quarta-feira, 12 de novembro de 2025

ROTA DO MONOPÓLIO

Em ROTA de colisão...

Kiko de Assis

Os usuários do transporte público seguem enfrentando, dia após dia, um verdadeiro teste de paciência com os serviços prestados pela Rota Transportes, empresa que detém o monopólio; responsável por diversas linhas urbanas e intermunicipais no Sul da Bahia. A promessa de um transporte moderno, confortável e eficiente há muito tempo ficou apenas no discurso. Na prática, o que se vê é atraso, descaso e um profundo desrespeito com quem depende do ônibus para ir ao trabalho, estudar ou realizar deslocamentos básicos do cotidiano. As reclamações são inúmeras e antigas: atrasos constantes, superlotação, veículos sujos, ar-condicionado quebrado e um Wi-Fi que nunca funcionou,alem da falta de sanitários nas agências. Para muitos passageiros, viajar nos ônibus da Rota é sinônimo de desconforto e indignação. “Muitos veículos circulam com o ar-condicionado quebrado, o que torna a viagem insuportável, já que os ônibus não possuem janelas corrediças. Além disso, os horários divulgados raramente são cumpridos. Quem depende desse transporte vive uma rotina de incerteza e frustração”, relatou um usuário. “Pagamos caro e não temos o mínimo de conforto ou pontualidade. É um desrespeito com a população!”, reforçou outro passageiro indignado. Apesar das inúmeras queixas, a empresa parece ignorar o clamor dos passageiros, que há anos convivem com o mesmo cenário de negligência. Nenhuma melhoria significativa foi notada, e os problemas se repetem como se fossem parte da rotina normal do serviço. A indignação cresce não apenas contra a Rota Transportes, mas também contra os órgãos responsáveis pela fiscalização e regulação, como a AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia). “Por várias vezes liguei para a ouvidoria e para a AGERBA e não tive retorno algum. Parece que o cidadão fala com as paredes”, afirmou outro passageiro. A ausência de resposta das autoridades e a falta de ação efetiva reforçam a sensação de abandono. O que deveria ser um serviço público essencial acaba se transformando em um fardo diário para milhares de baianos. Enquanto isso, a Rota Transportes segue operando em ritmo próprio, sem prestar contas à população e sem demonstrar compromisso real com a qualidade do transporte. A impressão que fica diante da inércia dos poderes, o governo do estado e prefeitos regionais,  é que o “jogo” é combinado...

Kiko de Assis;Arquiteto & Urbanista -Produtor Cultural e Assessor de Imprensa...

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