(Sessão aberta no início nesta tarde discute o novo valor do mínimo; Planalto espera vitória folgada na votação)
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Quem abriu a tribuna foi o senador Paulo Paim (PT-RS), que prometia votar contra o governo e voltou atrás após negociar com o Planalto. O petista se reuniu nesta manhã com a presidenta Dilma Rousseff e depois seguiu para o plenário para justificar a mudança de voto. "Não é o que eu queria, eu queria muito mais", disse Paim, alegando que teve a garantia de um empenho do governo pela valorização dos aposentados e pelo fim do favor previdenciário. "Assim, me sinto tranquilo em vir aqui agora à tribuna", emendou.
Desde a votação do salário mínimo na Câmara, parlamentares da oposição teceram críticas ao mecanismo de reajuste por decreto. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), foi um dos primeiros a classificar o artigo como inconstitucional, ainda durante a sessão. Desde então, vários integrantes de partidos como DEM e PSDB alinharam o discurso contrário ao item do projeto. Na lista, está o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que descreveu a medida de 'escapismo'.
Na votação da semana passada, que marcou o primeiro teste do governo da presidenta Dilma no Congresso, deputados aprovaram o mínimo de R$ 545 ao rejeitrarem duas emendas propondo valores maiores. A primeira, de R$ 600, foi derrubada por 376 votos contra e 106 a favor, com 7 abstenções. A segunda, que propunha valor de R$ 560, teve 361 votos contra, 120 a favor e 11 abstenções.
expressaounica:
Quando nosso trabalhador deixará de ser humilhado? Entra PT e sai PT e ningém vê o trabalhador, só o benefício próprio! Triste nação...
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