Desde 1981, a Central de Abastecimento do Malhado tornou-se a principal feira livre da cidade de Ilhéus. A implantação do equipamento serviu para impulsionar o comércio informal, criando uma verdadeira teia de atividades de pequenas negócios que são essenciais para economia local na geração de trabalho e renda. Diante dos desafios encontrados pelos trabalhadores que atuam naquele espaço, representantes do Governo Municipal se reuniram, na terça-feira, dia 17, no auditório do Centro Administrativo, para debater propostas e planejar iniciativas que melhorem o estado atual da Central.
Atualmente, cerca de 831 permissionários atuam na Central de Abastecimento do Malhado, que tem sua administração feita pela secretaria municipal de Indústria e Comércio (Sedic). O secretário Paulo Sérgio Santos, salienta que aqueles estabelecimentos comerciais não pertencem ao governo e sim ao povo. Na visão do gestor, o espaço precisa ser organizado para concentrar a comercialização de hortaliças, frutas, leguminosas, raízes, entre outros. “O local é considerado como uma grande porta para comercializar os produtos, padronizando o abastecimento. E para isso, reuniremos nossos pares para analisar e formular um projeto de intenções. Muito já fizemos, pois, a administração municipal está pautada nesta discussão”, comenta.
Buscando soluções – A meta é criar um projeto de requalificação total do espaço e apresentar ao Ministério das Cidades, em Brasília. O projeto vai reunir um conjunto de propostas elaboradas pelas secretarias municipais, levando em consideração os problemas acumulados ao longo dos anos, a exemplo da falta de iluminação, infraestrutura e segurança. Também no início deste mês, representantes dos feirantes e outros comerciantes da Central de Abastecimento do Malhado reuniram-se com o executivo municipal, a fim de apresentar uma série de reivindicações para a melhoria dos serviços no local.
No encontro, ficou estabelecido que os representantes formalizassem as solicitações para que fossem analisadas e distribuídas às secretarias responsáveis por cada demanda. Ao todo, 80% da força de trabalho das famílias de comunidades do entorno dependem do funcionamento do equipamento para sobreviver. Os alimentos presentes em grande parte da mesa dos ilheenses vêm diretamente da Central de Abastecimento, que recebe o escoamento da produção de toda a região. (Secom)
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