Meu chão
Sofro e gosto...
Sou torturado
Pela minha terra!
Mas, a amo...
Correndo nos campos
Verdejantes
Correndo nos campos
Verdejantes
Que talvez antes
Fora coberto pelo sangue
Da cobiça!
Fora coberto pelo sangue
Da cobiça!
Da terra do cacau
Do medo!
Ou da morena
De lábios de mel ou de fel...
Do medo!
Ou da morena
De lábios de mel ou de fel...
Mesmo assim sofro
Insisto e sorrio
No meu chão
Insisto e sorrio
No meu chão
Porque no sangue das Maldades dos maus ancestrais
Aprendi a colher flores...
Aprendi a colher flores...
Este poema é dedicado in-memoriam ao meu saudoso amigo Telmo Fontes Padilha; que fique na eternidade.
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