O Coordenador de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Roberto Góes, informou que Itabuna deixou de ser contemplado com um veículo utilitário tipo L200 para o combate ao mosquito Aedes aegypti, porque o indicie de infestação predial no município está abaixo dos critérios exigidos pelo Ministério da Saúde, que é de 10% e o último Levantamento Rápido de Infestação Predial – Lira, registrou um índice de 8,3%.
Por um lado Roberto comemora a queda
no índice de infestação, o que segundo ele, mostra que o trabalho dos agentes
de endemia em campo no controle e combate do mosquito vem tendo resultados
satisfatórios. “Mas, por outro lado, o município deixa de contar com um
importante instrumento de trabalho que permite agilizar ainda mais a ação dos
agentes de endemias em nossa cidade”, lamenta o coordenador.
Roberto disse que já contava com a
vinda do veículo que está sendo repassado aos municípios com alto índice de
infestação, mas não contava com a nova resolução do MS, por meio da portaria n°
476 que alteou os critérios para a doação que exclui o município
Novos agentes de endemias
A coordenação de Combate às Endemias
da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu novo reforço com a posse de 16
novos agentes de endemias, que se juntarão aos outros 180 já existentes, para o
trabalho de controle e combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue,
chikungunia e zika vírus, em Itabuna.
Os novos servidores foram contratados
pelo Processo Seletivo realizado pela Prefeitura de Itabuna em 2016 e já
iniciariam o trabalho com um treinamento em campo, sob o comando do coordenador
de combate à endemias da SMS, Roberto Góes.
Ele explicou que além de orientação teórica os novos agentes aprendem na pratica a forma de controle e combate ao
mosquito, seguindo o Manual Nacional de Normas Técnicas de combate ao vetor das
arboviroses.
Segundo Roberto, o manual traz
importantes fórmulas para combater o mosquito e, principalmente, como
reconhecer, geograficamente, locais de possíveis focos, o tratamento e sua
eliminação, em terrenos baldios, por exemplo. “Além disso, eles também recebem
treinamento para orientar e ensinar a comunidade a acabar com focos e mosquitos
dentro de casa”, disse Roberto, destacando ainda, que as famílias podem e devem
ajudar no trabalho de controle do mosquito no município.
Ascom
Foto: Divulgação
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