quarta-feira, 22 de maio de 2019

Itabuna deixa de receber veiculo utilitário para combate a dengue


 O Coordenador de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Roberto Góes, informou que Itabuna deixou de ser contemplado com um veículo utilitário tipo L200 para o combate ao mosquito Aedes aegypti, porque o indicie de infestação predial  no município está abaixo dos critérios exigidos pelo Ministério da Saúde, que é de 10% e o último Levantamento Rápido de Infestação Predial – Lira, registrou um índice de 8,3%.

Por um lado Roberto comemora a queda no índice de infestação, o que segundo ele, mostra que o trabalho dos agentes de endemia em campo no controle e combate do mosquito vem tendo resultados satisfatórios. “Mas, por outro lado, o município deixa de contar com um importante instrumento de trabalho que permite agilizar ainda mais a ação dos agentes de endemias em nossa cidade”, lamenta o coordenador.    

Roberto disse que já contava com a vinda do veículo que está sendo repassado aos municípios com alto índice de infestação, mas não contava com a nova resolução do MS, por meio da portaria n° 476 que alteou os critérios para a doação que exclui o município


Novos agentes de endemias


A coordenação de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu novo reforço com a posse de 16 novos agentes de endemias, que se juntarão aos outros 180 já existentes, para o trabalho de controle e combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunia e zika vírus, em Itabuna.

Os novos servidores foram contratados pelo Processo Seletivo realizado pela Prefeitura de Itabuna em 2016 e já iniciariam o trabalho com um treinamento em campo, sob o comando do coordenador de combate à endemias da SMS, Roberto Góes.  Ele explicou que além de orientação teórica os novos agentes aprendem  na pratica a forma de controle e combate ao mosquito, seguindo o Manual Nacional de Normas Técnicas de combate ao vetor das arboviroses.

Segundo Roberto, o manual traz importantes fórmulas para combater o mosquito e, principalmente, como reconhecer, geograficamente, locais de possíveis focos, o tratamento e sua eliminação, em terrenos baldios, por exemplo. “Além disso, eles também recebem treinamento para orientar e ensinar a comunidade a acabar com focos e mosquitos dentro de casa”, disse Roberto, destacando ainda, que as famílias podem e devem ajudar no trabalho de controle do mosquito no município.
Ascom
Foto: Divulgação

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