Os três principais membros da Mesa Diretora da CPMI não queria sua criação. Foto: Pedro França/Agência Senado |
Do - Diário do Poder - A cúpula da CPI Mista dos Atos de 8 de Janeiro não queria investigar a invasão que depredou as sedes dos Três Poderes. O deputado Arthur Maia (PP-BA), escolhido presidente da CPMI, e a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), fugiram como o diabo da cruz dos pedidos para assinar o requerimento de criação da comissão, mas as manobras malandras de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado deram o comando das investigações exatamente aos senadores que não a queriam.
Desconfiança
As intenções da cúpula são vistas com desconfiança. Também o 1º vice-presidente Cid Gomes (PDT-CE) não apoiou a criação da CPMI.
Raro flagrante
A ordem inicial do governo era para lulistas se oporem à criação da CPI, mas o vazamento de imagens internas do Planalto impossibilitou a ideia.
Único caso
De toda a cúpula da CPMI, apenas o 2º-vice-presidente da CPMI, Magno Malta (PL-ES), apoiou desde o início a criação da comissão.
Relatora protege
Considerado pelos autores da CPMI como um alvo, o ministro Flávio Dino (Justiça) impôs a escolha da relatora, garantindo sua blindagem.
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