quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Novo adiamento da Coronavac pode alimentar teorias da conspiração, alertam cientistas

Novo adiamento da Coronavac pode alimentar teorias da conspiração, alertam cientistas
Foto: Reprodução

Do - Bahia Notícias - Após o governo de São Paulo não anunciar a eficácia da vacina Coronavac, pesquisadores se preocupam com o ruído que a falta de informações claras sobre o assunto pode causar para a população.

Os cientistas reafirmam, contudo, a segurança da vacina e a seriedade dos procedimentos de pesquisa envolvidos.

O governo João Doria havia prometido a divulgação da eficácia da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, nesta quarta-feira (23). Ao invés disso, foi divulgado, em entrevistas coletiva, somente que a vacina "atingiu o limiar" necessário preconizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Basicamente, isso significa que a Coronavac tem, no mínimo, uma eficácia de 50%.

Mesmo com a falta de dados, os representantes do governo paulista e o próprio governador João Doria (PSDB) inflaram o peso do anúncio genérico. Em seu Twitter, retornando de uma viagem a Miami onde tiraria curtas férias, Doria postou: "Dia histórico para a ciência brasileira".

Segundo Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas e membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), o novo adiamento dos dados -frustrante para todos, população e envolvidos no processo - pode ser resultado de uma possível diferença entre as eficácias encontradas em diferentes países, o que levaria a necessidade de rever os dados.

O tempo a mais poderia ser uma forma de evitar algo semelhante ao que ocorreu com o anúncio da vacina de Oxford/AstraZeneca. Erros no procedimento de pesquisa levaram a aplicações menores do imunizante e a dados discrepantes de eficácia, que foi apresentada como uma média de 70%, com determinados grupos com proteção de 62% e outros com 90%.

"A comunidade científica não gostou dessa publicação", disse Richtmann.

A especialista afirma que, de toda forma, mesmo limiar da eficácia (50%) já teria um impacto no enfrentamento da pandemia do Sars-CoV-2. "Se vier, 50%, 60%, 70% ou 80%, a vacina é o que temos de melhor neste momento para começar a reduzir a carga da doença."

Richtmann ainda lembrou que a Sinopharm, que produz vacina contra a Covid-19 com tecnologia semelhante à Sinovac --vírus inativado-- afirmou no começo de dezembro ter observado eficácia de 86%. Isso, porém, não significa que a Coronavac seguirá o mesmo padrão.

Independentemente do motivo do novo adiamento, uma das preocupações é o efeito de desconfiança na população que o ruído provocado nesta quarta pode causar.

"O grande erro é marcar uma data para entrega. Você só deveria marcar uma data quando estivesse tudo pronto", diz Márcio Bittencourt, mestre em saúde publica pela Universidade Harvard e médico do Hospital Universitário da USP.

Bittencourt diz que a comunicação incompleta pode passar a impressão de falta de transparência e minar a confiança da população. "Se digo que sei o resultado, mas não posso mostrar, a impressão que dá é que eu não posso mostrar porque não é tão bom assim. O leigo vai pensar: 'se fosse bom ele poderia me dizer'."

A situação se torna mais delicada por se tratar de uma vacina já altamente politizada, em especial pela ação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já chegou a comemorar uma interrupção dos testes com a Coronavac após o suicídio de um voluntário --além de frequentemente alardear informações falsas sobre supostos efeitos colaterais da vacina, jamais registrados.

"Isso é exatamente o que o Butantan não precisava, porque a vacina deles já está sofrendo com teorias conspiratórias desde o começo", afirma Natália Pasternak, doutora em microbiologia pela USP e presidente do IQC (Instituto Questão de Ciência).

O que Pasternak diz pode ser visto em pesquisa Datafolha recente. Questionados se tomariam uma vacina produzida na China, cerca de 50% da população disse que não.

Segundo a presidente do IQC, a população pode ler os adiamentos como discurso desonestos. "Por mais que a gente, na ciência, tenha compreensão do processo e entenda que isso não quer dizer que a vacina é ruim, isso dá margem para todo tipo de especulação e teoria da conspiração."

Diante da preocupação que o movimento antivacinas causa, a ausência de informações, "o que também é uma informação", preocupa Bittencourt. "Esse é o espaço de que as pessoas que querem minar essa estratégia precisam para dizer que não funciona, para inventar número", diz. "Você dá armas para quem quer criticar de forma não honesta."

Pasternak diz que vai sobrar para comunicadores, jornalistas e divulgadores científicos, reparar o problema. "Vamos ter que lidar com a incompetência do governo do estado e do Instituto Butantan de se comunicar com a sociedade de forma honesta e transparente."

As críticas ou preocupações de parte da população têm recaído sobre a velocidade com a qual as vacinas foram produzidas e supostos efeitos colaterais.

Quanto a isso, Richtmann tranquiliza as pessoas: "Que a vacina é segura, disso tenho certeza".

Resta saber o quanto de proteção ela proporcionará.

Fiéis agradecem e fazem pedidos para 2021 na Missa do Galo; veja imagens

 Tomando cuidados para evitar a disseminação da covid-19, cerca de 320 fiéis foram celebrar o Natal na Catedral Metropolitana de Brasília



Do - correiobraziliense.com.br Em tom de gratidão e esperança, cerca de 320 fiéis compareceram, na noite desta quinta-feira (24/12) à tradicional Missa do Galo, na Catedral Metropolitana de Brasília. Seguindo as medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus, a missa teve início às 20h e foi celebrada pelo arcebispo da arquidiocese, Dom Paulo César.

Segundo o bispo, a Missa do Galo teve um tom especial este ano. “Em meio a tantas tristezas que a pandemia trouxe, tiramos a noite para celebrar o nascimento de Jesus. As pessoas trazem dentro de si desilusão e tristezas, mas a data nos lembra que não estamos sozinhos”.

“O Natal fala muito sobre luz e alegria e é sentimento que queremos transmitir hoje. Queremos que a fé traga esperança neste momento difícil da história”, completa Dom Paulo César.

Tradição



Durante a missa, os fiéis entoaram hinos e preces a Deus. Isadora Marques, 28 anos, é católica desde que nasceu e nunca deixou de ir à Missa do Galo. E este ano não foi diferente. A moradora da Asa Sul chegou cedo para garantir um lugar no templo.

“Estava esperando muito por esta missa, pois é um momento que Jesus nasce no coração de todos e traz a esperança do novo”, afirma.

Para ela, o sentimento é importante, principalmente em meio a pandemia de covid-19. “Espero que este sentimento de renovação possa se estender para Brasília e para todo o mundo e que o ano que vem seja diferente”, conclui Isadora.

Ano novo

Até 31 de dezembro, a catedral seguirá realizando missas. No último dia do ano, porém, haverá uma programação especial. Às 16h está prevista uma celebração de gratidão e, às 20h, a última missa do ano.

Por causa da pandemia, o local, que antes recebia cerca de 1.200 pessoas, só poderá comportar até 320 fiéis. Por isso, é recomendado que as pessoas se programem e cheguem cedo.

O tempo e o mal

 O tempo vai passando e para muita gente que vai ficando na história. Tudo muda. Tudo se transforma.  Muitos acham que a transformação em consequência tecnológica é normal. Porém para outros, essa transformação abala o emocional do ser humano visando o bem ou o mal. O mal do “ter” e não do “ser” sempre se afinando em cada década que passa. Este “ser humano” vai perdendo aos poucos a sensibilidade, os sentimentos pela ganância do poder, o do fazer concentração de renda, passando por cima de todos os seus semelhantes, como se o mundo fosse só dele.

A outra, é a do ser que só quer “ser” e não a do “ter”. Um ser humano generoso de sentimentos e sensibilizes largas e, que se preocupa com o futuro de cada semelhante, para que ele seja feliz igual a ele próprio. E quando isso não acontece, no período do tempo de vida que Deus lhe dá, ele morre pelos outros.  Vendo isso, eis que, chega a Pandemia e esses seres da transformação do “ter” continuam frios e desumanos, para eles não está acontecendo nada; mesmo com milhares de seres humanos morrendo precocemente, devido a um vírus letal que ganhou o mundo! Fruto da própria ação desse “povo máquina”...

 Enquanto os seres do “ser” aumenta, reforça a sua sensibilidade e sentimentos rogando a Deus, que dê um basta em tudo isso.  Até parece que neste momento, mesmo com o Sol, a Lua e as estrelas brilhando no infinito azul, o mal e o bem estão empatados, judiando o Planeta Terra. Vamos parar por ai! Tenho dito.

 

Joselito dos Reis

Poeta e jornalista    

 

 

Brasil proíbe voos procedentes do Reino Unido e Irlanda do Norte

 

Norma restringe ainda a entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade por rodovias e outros meios terrestres ou transporte aquaviário (Foto: Reprodução/YouTube)
Pedro Peduzzi
Agência Brasil

Portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem (23) proíbe, em caráter temporário, a entrada no país de voos com origem ou passagem pelo Reino Unido e Irlanda do Norte. A portaria restringe, também, a entrada de estrangeiros por fronteiras terrestres e aquaviárias.

A medida foi adotada após ter sido identificada nesses países uma variante do novo coronavírus (covid-19) que, segundo especialistas, teria uma capacidade de transmissão superior à das versões até então conhecidas.

Assinada por três ministérios, da Saúde, Justiça e Segurança Pública e Casa Civil, a portaria suspende a autorização de embarque para o Brasil “de viajante estrangeiro, procedente ou com passagem” por esses países nos últimos 14 dias.

As restrições não se aplicam a brasileiro nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório.

A portaria detalha, ainda, as situações em que o transporte de cargas é autorizado, bem como as restrições e exceções às quais estrangeiros vindos via terrestre e aquática estão sujeitos.

“Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do Brasil com autorização da Polícia Federal”, estabelece a portaria. Nesse caso, ainda segundo a portaria, o estrangeiro deverá dirigir-se diretamente ao aeroporto e ter em mãos uma demanda oficial da embaixada ou do consulado do país de residência, além de apresentar os bilhetes aéreos correspondentes.

Do - jornaldamidia.com.br

México, Chile e Costa Rica iniciam vacinação contra Covid-19



Duas enfermeiras foram as primeiras a receber a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech no México e no Chile, os primeiros da América Latina com a imunização. Horas depois, a Costa Rica também iniciou o processo na véspera de Natal, vacinando dois idosos. Com doses da Sputnik V recebidas nesta quinta, a Argentina deve iniciar aplicações nos próximos dias.

MENSAGEM DE FINAL DE ANO DE AUGUSTO CASTRO PREFEITO DIPLOMADO DE ITABUNA

A sua posse acontecerá no próximo dia 01, às 14h, no Teatro Municipal Candinha Doria. Devido à Pandemia o acesso ao recinto será limitado. Mas, a população, com os devidos cuidados  contra a Covid-19, pode recepcionar o novo prefeito na área livre do teatro. Sucesso a todos que formaram o novo governo, para o bem da nossa comunidade. 

Caged confirma que “pandemia Dilma” foi pior para os empregos que a covid

 

Enquanto o Brasil já está com 227 mil vagas formais a mais que 2019, a "pandemia Dilma" nos custou 2,86 milhões de empregos



Do - Diário do Poder - As contratações recordes em novembro fizeram o mercado superar as perdas de vagas formais durante a pandemia e o Brasil já tem 227 mil vagas formais criadas em 2020, segundo dados do Caged. A previsão no governo é que a alta continue em dezembro e o ano feche com algo em torno de 500 mil empregos criados. Em conversas reservadas, a equipe econômica lembra o quão grave foi a “pandemia Dilma”, entre 2015 e 2016, quando o Brasil perdeu 2,86 milhões de vagas formais. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Novembro foi o 5° mês seguido de alta na criação de empregos, mas as 414 mil novas vagas são menos da metade das perdas de abril.

A pandemia Dilma custou 1,54 milhão de empregos e queda de 3,5% do PIB em 2015 e 1,32 milhão de empregos e -3,3% no PIB em 2016.

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