* Por Joselito dos Reis
A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA) foi criada em Agosto de 1989, por decreto do Executivo, prefeito Fernando Gomes quando houve o desmembramento da EMBASA-Empresa Baiana de Águas e Saneamento, que, à época, não atendia de forma satisfatória as necessidades da população itabunense. O então presidente da estatal baiana, Sebastião Azeredo, teve papel fundamental para que a EMASA se tornasse realidade.
Entretanto, ao longo dos anos, a Empresa Nunicipal não conseguiu cumprir seu papel como deveria. Vítima do sucateamento político, passou a conviver com desvios de recursos, ingerência administrativa e se transformou em um verdadeiro cabide de empregos, comprometendo a qualidade dos serviços prestados.
É nesse contexto que surge a polêmica da privatização. Para muitos, como eu, a iniciativa privada pode representar uma nova era de progresso. Uma gestão profissionalizada, sem a participação de grupos politico, de partido A ou B. E, só com um unico sentido de oferecer serviços de mais qualidade, sem os vícios do jogo político que tanto prejudicaram a EMASA S/A e, vem prejudicando a população do municipio.
A cidade precisa de soluções eficientes. Se a privatização for conduzida com responsabilidade, fiscalizada de perto e com contratos claros, acredito que a população será a principal beneficiada.
Essa é a minha opinião sobre a polêmica que hoje movimenta a vida de Itabuna. Mesmo sabendo, que o tentáculo da política/partidária estará sempre participando e presente dentro dessas transações de desrespeito a uma população, que clama por justiça, inclusive, os funcionários que não podem ser refens do "deus dara!".
**Joselito dos Reis, poeta, jornalista e ex-coordenador de comunicação da Empresa. (2005/2008 e 2009/2012).

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