segunda-feira, 30 de março de 2015

Inaceitável! Petrobras não consegue medir o tamanho do roubo ocorrido nos governos do PT. Balanço continua em aberto.

Do - COTURNONOTURNO -  SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2015

(Agência Estado) Em mensagem do presidente aos acionistas e investidores para as assembleias geral ordinária (AGO) e extraordinária (AGE) a serem realizadas em 29 de abril, a Petrobrás afirma que, em função das investigações da Operação Lava Jato, ainda não é possível concluir e apresentar as demonstrações financeiras revisadas do terceiro trimestre de 2014 e as anuais auditadas, "apesar dos melhores esforços empregados". Como consequência, a assembleia se restringirá a deliberar sobre a eleição dos administradores e membros do conselho fiscal.
Rating. A Petrobrás poderá perder o grau de investimento pela agência Standard & Poor's se deixar de divulgar seu balanço auditado até o dia 30 de abril. Após esse período, a agência deverá colocar a classificação de risco da estatal em revisão.

De acordo com as regras do mercado, a companhia tem até o final de abril para divulgar os números de 2014 devidamente auditados. Após essa data, disse a Petrobrás anteriormente, a empresa ainda terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir essa obrigação. Ou seja, o balanço anual auditado deve ser emitido até o final de maio de 2015, segundo a empresa. Caso contrário, credores poderão pedir a antecipação do vencimento da dívida.

A Petrobrás já perdeu o grau de investimento pela Moody's e o corte por uma segunda agência obrigará alguns fundos, que apenas podem manter em carteira papéis que sejam grau de investimento por duas agências, a desovarem suas posições. 

Envolvida em um escândalo de corrupção, a petroleira não publicou até agora seus resultados auditados do terceiro trimestre, depois que a auditora PricewaterhouseCoopers (PWC) se recusou a assinar o documento. Agora corre contra o tempo para divulgar também o balanço do quarto trimestre auditado, incluindo as perdas estimadas com corrução, reveladas pelas investigações da Operação Lava Jato.

Ação contra Petrobras nos EUA cita Foster e Gabrielli. Ainda não cita "Miss Dilma Number One" como ré. Ainda não.

 Miss Rousseff, the number one da Petrobras, desde 2003.

(O Globo) A queixa consolidada da ação coletiva contra a Petrobras nos EUA cita 15 pessoas como réus, entre elas os ex-presidentes da companhia Maria das Gracas Foster e José Sérgio Gabrielli. Também é acusada a PwC, responsável pela auditoria dos balanços financeiros da petrolífera. O documento foi submetido nesta segunda-feira na Corte do Distrito Sul de Nova York pela firma de advocacia Pomerantz. O escritório representa o Universities Superannuation Scheme (USS), o maior fundo de pensão da Grã-Bretanha que foi apontado como líder do processo pelo juiz do caso no início de março.

A ação coletiva acusa a Petrobras, duas de suas subsidiárias internacionais e vários dos seus executivos de promoverem um “esquema multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro, que durou vários anos e foi escondido dos seus investidores”. Podem ser beneficiados pelo processo qualquer investidor que tenha adquirido papéis da Petrobras, incluindo títulos de renda fixa emitidos no exterior, entre 22 de janeiro de 2010 e 18 de março de 2015.

Além da Petrobras, são acusadas a Petrobras International Finance Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), subsidiárias da petrolífera estabelecidas respectivamente na Holanda e em Luxemburgo. Além de Graça Foster e Gabrielli, Almir Barbassa — que foi diretor financeiro das empresa entre 2005 e este ano — também é citado como ré.

Outros 12 executivos também estão sendo processados, a maioria deles ocupando cargos nas subsidiárias internacionais. A ação também acusa 15 instituições financeiras, que subscreveram emissões da Petrobras, de serem corresponsáveis no esquema. A ação cita ainda a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como pessoas de interesse para o processo, mas não os indica como réus.

Dilma "amarela" e desmoraliza o PT.

Os jornais amanheceram cheios de xingamentos de petistas contra Joaquim Levy, a super bóia de Dilma na economia. A começar por Aloísio Mercadante, da Casa Civil, encarregado oficialmente de " transmitir  profunda insatisfação com declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que ela nem sempre age da forma mais eficaz."  Já o deputado federal  Paulo Teixeira (PT-SP), declarou que “não é recomendado a um subordinado esse grau de liberdade”. “Espera-se dele um discurso mais uníssono ao da presidente.” E por ai foi...

Hoje à tarde, em Capanema (PA), Dilma amarelou e capitulou. Não governa mais. Quem governa é Levy e Cunha. Sem poder mexer na sua bóia, afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi mal interpretado . "Não tenho o que falar sobre Levy. O que o Levy falou está dentro de um contexto. Se você pegar fora do contexto, vai entender distorcido", afirmou a presidente. "Eu li e também tenho discernimento. Eu tenho clareza que ele foi mal interpretado. Tenho clareza disso",enfatizou Dilma. Ao que tudo indica os petistas não entendem mais a Dilma...

Atualizando....

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, rebateu Levy nesta segunda-feira, depois da "amarelada"de Dilma, dizendo  que "este não é o momento de fazer grandes discursos sobre concepções filosóficas. É hora de trabalhar." Em palestra no Uruguay, o "dentes podres" afirmou, ainda: "Todos os ministros têm que se ater às diretrizes deste governo. Qualquer comentário de ordem ideológica não ajuda muito"

Empreiteiro que pagou R$ 100 milhões de propina ao PT e PMDB é solto após delação premiada.

(O Globo) O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini (foto), foi solto na manhã desta segunda-feira. O executivo, que estava detido na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, fechou acordo de delação premiada e vai cumprir prisão domiciliar em casa, em São Paulo. Avancini estava preso desde novembro e é acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. Durante o período da prisão domiciliar, ele será monitorado por uma tornozeleira eletrônica.

Pela manhã, acompanhado dos advogados Marlus Arns e Pierpaolo Bottini, ele compareceu ao Tribunal de Justiça do Paraná onde o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, homologou a colaboração. No total, 15 acordos foram feitos entre o Ministério Público Federal (MPF). Apenas o acordo do engenheiro Shinko Nakandakari ainda não foi assinado. O executivo saiu da PF por volta das 10h30 e foi levado para a sede da Justiça Federal sob escolta policial.

Atualmente, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e Eduardo Leite, vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, também cumprem a pena em casa. Ao prestar depoimento em delação premiada, Avancini informou que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte. Ainda segundo Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB, com cada um dos partidos abocanhando 1% do valor dos contratos.

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