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De acordo com fontes ligadas à direção da EMASA, uma reunião realizada no início da manhã tratou da proposta apresentada pela EMBASA para reassumir os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Itabuna. A iniciativa reacende um antigo debate sobre o modelo de gestão ideal para o saneamento básico no município.
A proposta da EMBASA, segundo apurado, prevê a incorporação da estrutura atual da EMASA, mantendo o quadro funcional e garantindo a continuidade dos serviços. A medida, no entanto, divide opiniões entre moradores, servidores e lideranças políticas locais.
Enquanto parte da população defende o retorno à administração estadual, argumentando que a EMBASA possui maior estrutura técnica e financeira para investir no sistema, outro grupo teme a perda da autonomia municipal e eventuais mudanças nas tarifas e políticas de atendimento.
A EMASA foi criada em 1989, quando o município de Itabuna decidiu desmembrar-se da EMBASA, com o objetivo de gerir de forma independente os serviços de saneamento. Desde então, a empresa enfrentou períodos de avanços e dificuldades, especialmente em momentos de crise hídrica e de limitações orçamentárias.
Até o momento, a Prefeitura de Itabuna e o Governo do Estado da Bahia não se pronunciaram oficialmente sobre os detalhes do acordo. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas nos próximos dias, esclarecendo os termos da proposta e o cronograma de transição.
O tema promete gerar intenso debate público, uma vez que o saneamento básico é considerado um dos pilares para o desenvolvimento urbano e para a qualidade de vida da população itabunense.

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