segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Augusto Castro declara que está preparado para governar para todos

O Prefeito diplomado da cidade de Itabuna, Augusto Castro, declarou em entrevista ao radialista Hélio Fonseca, da Rádio Nacional, que está preparado para governar para todos, independente de opção político-partidária. Ele ainda ressaltou que após ato de diplomação, sua responsabilidade aumenta ainda mais, e prometeu uma administração focada em todas as demandas do município, mas que neste primeiro momento trabalhará com foco nas prioridades.


“A cidade tem que começar a funcionar a partir do momento em que o prefeito é eleito. Sabemos que são muitas as demandas, mas temos que ter prioridade. A ideia é que o transporte público volte a funcionar no dia 04 de janeiro. Também iremos firmar um compromisso com um comitê de combate à Covid-19 e diversos segmentos da sociedade, e para que a cidade comece a funcionar serão priorizados serviços públicos como de coleta de lixo, limpeza, varrição, poda, além de colocar a saúde nos trilhos. Temos muitos desafios pela frente”, destacou.

E lembrou que a cidade precisa avançar na saúde, infraestrutura, transporte público, educação, mobilidade, geração de emprego e renda, mas que nesse momento de pandemia, aumenta ainda a sua responsabilidade com Itabuna. “Os casos estão aumentando muito, precisamos ter o envolvimento direto com o Governo da Bahia, com os nossos médicos, as universidades, enfim, a sociedade em geral. Teremos uma gestão eficiente, preparada para o combate ao coronavírus”, disse.

E encerrou comentando que a solenidade de posse ocorrerá no dia 1º de Janeiro, no Teatro Candinha Doria, às 14 horas, sem aglomerações, seguindo todos os protocolos sanitários para prevenção à Covid-19.

Voto secreto para presidente da Câmara neutraliza acordo de cúpula do ‘bloco de Maia’

 

Dezenas de deputados dos partidos envolvidos já anunciaram apoio a Arthur Lira, líder do PP

Ao anunciar a formação de um “bloco de oposição”, para fazer frente à candidatura governista do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara, o ainda ocupante do cargo produziu um apenas factoide.

Afinal, dezenas de deputados de partidos do “bloco” anunciaram apoio a Lira, e muitos se rebelam ao serem tratados como “votos de cabresto” das cúpulas partidárias.

Mas importante mesmo é que o voto é secreto, em 1º de fevereiro, tornando a disputa praticamente imprevisível para todos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Há outros pretendentes relevantes na disputa para presidir Câmara, como Fabio Ramalho (MDB-MG), muito querido entre colegas.

O experiente Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, que está no bloco de Maia, concorda: voto secreto torna a disputa uma incógnita.

A disputa aceita candidaturas avulsas, e várias servem ao propósito de tirar votos dos nomes apoiados pela cúpula dos respectivos partidos.

Tancredo Neves, o sábio, não gostava de votação secreta no parlamento: “Na solidão da cabine indevassável”, dizia, “o homem trai”.

Estudante baiana utiliza lima-da-pérsia para desinfecção de água

 Pesquisa científica dá continuidade à estudo que teve origem nos EUA


“Não há estudo brasileiro com base científica que aponte a eficácia da Lima no processo de desinfecção da água relacionada a substâncias nocivas ao ser humano”. É desta forma que a estudante Tainá Larissa, do Colégio Estadual João Vilas Boas, localizado no município de Livramento de Nossa Senhora, justifica a importância de sua pesquisa científica, que investiga formas alternativas de purificação de água, a exemplo do cloro, prejudicial à saúde, pois possui em sua composição sub clorados cancerígenos. A solução encontrada está na fruta Lima-da-Pérsia, que, segundo Tainá, tem potencial desinfetante. 

“Nosso projeto utilizou o método SODIS, ou seja, desinfecção da água por exposição solar. Nos baseamos em um estudo da Universidade Johns Hopkins School, nos EUA, a fim de democratizar esse recurso em boa qualidade, visto que a água é um elemento fundamental para nossa sobrevivência”, disse a estudante ao reafirmar sua inspiração para o trabalho. “A ideia surgiu em uma aula de química em que discutíamos os malefícios e benefícios do cloro quando utilizado na água e questionamos a possibilidade de existir outro método, ainda não divulgado, de preferência natural, que pudesse fazer essa desinfecção sem causar danos na saúde”.

De acordo com Tainá, a maioria dos estudos relacionados à desinfecção da água possui meios caros ou de difícil manuseio, como a utilização do ozônio e de lâmpadas ultravioletas. “Um exemplo disso foi a dificuldade que tivemos em conseguir orientação para saber se a proposta da Lima seria, de fato, eficaz”, destacou a estudante. “Ao aprimorar e popularizar a proposta da Johns Hopkins School, conseguimos mostrar que todos podem ter acesso a uma água em boa qualidade, sem recorrer a meios complexos. No nosso caso, utilizamos somente a Lima, aliada a essa fonte de energia que temos em abundância, especialmente na região Nordeste, que é o sol”.

Conforme a estudante, há grande satisfação em poder provar que meninas do interior como ela, de apenas 17 anos, são capazes de desenvolver ciência e que seu sonho é representar o Brasil em uma Feira de Ciências em Dubai com um projeto de alto nível. “Conseguimos atingir o primeiro objetivo do nosso projeto que é a comprovação da eficácia da Lima na desinfecção, mas queremos, ainda, fazer mais testes para entendermos melhor esse processo e aprimorarmos essa proposta. Estamos, agora, em busca de laboratórios que realizam análises de água, ou parcerias, para conseguirmos recursos financeiros e dar seguimento a este estudo”, completou.

O projeto conta também com os fatores econômico e sustentável, pois utiliza, ao longo do processo, o sol e uma fruta de baixo custo, que também pode ser cultivada. Além disso, a desinfecção utiliza garrafas de vidro ou PET, promovendo um destino diferente do descarte na natureza, contribuindo para a reciclagem, visto que o plástico demora anos para se decompor. Recentemente, Tainá viajou ao Recife, capital de Pernambuco, para expor seu trabalho em uma feira de ciências. “Isso só foi possível graças ao apoio do laboratório Nutrisegura em Vitória da Conquista, que nos acolheu para fazer as análises sem custo algum, além de outros parceiros que nos ajudaram a arcar com as despesas da viagem”, finalizou.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Assessoria de Comunicação

domingo, 20 de dezembro de 2020

Observatório no sul da Bahia recebe denúncias sobre trabalho escravo

 

O Observatório Social para diagnóstico e denúncia sobre trabalho escravo é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), realizado pelo Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), em parceria com o Instituto Sorria, que fará a identificação de denúncias sobre a ocorrência de trabalho escravo no sul da Bahia.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, na região foram resgatadas 21 pessoas de trabalho análogo ao escravo em 2019. O órgão diz que o estado é o quinto com maior número de pessoas retiradas dessa situação desde 2003.

Para o coordenador do Instituto, Jacson Cardoso Chagas, a construção de um Observatório Social é importante na identificação de denúncias e no desenvolvimento de ações conjuntas. “O trabalho escravo é uma mazela que assola o Brasil desde os tempos mais remotos, acarretando as mais complexas consequências do ponto de vista jurídico, social, econômico e sobretudo humano.”

“Atualmente, a escravidão é muito diferente daquela praticada durante os períodos colonial e imperial. Hoje, as pessoas escravizadas não são compradas, mas aliciadas e, muitas vezes, o patrão gasta apenas com o transporte do trabalhador até a propriedade.” afirma o coordenador.

APURAÇÃO DE DENÚNCIAS

O Observatório irá identificar locais de possíveis atividades com trabalho escravo por meio de um aplicativo, além do disque denúncia (73 99856-8442). Outras atividades serão desenvolvidas, como a realização de Palestras, oficinas e sensibilização nas escolas, sindicatos e outros espaços, bem como visita in loco dos locais identificados em denúncias.

O projeto será executado mais especificamente nas cidades de Itabuna, Ilhéus, Itajuípe, Ibicaraí, Floresta Azul, Una, Ubaitaba e Canavieiras, com atividades de capacitação de trabalhadores, assistência à empreendimentos, estímulo à economia criativa, inclusão sócio produtiva e inserção/reinserção no mundo do trabalho.

Por - Andreyver Lima

ADEUS NICETTE. DEPOIMENTO EMOCIONANTE DE BETH GOULART


Depoimento lindo de uma filha. Mais lindo ainda é a união dessa família, que continuei eternamente na Luz Divina. 

Na raça Flamengo contra tudo vence o Bahia

Flamengo 4 x 3 Bahia | Melhores Momentos | Brasileirão 20/12/2020


DESEMBARGADORA DA BAHIA PRESA VAI PARA A PAPUDA

 Desembargadora Lígia Ramos é presa em Salvador e será levada para Papuda, em Brasília

Do - bahianoticias.com.br - por Cláudia Cardozo / Bruno Luiz

Desembargadora Lígia Ramos é presa em Salvador e será levada para Papuda, em Brasília
Desembargadora Lígia Ramos, do TJ-BA | Foto: Divulgação

A desembargadora Lígia Ramos, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi presa preventivamente pela Polícia Federal (PF) na manhã deste domingo (20). 

 

Alvo de mandado de prisão temporária nas 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagradas na última segunda-feira (14), ela estava em prisão domiciliar porque se recuperava de uma cirurgia na vesícula. A decisão que convertia a prisão dela em domiciliar, no entanto, valia até sexta (18). Inicialmente, a desembargadora ficará em preventiva por 90 dias, que podem ser prorrogados conforme avaliação do ministro relator da operação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes. Também alvo das novas fases da Faroeste, a desembargadora Ilona Reis está em prisão temporária. 

 

O Bahia Notícias apurou que a magistrada está passando por exames em Salvador e, logo em seguida, será levada para a penitenciária da Papuda, em Brasília, onde ficará presa.

 

DESTRUIÇÃO DE PROVAS
Lígia teve a prisão decretada porque teria agido para destruir provas de seu envolvimento no esquema de venda de sentenças no TJ-BA, investigado pela Operação Faroeste (entenda mais aqui).

 

“Como se percebe, a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima passou a adotar, já no corrente ano, comportamentos ostensivos de destruição de evidências que possam incriminá-la, chegando até mesmo a intimidar seus próprios servidores”, diz trecho do relatório do parquet federal, contido na decisão de Fernandes.

 

Ainda de acordo com a investigação, ela “tem adotado a prática sistemática de apagas os rastros deixados pelas aparentes atividades ilícitas empreendidas , alterando artificiosamente o cenário fático numa tentativa de ludibriar as autoridades da investigação”. 

 

A sentença traz um conteúdo divulgado à Justiça por uma servidora do TJ-BA que teria colaborado com a investigação – segundo informações dos bastidores, esta pessoa seria Carla Roberta Viana de Almeida, esposa do advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira, que estava vinculado à chamada organização criminosa do falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino, junto aos desembargadores e magistrados investigados na primeira fase da operação, deflagrada em novembro de 2019. As informações do MPF também foram embasadas a partir de uma delação premiada acordada com Júlio Cesar.

 

Neste trecho que teria sido narrado por Carla, como forma de intimidá-la, Lígia teria ido pessoalmente à residência dela, no intuito de pedir que fossem apagadas as listagens de processos “que ela pedia preferência” – isto teria acontecido após ela saber pela imprensa do acordo de colaboração premiada firmado por Júlio César.. Os dados estariam guardados no computador de um assessor, Danilo Arthur de Oliva Nunes. Segundo a colaboração, a desembargadora teria pedido que os registros fossem excluídos da máquina “antes da chegada dos demais servidores”. 

 

De acordo com a colaboração, Lígia teria afirmado que possuía informações privilegiadas de que mais uma etapa da força-tarefa da Faroeste seria deflagrada e, portanto, o gabinete dela poderia ser alvo.

 

ESQUEMA
O MPF não detectou movimentação financeira atípica nas contas de Lígia Ramos, mas o crescimento patrimonial do filho Rui Barata, desde que a mãe virou desembargadora, indica que ele fazia a gestão financeira da organização criminosa. 

 

Os investigadores pontuam que, no início de 2013, o patrimônio de Rui Barata era avaliado em R$ 718 mil. No final de 2018, já era avaliado em quase R$ 4 milhões, representando um crescimento de 4,56 vezes ao inicial, com recebimento de valores não declarados, ou movimentação em nome de terceiros. 

 

Com tais recursos, a família leva uma vida de luxo (saiba mais aqui). A desembargadora mora em uma casa “palaciana” no Alphaville, em Salvador, avaliada em R$ 2,9 milhões. O filho Rui Barata reside em um apartamento avaliado em quase R$ 1,9 milhão, no Horto Florestal, além de possuir lancha e diversos outros imóveis. Para o MPF, os ganhos são incompatíveis com o salário de desembargadora e com os vencimentos de advogado e ex-juiz eleitoral. 

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