Os moradores estão vivendo tempos difíceis, ficando até três dias sem água potável nas torneiras, e quando o precioso líquido chega, não tem força para subir nos tanques, obrigando as pessoas a estocarem água precariamente para suas necessidades primárias.
Quem está se dando bem são os fornecedores de água mineral, pois a população está sendo obrigado a comprar botijões de 20 litros até para lavar pratos.
Os demais comerciantes, ao contrário, estão vendo suas vendas caírem drasticamente neste período, uma vez que a maioria dos turistas ou já abandonou ou está abandonando a pequena vila.
Um exemplo disso é no Loteamento Manoel Ferreira de Almeida, centro de Serra Grande, onde existem muitas casas de veraneio, e onde a maioria das famílias, tradicionalmente passa todo o mês de janeiro, mas devido à falta de água já anteciparam o retorno às suas cidades de origem.
Como no local não existe nenhum escritório da Embasa (dizem que há um funcionário, mas só os mais sortudos conseguem encontrá-lo) as explicações para o problema são os mais diversos. Na verdade simples boatos.
Os moradores que alugam suas casas para veraneio estão tendo enormes prejuízos e há muita oferta de casas para o feriado de Carnaval, sem que haja interessados, uma vez que a notícia de que a Embasa não está fornecendo água potável para Serra Grande, provocou uma corrida para Itacaré, e até para o Sargi, que fica na Vila de Serra Grande, e é o único local onde a água está sendo fornecida em quantidade e regularidade.
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