sexta-feira, 14 de março de 2014

Gestores participam de formação sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar

O curso abordou diversos aspectos do Pnae, como o atendimento a alunos com necessidades especiais, ficha de saúde, acompanhamento do gestor escolar, chegada dos alimentos, preparo e oferta, materiais a serem expostos nas unidades educacionais, prestação de contas e estrutura física da cozinha escolar.
A Secretaria Municipal de Educação (Seduc), por meio do Setor de Alimentação Escolar, promoveu na manhã desta sexta-feira (14), na Associação Comercial de Ilhéus (ACI), formação voltada aos gestores escolares do município. Ministrado pela nutricionista da Seduc, Pollyanna Costa, o curso orienta diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos sobre os diversos aspectos da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae. Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Pnae contribui para o desenvolvimento, aprendizagem, rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, pela alimentação escolar e  ações de educação alimentar e nutricional.

Pollyanna Costa enfatizou que o Pnae, popularmente conhecido como merenda escolar, consiste na transferência de recursos financeiros aos estados, Distrito Federal e aos municípios, com a finalidade de suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. “É importante destacar que o programa possui caráter suplementar, uma vez que estados e municípios podem promover as complementações financeiras que entenderem necessárias”, acrescenta a nutricionista.
A nutricionista também destacou a responsabilidade dos gestores escolares que realizam um importante trabalho de base com as crianças e adolescentes. “O estímulo a uma alimentação saudável precisa ser pauta permanente nas escolas”, afirmou, salientando que o cardápio servido diariamente nas unidades municipais de Ilhéus atende as recomendações do governo federal, que levam em consideração o valor nutricional da merenda escolar.
Segundo a profissional, o cardápio, que alterna lanche e almoço, foi construído a partir da preocupação com a taxa de lipídios, proteínas, carboidratos, vitaminas e sais minerais. “Tudo para que o estudante tenha, no seu dia-a-dia, uma alimentação saudável e nutritiva, capaz de contribuir para a melhor aprendizagem possível”. A merenda escolar inclui pães, frutas, aveia, iogurtes, biscoitos, arroz, feijão, carne, frango, legumes e verduras.
Desafios - Durante o curso, Pollyanna Costa solicitou que os gestores escolares fizessem um breve relato dos principais desafios enfrentados por cada unidade escolar, visando a uma melhor execução do Pnae. “Em virtude da descentralização da gestão, a merenda é entregue diretamente nas escolas. A princípio, trata-se de uma decisão que confere maior agilidade ao processo, porém temos encontrado algumas dificuldades, como o prazo de entrega dos alimentos, uma vez que possuímos, entre outros problemas, uma zona rural bastante dispersa”.
A formação ministrada na manhã desta sexta-feira (14) abordou inúmeros tópicos ligados ao tema, como principais objetivos do Pnae, alunos com necessidades especiais, ficha de saúde dos alunos, o Pnae e sua execução, acompanhamento do gestor escolar (chegada dos alimentos, preparo e oferta), materiais a serem expostos nas unidades educacionais, prestação de contas do Pnae e estrutura física da cozinha escolar.
Pnae – Implantado em 1955, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) beneficia alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos), matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos.
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), além do FNDE, Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público. O orçamento do Programa para 2014 é de R$ 3,5 bilhões, e visa beneficiar 43 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Com a Lei nº 11.947, 30% desse valor – R$ 1,05 bilhão – deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento sustentável das comunidades.
 Da Secretaria de Comunicação Social – Secom-Ilhéus, 14.03.14

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja responsável

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

União de esforços de segurança em Ilhéus

Autoridades unem esforços para fortalecer segurança no comércio de Ilhéus Parceria entre Polícia Militar, Prefeitura, CDL e Associação Comer...