Em nota oficial lançada na última sexta-feira (20),
o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), informou que o laudo
técnico firmado pelos pesquisadores da Ceplac, Kazui Yuri Nakayama e Adonias de
Castro, que avaliaram a carga de cacau oriunda da África e destinada à Nestlé, -
onde foram encontrados a presença de insetos vivos -, não conclui que seja uma
praga de importância quarentenária para o Brasil por não ter chegado em nível
de espécie.
O Mapa afirmou que após ser comprovada a eliminação
de qualquer vestígio na carga, esta será liberada para uso pela empresa. E por
precaução foi determinado o imediato tratamento da carga para
evitar qualquer risco fitossanitário para a cultura cacaueira no Brasil.
Veja abaixo nota
oficial na íntegra.
Nota oficial: Caso da carga de cacau retida
em Itabuna – BA
A respeito da carga de 4mil toneladas de amêndoas de
cacau originárias da Costa do Marfim, na África, retida em Itabuna, na Bahia, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que recebeu
nesta sexta-feira, 20 de julho, o resultado da inspeção feita no produto.
O laudo técnico firmado pelos pesquisadores da Ceplac,
Kazui Yuki Nakayama e Adonias de Castro, não conclui que seja uma praga de
importância quarentenária para o Brasil por não ter chegado em nível de
espécie. Esse risco não excede o nível de proteção aceitável pelo Sistema de
Defesa Vegetal brasileiro. Após ser comprovada a eliminação de qualquer
vestígio na carga, esta será liberada para uso pela empresa Nestlé.
Por uma medida de precaução, foi
determinado o imediato tratamento da carga para evitar qualquer risco
fitossanitário para a cultura cacaueira no Brasil. Será feita a aplicação no
produto de fosfeto de alumínio e, após isso, serão colhidas amostras do cacau
para nova avaliação. A carga só será liberada se estiver em conformidade com os
padrões de classificação estabelecidos pela Instrução Normativa nº 38, de 23 de
junho de 2008.
Fonte: Mercado do Cacau
Por - Nancy Macedo
TV Mercado
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