terça-feira, 27 de junho de 2023

Editorial: Itabuna uma Cidade descartável

 Editorial

Cidade descartável 

urante os 64 anos que residimos na cidade de Itabuna, comparando esta metrópole com muitas outras, nunca vimos tanta instabilidade e descartabilidade. O município tem de tudo para crescer, ser grande, mas seus governantes, nunca optaram neste caminho, com aquiescência de uma população que nunca aprendeu a votar nos candidatos da terra, visando uma bancada forte.

Por exemplo tivemos uma grande economia; a economia do cacau, a maior do Estado, mas os cacauicultores, devido ao luxo exacerbado, exibicionismo, vaidade, não pensaram no amanhã, não entrando no campo tecnológico, jogaram tudo fora!

Os coronéis do cacau, como eram conhecidos, na época, anos 30, aos 90, viviam esbanjando!  Até que chegou a praga exterminadora “a vassoura de bruxa”, devido a questões políticas -  conforme processo arquivado -, e a principal economia acabou de vez.

Tudo isso, cegos pela ganância, se esqueceram do Instituto de Cacau da Bahia (ICB); Conselho Nacional dos Produtores do Cacau (CNPC) e da própria Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), órgão esses, governamentais que defendiam a lavoura, mas deixando a desejar, por falta de liderança desta terra. Faltou garra do povo grapiúna, que entregou tudo de mão beijada.

Itabuna, reflexo de tudo isso, passou a viver de prestação de serviços e comércio, “a duras penas”, o que acontece até os dias de hoje. Também por falta de repristinações fortes de suas entidades representativas, como a Associação Comercial e Empresarial de Itabuna-ACI, completando 115 anos ( dia 14 deste mês) de existências e esta cidade 113 anos (no próximo dia 28 de Julho) de progresso ou não.

Com a queda da economia do cacau, Itabuna poderia muito bem ser transformada, além do comercio e serviços, numa cidade industrializada, ou mesmo, em um centro do Turismo, da Costa do Cacau, principalmente através da história dos próprios coronéis do cacau, narradas pelo seu filho mais ilustre, nascido na Vila de Ferradas, o escritor internacional Jorge Amado.

Para o turismo acontecer, o então e saudoso, prefeito Fernando Gomes deixou sem oficializar:  “o Carnaval Antecipado, o Primeiro Carnaval do Brasil”; o segundo o São João, ou o Ita-Pedro. Eventos que já são marcas e, que, através da Câmara Municipal poderiam ser oficializados, antecipando ou prorrogando, inserindo-os, no Calendário Turístico Nacional. Com os festejos juninos tendo uma extensão na terra do escritor Jorge Amado, no Bairro de Ferradas, onde já ficou provado que os eventos por lá, deram certos.

Vamos oficializar as nossas marcas, no calendário nacional e internacional e atrair renda e emprego para Itabuna.  Vamos levar a sério! Não podemos andar sempre com “a cuia na mão!” Vamos deixar de ser uma cidade descartável.

Vamos começar o turismo por aqui:
População do Bairro da Conmceição  e de Itabuna pedem reforma urgentes da Ponte Lacerda, que já vai completar 100 anos e da Passarela Vereador Carlito do Sarinha  (Ilha do Jeque), que está completando 6 anos.  

Muita gente está questionando que a passarela é a unica do Brasil, que não tem cobertura!. Para quem não sabe, na epoca, o prferito Fernando Gomes não a cobriu, porque - segundo ele - se transformada  em casa de moradores de rua, vândalos e drogados... Se cobrir tem que colocar quatro GSM, dois na entrada e dois na saida,   


     

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