Imóveis
públicos e privados abandonados e obras governamentais sem planejamento
estão desfigurando a paisagem urbana de Itabuna. A crítica à gestão
urbana está na pesquisa de alunos da Faculdade de Tecnologia e
Ciências/FTC em parceria com o Legislativo itabunense. O trabalho em
torno do Estatuto da cidade e a função social da propriedade foi
apresentado na terça, 30, em sessão presidida por Júnior Brandão (PT).
Caso mais emblemático do estudo, o Shopping Popular, no Centro, em via de demolição, desconsiderou o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), na visão de especialistas; prédios particulares, como o do Hospital São Judas (unidade desativada) estão sem nenhuma função social; e a ausência de infraestrutura, apontou o levantamento, também tem comprometido a finalidade social dos condomínios residenciais do Minha Casa Minha Vida.
Pela Prefeitura, a arquiteta Stela Requião informou que o Governo "já detectou a necessidade de revisão do Plano Diretor de Itabuna", montado há 10 anos. Sobre a construção de equipamentos comunitários no Minha Casa, o superintendente da Caixa, Marcos Vinícius Nascimento, esclareceu que a opção por eles é dos municípios e que são destinados recursos para isso.
A sessão teve a participação de graduandos da FTC, representados por Jorquelia Botelho, e de profissionais que atuam na área de políticas urbanas como a arquiteta do IFBA Débora Santa Fé, o conselheiro municipal Flávio Leopoldino (Meio Ambiente) e a professora de Direito, Lisdeili Nobre.
Ascom - Fotos: Pedro Augusto Benevides
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