quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Morre Edivaldo Boaventura, 84 anos, escritor e professor da Ufba

Do - Jornaldamidia.com.br - O escritor e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Edivaldo Boaventura, morreu na madrugada desta quarta-feira (22) e ex-diretor-geral do Jornal A TARDE. Ele não resistiu a complicações de uma cirurgia cardíaca. Boaventura deixa esposa e dois filhos, entre eles, o cantor Daniel Boaventura. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Edivaldo Boaventura foi duiretor-geral do jornal A Tarde (Foto: A Tarde/Reprodução)
Bacharel em Direito e em Ciências Sociais pela Ufba, Boaventura era natural do município de Feira de Santana. Ele cursou o Instituto International de Planificação de Educação/UNESCO, em Paris, era mestre e PhD em Educação pela The Pennsylvania State University, nos Estados Unidos. Em 1996, o professor assumiu a direção-geral do jornal A TARDE.
O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e diretor-presidente do jornal Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro, destacou o legado de Boaventura nas diferentes áreas da educação e da cultura.

Estou abalado com a notícia, mas ele deixa todo esse legado, principalmente em favor da educação e também pela prática da verdade e do bom jornalismo. O professor é uma figura muito bem-quista, muito reverenciada em nossa comunidade, em face do seu talento polifacetado, como professor, homem público, jornalista, escritor e imortal, membro da Academia de Letras da Bahia. Da nossa parte, era um colega da Associação Bahiana de Imprensa, na qual ele presidia o Conselho Consultivo”, afirmou.
Boaventura foi secretário de Educação e Cultura da Bahia por duas vezes, uma entre 1970 e 1971 e a outra entre 1983 e 1987. Na última gestão como secretário, foi responsável pela criação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), credenciou a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e impulsionou a criação da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB) e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Entre os anos de 2007 e 2011, Edivaldo presidiu a Academia de Letras da Bahia. A trajetória do educador foi reconhecida pelo governo de Portugal em junho deste ano, quando ele foi condecorado com a Ordem da Instrução Pública no grau de Comendador, pelos serviços prestados à educação e cultura nos dois países de língua portuguesa.

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