sábado, 26 de março de 2011

FALTAM PROFESSORES NO BRASIL


O Brasil é o país das contradições e das imprevidências. As coisas por aqui são feitas de qualquer jeito, ao sabor da vontade do governante do momento. 

Os últimos oito anos foram péssimos para o país. Andamos para trás, enquanto o mundo disparava para frente. Principalmente na área educacional. 

Hoje nossas universidades e escolas de lº e 2º graus, deixam a desejar. Nelas, o ensino é sofrível, e praticamente inexistem pesquisas.

Também, com um presidente que se gabava de ser analfabeto, o que se poderia esperar?

Mas nada que é ruim, não possa piorar. Agora um estudo feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra a necessidade de um aumento de quase 40% no número de professores em todo o País, para  o atendimento na pré-escola nos próximos anos. Faltam, no País, mais de 100 mil professores de pré-escola apenas para suprir essa nova demanda - não entram na conta a substituição de eventuais desistências, aposentadorias ou mudanças de área. 

O grande problema, é que a formação de professores para a educação infantil é feita pelas escolas de magistério de nível médio. A partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a formação mínima para o professor alfabetizador passou a ser o nível superior.

Já as antigas escolas normais passaram a formar os docentes de escolas infantis. No entanto, o número de alunos dessas escolas vem caindo aceleradamente, o que apenas piora o déficit.
Dados levantados pelo Inep a pedido do jornal Estado, mostram que em apenas cinco anos as escolas de magistério perderam 155,7 mil alunos, uma queda de quase 45%. Em 2004, eram 350,2 mil. Em 2009, 194,5 mil.
Em algumas unidades da Federação, como Distrito Federal, Rondônia, Roraima, Espírito Santo, Mato Grosso e Acre, já não existem alunos em escolas de magistério. 

Apesar de um aumento relativo na formação de pedagogos, o déficit de professores em todos os níveis além da educação básica ultrapassa os 200 mil docentes. 

De acordo com informações do estudo do Inep, existem hoje no País 1.832.953 crianças de 4 e 5 anos fora da escola. Até dois anos atrás, a educação primária obrigatória era apenas de 7 a 14 anos - o ensino fundamental. 

Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou essa faixa para incluir a educação infantil e o ensino médio.  

Mas se os professores que possuem nível superior são relegados a segundo plano pelos governos federal, estaduais e municipais, quem “vai perder tempo” indo para uma Escola de Magistério?

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