Hospital Novais, onde a medica afastada, presta serviços . |
Várias pais de Itabuna e região fizeram uma passeata nesta quarta-feira 8, percorrendo a Avenida do Cinquenteário em protesto à médica pediatra, Maria do Socorro, da Santa Casa de Misericordia e lotada no Hospital Manoel Novais, devido, segundo os pais, ao mau atendimento da profissional às crianças. a manifestação foi exposta através da TV Santa Cruz, na noite de hoje. O fato também chegou ao conhecimento do Prefeito Augusto Castro, que solicitou para que o fato seja minunciosamente apurado. Neste sentido, a Santa de Casa de Misericórdia de Itabuna, emitiu nota de esclarecimento, também, nesta quarta-feira, sobre um dos fatos ocorridos no último final de semana,envolvendo a mãe de uma criança, que veio a óbito, e uma médica pediatra da Unidade Hospital.
Veja a nota
A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna vem a público esclarecer sobre os fatos ocorridos no Hospital Manoel Novaes no último final de semana. Informa que a denúncia apresentada contra a médica pediatra Maria do Socorro está sendo apurada em processo administrativo.
Enquanto isso, a profissional segue afastada dos atendimentos, situação que será mantida até decisão final no processo administrativo, onde serão colhidos os depoimentos de pessoas que presenciaram o possível incidente, com avaliação e decisão final pelos integrantes da provedoria.
A Santa Casa aproveita a oportunidade para prestar condolências aos familiares do menino P.N.N.Q, de 3 anos e 5 meses, que faleceu na tarde de domingo (5), na unidade de terapia intensiva. A criança deu entrada na nossa unidade de pronto atendimento em estado grave, na manhã do mesmo dia. Segundo prontuário médico, o menor chegou à unidade desacordado e desidratado. Enquanto era atendido, ele teve uma crise convulsiva, seguida de três paradas cardiorrespiratórias. Na unidade, o menino recebeu todo o atendimento assistencial, enquanto aguardava o resultado dos exames de imagem.
Nesse intervalo, foi entubado e transferido para a UTI pediátrica. Avaliada pelo neurocirurgião, já na UTI, a criança teve mais uma parada cardiorrespiratória e foi a óbito. Pelos exames de imagem, o pequeno P.N.NQ tinha no lado esquerdo da cabeça, uma massa/ lesão pariental. Sem um diagnóstico conclusivo da equipe médica até o momento em que ocorreu a morte da criança, o hospital seguiu os protocolos assistenciais, que são baseados no Código de Conduta Médica. Nele prevê que em casos de óbitos sem diagnósticos conclusivos, em um atendimento inferior a 12 horas, a certidão de óbito, só poderá ser emitida pela Comissão de Verificação de Óbito/IML.
Lamentamos, profundamente, a morte precoce do paciente P.N.N.Q, assim, como também lamentamos a forma como as informações equivocadas se propagam sem qualquer compromisso com a verdade.
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