A Secretaria Municipal de Saúde
informa que está correndo contra o tempo para evitar que Itabuna enfrente uma
explosão no número de casos de dengue.
No esforço para evitar uma epidemia
várias medidas estão sendo efetivadas, entre as quais a contração de mais 139
agentes de combate às endemias, a distribuição de protetores para cobertura de
reservatórios domésticos, a normalização das visitas domiciliares - que estavam
praticamente paralisadas na gestão passada - e os mutirões de limpeza nos
bairros. Essa última ação é realizada em parceria com a Secretaria de
Desenvolvimento Urbano – Sedur.
Outra ação realizada com o objetivo
de baixar o atual índice de infestação é o zoneamento do trabalho dos agentes
de combate à dengue. Com isso, cada agente será responsável por uma determinada
região da cidade, não só para aplicação de larvicidas como também para fazer o
monitoramento de imóveis e orientar os moradores sobre as providências e medidas
cotidianas para evitar o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O coordenador de Combate as Endemias
da Secretaria de Saúde, o entomologista Renato Freitas de Araújo, lembra que o
alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue ocorreu porque o
trabalho de campo não foi bem feito no passado. Ficou constatado que apenas
quatro ciclos foram concluídos em 2012, quando o Ministério da Saúde recomenda
seis. “Deparamos-nos com uma situação crítica. O resultado do descaso dos
gestores do passado é que o município tem índice de infestação absurdo de 27%”.
Além do trabalho preventivo e de
campo toda uma estrutura está sendo montada para atender a demanda de eventuais
pacientes com Dengue. Ainda neste mês serão reinauguradas as unidades de saúde
Amália Lessa (Novo São Caetano), Dílson Cordier (São Roque) Alberto Teixeira
Barreto (Califórnia), José Édites (São Caetano) e Calixto Midlej Filho (Nova
Itabuna). Segundo o
secretário de Saúde, Renan Araújo, parte desses postos estará equipada para o atendimento
aos casos mais graves da doença.
O secretário de Saúde pede aos
moradores que facilitem a entrada dos agentes de endemias e comunitários de
saúde nas suas casas, colaborem não deixando os reservatórios de água
descobertos e informem sobre possíveis focos da dengue. “É um trabalho que
depende muito da ajuda da população. A dengue é uma doença que mata. Por isso,
não podemos brincar. A sociedade precisa ajudar nessa luta contra o mosquito
transmissor da doença”, alerta Renan Araújo.
Departamento de Comunicação Social
Por: Ailton Silva
Foto: Wilson Oliveira
1° de Março de 2013
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