A promotora Rita Tourinho, do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do Ministério Público Estadual, afirmou que vai questionar oficialmente o governo baiano sobre a doação de carne e de banheiros públicos aos cerca de 3 mil integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que ocupam áreas do Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A promotora disse querer saber da Secretaria de Agricultura (Seagri), responsável pelas doações, quais foram os parâmetros utilizados para a doação. Diariamente, os acampados recebem 600 quilos de carne. Além disso, foram instalados 30 banheiros químicos nos arredores da sede da secretaria. A preocupação, de acordo com a promotora, é com um possível precedente que as doações possam criar.
A assessoria da Seagri informou que tanto o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) quanto a Procuradoria-Geral do Estado foram consultados e não negaram as doações. O argumento usado pela secretaria foi que, no caso, o Estado precisava “garantir a preservação do patrimônio público e a dignidade das pessoas”.
A ocupação, por parte de cerca de 3 mil integrantes do MST, completou ontem uma semana. Nos arredores da Seagri, já são visíveis depredações em áreas verdes do CAB, para a instalação de barracas e tendas.
COMENTÁRIO: E agora, com que cara fica um deputado federal baiano, envolvido no mensalão, que andou deitando falação, argumentando que "diálogo do governo irrita nostálgicos do autoritarismo"? Será que a jovem promotora é uma autoritária nostálgica?
Êsses petralhas não se emendam. E o pior é que tem muita gente que vai na onda. Como os que o elegeram.
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