Brilharam como nunca
Os astros celestes
Os pássaros os animais
Cantaram incessantemente de alegria
Os homens de bem se sentiram sagrados
Com arrépios na matéria e na alma...
Enquanto os maus, nada sentiram
- Na inveja Lhe sacrificaram...
Chegou Jesus para nos salvar!
Contendo as dores, a ignorância e a humilhação...
Ensinou-nos o caminho de Deus
Foi sacrificado, torturado e cravejado numa cruz
Mesmo assim partiu perdoando
Deixou-nos a Sua Luz
Prometendo retornar um dia...
Hoje é Natal!
Nasceu Jesus!
Tudo é brilho que reluz no espírito Santo
Na história de um celeiro em caminho sem destino traçado numa manjedoura em Jerusalém
Nasceu o nosso Salvador
Nasceu o Menino Jesus!
Mas muitos até hoje estão cegos
Surdos e mudos
Não sabendo dividir o pão, ou respeitar o irmão
Para eles, tudo e festa, tudo é ilusão
Não sabendo semear o amor...
Ou conter a lágrima de dor do irmão
Neste cenário nasceu Jesus
Realidade que nos condizem à luz.
Joselito dos Reis
25 de dezembro de 2011.
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O virtual
Essa era de falsidades
Aparências e tecnologia
De impotência e de agonia
De amor virtual!
Onde o bem e mal se
confundem
Se misturam na usura do
poder
Esquecem os sentimentos, a
honra
Ferindo a alma e o
espírito
Eu grito e ninguém me ouve
Estou como um barco à
deriva
Sem tripulação na
tempestiva
Em alto mar, vento a
soprar...
Os sonhos, os sonhos se
foram...
E o poeta com sua dor na
solidão
Hoje de incerteza chora e
implora...
Vivendo essa inversão de
valores.
Joselito dos Reis
05.06.12
Expressaounica.blogspot.com
reislito@gmail.com
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PECADO
Jurei
perante Deus
Amar
uma única vez
No
altar da ilusão e sonhos...
Promessa
que não cumpri
Pequei!
Parti!
O
amor se espatifou!
Sonhos
ficaram para trás...
O
tempo passou tão de pressa...
E
em companhia de outros amores
E
amores... quando dei por fé
Descobri
que não encontrei
A
outra parte de mim!
Sem
rosas e sem jasmins
Como
um castigo cai na armadilha
Da
solidão sem fim...
Realidade
nua e crua da desilusão
Hoje
tragado pelo tempo
Com
meus cabelos grisalhos
E
meus pensamentos mil do passado incerto
Vejo
de perto a eternidade se aproximar...
Mas,
nesta solidão infinita
Na
beleza do Universo
Vivo
adorando as estrelas e a lua
Navego
à deriva neste mar de ilusão...
Tendo
como certeza a morte me separar
De
uma promessa que não cumpri
Mas,
solidário com Deus me conformo.
Pois
não cometi sozinho esse pecado!
Joselito dos Reis
EXPRESSAOUNICA.BLOGSPOT.COM
REILSITO@HOTMAIL.COM
05.09.11