Este ano, serão realizados apenas cinco ciclos em função da mudança do larvicida, com a aplicação de 150 quilos de diflubenzuron a cada dois meses. O produto começou a ser distribuído para prefeituras a partir de fevereiro.
Para o secretário da Saúde, Antônio Vieira, além de manter equipes em campo para o combate à dengue, a ação inclui um trabalho educativo e de mobilização da população, com apoio da comunidade.
“Todos nós precisamos estar vigilantes e atentos para conter o avanço da dengue. Esse processo tem como objetivo principal o combate ao mosquito aedes aegypti, principal vetor da doença”, enfatizou Veira.
Já o diretor de Vigilância à Saúde, Florentino Souza, destaca que o combate tem como base maior o trabalho perifocal, com ênfase para eliminação dos focos. Uma prioridade seria a colocação de tampas nos tanques de água da cidade, que tem mais de 50 mil domicílios.
Ele lembra que no ano passado o governo do estado repassou através da Sesab cinco mil capas de tanques com capacidade de armazenamento de até mil litros, o que deu para atender apenas a demanda do Maria Pinheiro, Pedro Jerônimo e Maria Pinheiro: “A quantidade foi pequena e seria preciso muito mais”, argumentou.
o controle do aedes aegypti
1. Evitar água parada.
2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d'água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
6. Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
9. Não acumular latas, pneus e garrafas.
10. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
12. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
13. Não despejar lixo em valas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
14. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
15. Não cultivar plantas aquáticas.
Texto: Kleber Torres Fotos: 07-10-2010
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