quinta-feira, 30 de julho de 2020

Comissão de Saúde discute situação de Itabuna na epidemia de coronavírus

O alto número de infectados pela Covid-19, que coloca Itabuna como terceiro município da Bahia; a falta de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intentiva); a crise que mantém o comércio de portas fechadas e o consequente desemprego. Estes assuntos acabaram sendo focos durante reunião extraordinária de Comissões Técnicas da Câmara de Itabuna, na tarde de quarta-feira.

O presidente da Comissão de Saúde Pública, Saneamento Básico, Seguridade, Previdência e Assistência Social, Enderson Guinho (Cidadania), relatou sobre os casos de pacientes que precisaram ser transferidos do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães para outros municípios, devido à falta de medicamentos para intubação, e a demora para habilitação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Adiantou que a crise enfrentada pelo município, bem como a busca de soluções, deverá ser debatida pela referida comissão.

Vereadores como Babá Cearense (PSL), Jairo Araújo (PCdoB) e Júnior Brandão (Rede) também destacaram o quanto é urgente chegar aos responsáveis pela situação relativa às UTIs e à falta de leitos. “Quem habilita esses leitos em todo o Brasil, inclusive no interior, é o Ministério da Saúde”, frisou Brandão – lembrando a necessidade de provocar as instâncias políticas em todos os níveis e acionar o Ministério Público Estadual e o Federal.

Babá, Jairo e Guinho mencionaram a ausência e/ou ineficiência de um plano estratégico para enfrentamento da pandemia que atingiu proporções tão elevadas em Itabuna. E fizeram coro com os comerciantes, por tanto tempo penalizados com a interrupção das atividades.

Empresas dependeráo de aval 

A série de modificações a constar na atualização da Lei Orgânica do Município de Itabuna (LOMI) contém um artigo (3º, em alteração ao 5º) que deixa clara a “obrigatoriedade de encaminhamento à Casa Legislativa e autorização expressa de qualquer proposta de concessão de serviços ou privatização de empresas públicas”. A observação foi feita na quarta-feira (29) pelo edil Alex Alves de Melo (PTC), durante reunião extraordinária. Ele é relator da proposta pela Comissão Permanente de Urbanismo, Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Públicos, da qual é presidente Enderson Guinho (Cidadania).

Pela Comissão de Saúde Pública, Saneamento Básico, Seguridade, Previdência e Assistência Social, a relatoria da matéria está sob a responsabilidade do vereador Pastor Francisco Edes (Republicanos). Já o parecer na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

Quando for concluída a etapa de análise sobre temas específicos, será votado em plenário o projeto da reestrturação daquela que é o principal dispositivo legal em vigor no município. O trabalho, com a devida assessoria jurídica, teve à frente a seguinte comissão de vereadores: na presidência, Júnior Brandão (Rede); vice-presidente, Enderson Guinho (Cidadania);

 

 


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