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| Bruno Reis afirmou que Rui Costa é o maior especialista nas áreas de oxigênio, de respirador e de falta de ar da Bahia- Foto: Valter Pontes/Secom/PMS |
Em conversa com a imprensa nesta terça-feira (17), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) respondeu ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). No final da última semana, o ex-governador da Bahia criticou o atual chefe do Executivo municipal pela morte de Adinailza Souza, de 42 anos, por falta de oxigênio na UPA de Pau Miúdo, em Salvador, e afirmou que Bruno não teria se importado por não ser sua mãe.
“Eu não precisei, mas se minha gestão precisar de algum conselho na área de oxigênio, de respirador e de falta de ar, pode ter certeza que eu vou recorrer a ele. Porque ele é o maior especialista nessa área da Bahia. Deu um rombo nos cofres públicos de R$ 53 milhões, dinheiro que até agora não foi devolvido”, rebateu Bruno. “A mãe é algo sagrado, minha mãe está no céu, não pode nem se defender”, completou.
Reportagem do jornal Tribuna revela nesta terça-feira que em 2020, durante a pandemia de Covid-19, o então governador Rui Costa, que também presidia o Consórcio Nordeste, autorizou a compra de 300 respiradores de uma empresa sem experiência no ramo, com o objetivo de importar os equipamentos da China, pagando antecipadamente R$ 48 milhões. No entanto, os aparelhos nunca foram entregues.
O caso da UPA de Pau Miúdo mencionado por Rui ocorreu na última terça-feira (11). Segundo os familiares, Adinailza chegou à unidade por volta das 17h20 com uma crise de falta de ar. Por ser asmática, ela precisava de um cilindro de oxigênio. Em um vídeo gravado, a assistente social e o médico plantonista são chamados, mas ninguém aparece para atendê-la até aquele momento. Os parentes alegam que ela só foi atendida três horas depois de chegar ao local.
Bruno Reis negou qualquer falha no atendimento da unidade de saúde.
“Nós demos todo apoio desde a chegada da pessoa na UPA. Os vídeos estão aí e comprovam. Teve todo o atendimento. Infelizmente a gente lamenta, sente a perda de uma vida”, finalizou o prefeito.
Em coletiva de imprensa, Bruno também foi questionado sobre a promessa de entrega da Escola Municipal do Curralinho, no bairro do Stiep, que atenderia crianças com autismo e estava prevista para 2023, mas não foi concluída. Ele explicou que a obra segue em trâmite e está sendo relicitada após enfrentar problemas logísticos.
“Estive lá ontem, no santuário, e essa escola conta com recursos federais e municipais. O terreno foi doado à AMA [Associação dos Amigos dos Autistas], mas apresentava uma topografia irregular, exigindo a utilização de um aditivo de 25% no orçamento para refazer a fundação. No entanto, a legislação não permite um acréscimo superior a esse percentual. Assim, tivemos que cancelar o contrato e relicitar a obra, que será concluída e atenderá mil crianças no espectro autista”, disse Bruno.
A escola recebeu recursos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os quais financiaram grande parte do projeto. No entanto, mudanças e imprevistos logísticos causaram considerável atraso na entrega. Mesmo assim, o prefeito garantiu que a obra será finalizada. (Fonte: ribuna)
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