A comemoração pela passagem do Dia do Motorista (25 de julho)
foi antecipada na Rota Transportes. Na sexta-feira, na sede da empresa, em
Itabuna, a equipe de Recursos Humanos recepcionou motoristas e cobradores, no
início da jornada de trabalho, com um café da manhã, servido em um toldo
aramado em frente ao prédio. Houve distribuição de brindes aos participantes
das brincadeiras, como camisas comemorativas, sacolas e kit de saúde bucal,
além de um “nécessaire” para guardar objetos pessoais.
O evento contou com a participação da equipe de Promoção
Social do Sest/Senat, sob a coordenação de Petruska Barreto Ferraz, na
realização de jogos recreativos, auxiliada por Miguel Nascimento, promotor de
Esporte e Lazer, e a instrutora de Esportes, Jully Oliveira. Os jogos
proporcionaram a interação entre os rodoviários com jogo do caça-palavras, jogo
do lança pneu ou motorista maluco, macaco cego, circuito equilíbrio e concurso
de embaixadinhas.
Em seguida, uma missa em ação de graças foi celebrada pelo
padre Acácio Alves, da Paróquia Santa Inês, auxiliado pelo motorista André dos
Reis, com participação do Grupo Ministério Canto de Paz, da Paróquia Santo
Antonio. A celebração católica contou com a presença dos diretores da Rota
Transportes, Elaine e Paulo Carletto, do gerente operacional, Jônatas Amorim,
do coordenador comercial, Ícaro Silva, dentre outros gestores . Na homilia, o
Padre Acácio falou um pouco sobre a vida de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas
e dos viajantes, e cujo nome significa aquele que faz o transporte. A missa
finalizou com uma salva de palmas aos motoristas, a Cristo e a Rota
Transportes.
Depoimentos - O motorista Manoel Ribeiro, 47 anos, atua há 21 anos na
empresa. Ele está, há sete anos, fazendo alinha Itabuna/Itacaré. Iniciou no
Grupo Brasileiro, na Expresso Brasileiro, em 2002, e saiu em 2005, ano em que
iniciou na Rota e também não ficou. Para ele, “a Rota é tudo para mim. É uma
empresa que cumpre com os salários corretamente. Às vezes sai até antecipado.
Me dou super bem com todos,” afirmou.
Sandro Gomes, também de 47 anos, exerce a profissão há 23
anos, e completa cinco anos de casa. “Costumo dizer que essa profissão não fui
eu quem escolheu, foi ela que me escolheu. Me sinto privilegiado fazer parte
dela. O que me incomoda no trânsito, é a falta de educação de motoristas,
motociclistas e de informação do próprio pedestre, e o mais grave, a falta de
respeito com o transporte coletivo” disse ele. Sandro também declarou que “a
Rota é uma empresa que educa os profissionais. De 10 anos para cá, mudou o
tratamento dos passageiros, que passaram a ser chamados de clientes.”
Eliezer Cruz tem 44 anos e começou a vida profissional como
motorista de caminhão, na Viação Itapemirim. Há 14 anos, ingressou no Grupo
Brasileiro e está na Rota. Para ele, “ser motorista, eu que vim de roça, é uma
realização, um sonho. É uma profissão que eu gosto, a gente trabalha com vidas
e vida não tem preço. E me orgulho muito disso”, confessou Cruz. Na sua
opinião, as dificuldades nas rodovias, às vezes, se passam em fração de
segundos, em razão de muitos condutores não respeitarem a sinalização e
efetuarem ultrapassagens irregulares, “por isso é preciso agir a tempo, porque
a gente não pode pensar, tem que agir para evitar tragédia.
Por: Zé Carlinhos
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