momento, o HMIJS Materno-Infantil de Ilhéus é a primeira instituição hospitalar da região a pleitear o “Selo Estadual de Humanização”.
A conquista deste selo ocorrerá mediante a presença de todos os protocolos operacionais, padrões e fluxos definidos e funcionantes na unidade. “O processo de humanização é algo complexo que vai muito além do tratar bem e empatia”, afirma Domilene, exemplificando que envolve desde a ambiência favorável para o colaborador, acompanhante e usuário; uma clínica ampliada com aparato tecnológico disponível e pessoas com domínio técnico-científico; colaboradores sadios; gestão e cogestão participativas; e uma política de saúde que garanta a defesa de direito dos usuários e usuárias e a valorização do trabalhador. Ascom
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