“Mulher, nenhum direito a menos! Trabalho, saúde e cidadania”. Focadas neste tema centenas de mulheres representando os mais diversos segmentos da sociedade civil organizada e dos poderes públicos estão reunidas desde a noite da última quarta-feira, 28, na II Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, que acontece no Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (ICEI). Dentre os objetivos, as participantes irão discutir e elaborar propostas de políticas que contemplam a construção da igualdade de gênero no âmbito do município.
Também está prevista a avaliação das ações contidas no II Plano Nacional de Políticas para Mulheres e definição de prioridades para sua execução bem como para implementação e construção de políticas para as mulheres como base para a elaboração do Plano Municipal de Políticas paras as Mulheres de Itabuna. As propostas definidas em plenária na Conferência serão levadas para apreciação dos delegados das conferências Territorial Litoral Sul e à Estadual que acontecerá em Salvador.
A solenidade de abertura foi presidida pela secretária municipal de Assistência Social, Marina Silva, e contou com a participação da chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Políticas Publicas para as Mulheres, Rita Maria de Souza, da vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Zilma Félix, da diretora da 7ª Diretoria Regional de Educação (Direc 7), Miralva Moitinho e da juíza titular da 1ª Vara Crime da Comarca de Itabuna, Antonia Mariana Faleiros, que também foi convidada a proferir a palestra magna.
Lutas e Conquistas
Revelando estar profundamente emocionada pelo momento histórico marcado pela Conferência, a secretária Marina Silva se lembrou de sua infância e juventude, das lutas travadas pela sobrevivência e por sua afirmação como mulher, esposa e mãe de família. “Quando olho o meu passado, do qual me orgulho, e vejo quanto foi difícil vencer sendo trabalhadora rural, lavadeira, faxineira e vendedora, fico a me perguntar onde estavam as políticas públicas para as mulheres e chego à conclusão de que, se elas existiram algum dia nunca foram postas em prática”.
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