O ex-prefeito Zairo Loureiro
teve suas contas referentes ao ano de 2012 rejeitas pela Câmara de Vereadores
de Canavieiras. Em sessão bastante tensa, realizada nesta terça-feira (15),
parte dos vereadores confirmou o Relatório com o Parecer do Tribunal de Contas
dos Municípios (TCM), que opinou pela rejeição, porque irregulares.
Embora os vereadores Cacá
(PP) e João Moreira (PT) tenham opinado no relatório das Comissões como
favoráveis à aprovação, o vereador Jorge Garcia (PMDB) apresentou um Relatório
em Separado, opinando pela rejeição. Dos nove vereadores que compõem o
Legislativo, apenas oito compareceram à sessão.
Dos oito vereadores
presentes, cinco votaram a favor da aprovação: Deni (PP), Dalva da Pescan
(PSD), Nide Enfermeira (PP), Cacá (PP) e Moreira (PT). Votaram pela rejeição os
vereadores Jorge Garcia (PMDB) e Cleonildo Tibúrcio (PRTB). Já o presidente da
Câmara, o vereador Gildeon Reis Pinheiro (Kinha), do PPS, se absteve de votar. O
vereador Nilton Nascimento (PSD) não compareceu à sessão.
Como o quorum requerido para
a apreciação e rejeição do Parecer Prévio do Tribunal de Contas dos Municípios
é de 2/3, os cinco votos dados pelos vereadores ligados ao prefeito não foram
suficientes para “derrubar” a rejeição. De acordo com a decisão da Câmara, o
ex-prefeito passará a ser considerado “ficha-suja” e não poderá concorrer a
qualquer cargo público.
No Relatório em Separado, o
vereador Jorge Garcia enumerou as diversas irregularidades cometidas com o dinheiro
público, grade parte delas comprovadas através de diligências externas e
consideradas insanáveis. Segundo o vereador, as contas de Zairo Loureiro são
alvo de investigação da Polícia Federal, Procuradoria da República e da
Controladoria Geral da União.
Para o vereador, até mesmo na
defesa prévia apresentada pelo ex-prefeito à Câmara estão confessadas as
irregularidades, mas de forma dissimulada, o ex-prefeito ainda “faz deboche” da
seriedade do TCM. “Embora tenha assumido os crimes cometidos contra a
comunidade, com ironia, ele ainda acredita que deve ser perdoado”, enfatizou
Jorge Garcia.
Da assessoria
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