Uma promoção da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste – Fundação Bahia, Embrapa Soja e da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia – Aiba, pela 13ª edição São Desidério sediou a Passarela da Soja. O maior evento baiano da soja foi realizado no sábado, 12 na Fazenda Maria Gabriela, no distrito de Roda Velha. Entre estudantes, agrônomos, agricultores e autoridades, o dia de campo contou com a participação de cerca de 1200 pessoas, segundo a organização.
Quatro palestrantes participaram dos estandes e explanaram sobre temáticas voltadas à cultura da soja, a exemplo do melhoramento genético. Na área onde o evento foi realizado foram cultivados cinco hectares com novas variedades desenvolvidas pela Fundação BA. “São Desidério por ser o maior produtor de grãos do Norte/Nordeste sedia mais uma vez a Passarela da Soja. Uma iniciativa de grande importância para os produtores porque é onde podem conferir a apresentação de novidades, variedades resistentes às pragas e que aumentam a produtividade”, destacou o prefeito Zito Barbosa.
Adaptadas para a realidade da região, as variedades tem tido aprovação dos produtores, que anteriormente trabalhavam com duas variedades. De acordo com o presidente da Fundação Bahia Amauri Stracci a Passarela é uma forma de prestação de contas aos produtores. “A pesquisa tem um processo lento, os produtores trabalhavam com duas variedades e nesse dia de campo apresentamos mais três variedades, uma dessas três é transgênica. No próximo ano pretendemos apresentar outras quatro variedades. A região ainda é carente por isso tem muita adesão das variedades apresentadas. São exclusivas para o nosso sistema”, salientou Stracci.
Pioneirismo - É na propriedade de Célio Zution que há cinco anos o evento é realizado. Ele veio para a região oeste em 1983 a procura de terras produtivas e baratas, hoje produz soja, algodão, milho e café. “São terras planas que têm que ser preparadas para o plantio e hoje posso dizer sem medo que a tecnologia aplicada na região é a melhor do Brasil. Participo deste evento desde a primeira edição e vejo nessa a oportunidade de conhecer variedades produzidas para o melhoramento da produção, tanto no que se refere à quantidade, peso, grãos mais suscetíveis a doenças fúngica e com isso já pensar em expectativa de aumento da área plantada. É um trabalho bem visto pelo agricultores”.
Por Ana Lúcia Souza
Fotos: Jackeline Bispo
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