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sábado, 2 de outubro de 2021

PONTO DE VENDA E LITERATURA

 Heribaldo de Assis *
 A morte da Literatura e do Jornalismo impresso no sul da Bahia...

 PONTO DE VENDA E LITERATURA

A estagnação da produção editorial no Sul da Bahia é deveras preocupante – além do fato do Sul da Bahia possuir pouquíssimas Editoras (que precisam ser catalogadas e apoiadas pelo Poder Público em suas diversas esferas municipais e estaduais) soma-se o fato de que a maioria dessas editoras não possui ponto de venda para escoar suas produções editoriais. Portanto, como essas Editoras podem investir em autores regionais se nem sequer possuem pontos de venda para tornarem seus produtos editorais visíveis e acessíveis ao grande público? Assim torna-se ainda mais complexa a renovação de autores regionais no Sul da Bahia – uma região que teve um passado literário brilhante através de nomes como Jorge Amado, Adonias Filho e Firmino Rocha mas que, atualmente, não engendra esforços para que novos nomes da Literatura Sul-bahiana surjam no cenário nacional: o que estamos tristemente presenciando é a morte da Literatura Sul-bahiana e também o definhamento do jornalismo do Sul da Bahia: Itabuna, por exemplo, teve vários jornais impressos e, atualmente, possui apenas dois jornais impressos . Inclusive, foi aventado pelo governo estadual a criação do Museu da Imprensa Pedro Ivo Bacelar (em homenagem à memória desse eminente e saudoso jornalista bahiano) mas, infelizmente, tal promessa ainda não foi cumprida. E resta-me indagar: onde estão os acervos jornalísticos do Diário de Itabuna, do Tribuna do Cacau e do Jornal Agora? Importantes páginas da História do Sul da Bahia que constam nesses extintos jornais parecem estar, lamentavelmente, sendo entregues às traças e a poeira do esquecimento. Assim, com esse descaso com a Literatura e o Jornalismo impresso torna-se impossível produzirmos grandes escritores, grandes jornalistas, grandes pensadores – figuras que foram tão essenciais para a triste História do Brasil: desde a luta pela Abolição da Escravatura, até a luta contra a nefasta Ditadura Militar o empenho de escritores, jornalistas e pensadores foi essencial para que o Brasil se tornasse um pouco menos pior. Um lamentável fato ocorrido em Itabuna ilustra o descaso para com a Literatura no Sul da Bahia: em Itabuna a Editora Via Litterarum possuía um Quiosque municipal no qual vendia livros de autores regionais e também distribuía gratuitamente um jornal literário custeado dificultosamente pela própria Editora que não possuía grandes recursos financeiros mas que tinha um grande Amor pela Literatura – pois, devido a mera politicagem, o Quiosque foi abruptamente retirado do comando da Editora Via Litterarum. Assim, a Editora Via Litterarum que lançou tantos livros inéditos de  escritores regionais (por vezes sem cobrar-lhes nada) acabou por ficar sem seu importante ponto de venda. Portanto, esse triste episódio demonstra que falta ao Poder Público sensibilidade no tocante a fomentação da produção literária e jornalística regional e também evidencia uma falta de respeito para com aqueles que, abnegadamente, retiram dinheiro do próprio bolso para lançar no mercado editorial brasileiro livros de novos nomes que iriam permanecer no ostracismo literário caso não fosse concedido-lhes essa editorial oportunidade. Toda essa problemática que afeta a produção editorial no Sul da Bahia e também em outras regiões do Estado da Bahia pode ser sanada ou amenizada através das seguintes medidas: 1) Catalogar e apoiar as Editoras regionais (sobretudo, aquelas que lançam livros de autores regionais;2) conceder pontos de venda para que as Editoras regionais vendam suas produções literárias; 3) diminuir as cargas de impostos municipais e estaduais que recaem sobre essas Editoras; 4) permitir que as Editoras regionais tenham prioridade no lançamento de editais públicos concernentes a adoção de livros didáticos por parte do Poder Estadual e Municipal; 5) lançamento de Concursos de Literatura (em suas várias modalidades) para que novos autores obtenham visibilidade e tenham seus livros publicados por essas Editoras Regionais. A implementação dessas cinco etapas decerto ajudaria a fomentar e a gerar recursos para a produção literária regional, além de colaborar para impedir que Editoras regionais chegassem à beira da falência e fossem fechadas – algo que causa um prejuízo incalculável para a Produção Literária Regional! Impedir a morte das Editoras Regionais é também impedir a morte do livro, a morte da Literatura e o que seria dos países realmente civilizados sem o livro e sem a Literatura?! Urge uma coesão de esforços do Poder Público Estadual e Municipal (visto que o atual Poder Federal não ama os livros e nem a Literatura) para que a produção editorial e o jornalismo impresso do Sul da Bahia não tornem-se apenas meras peças de museu (e nem museu nós temos!) – a renovação literária e jornalística faz-se necessárias: não podemos viver apenas relembrando do nosso passado glorioso na Literatura e no Jornalismo: temos que engendrar esforços para que nossos jovens tenham belos livros e jornais impressos de qualidade nas mãos – assim não haverá lugar para armas nas mãos dos nossos jovens e, consequentemente, amaremos livros e jornais e não armas; e, consequentemente, formaremos gerações cada vez melhores e mais preparadas para tornar esse país melhor: ajudar a produzir belos livros é o primeiro passo pois sem bons livros não existe Conhecimento, não existe Educação, não existe Ciência – nem mesmo os computadores podem substituir o livro pois até mesmo os computadores nasceram dos livros!

* Escritor, filósofo, poeta, compositor, redator-publicitário, roteirista e Licenciado em Letras pela UESC e autor do livro Redações Artísticas - a arte de escrever.E-mail: herisbahia@hotmail.com

**Heribaldo Assis

Poeta e filosofo

Expressaounica: 

Amigo, Heri Assis, os arquivos do pujante e extinto, Diário de Itabuna estão na biblioteca da UESC, uma grande iniciativa de seu proprietário Oduque;  Do Tribuna do Cacau, ainda continuam abandonados, no depósito  daquela  empresa. Os seus proprietários deveriam seguir o bom exemplo do empresário Oduque, que neste mês estar completando 99 anos de idade. Enquanto, aos arquivos do Jornal Agora, soubemos, que seriam doados também  à UESC.   

No CEDOC?UESC, você consegue pesquisar , mesmo faltando arquivos de alguns anos.  Parabéns pelo o artigo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

PL 490 traz paz ao campo

PL 490 traz paz ao campo

Dilermando Campos
  Chegou a hora de o Congresso Nacional resolver a insegurança jurídica que assola o campo no Brasil. Depois de 14 anos em trâmite, o Projeto de lei 490/2007, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, está apto à votação no plenário.

 O PL 490 regulamenta o artigo 231 da Constituição Federal, que trata da questão indígena. Define o marco temporal como o parâmetro para a demarcação dos territórios indígenas. Mas não se limita apenas a estabelecer o reconhecimento das terras tradicionais como aquelas ocupadas até a promulgação da Carta Magna.

 Abrange também o direito de os índios explorarem economicamente suas terras, como ocorre no resto do mundo. Também prevê indenização aos produtores que tiverem suas áreas desapropriadas para a criação das reservas indígenas.

 A suspensão do julgamento da Repercussão Geral do Recurso Extraordinário 1.017.365 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, dá oportunidade de o Congresso cumprir uma prerrogativa que é sua: legislar, elaborar as leis de nosso país.

 De que adiantou o próprio Supremo entender que o artigo 231 da Constituição Federal dava cabimento ao marco temporal, quando julgou a questão da Reserva Raposa Serra do Sol em 2009, se faltou a regulamentação que impediria a profusão das mais diversas interpretações?

 A falta de regulamentação pelo Poder Legislativo do artigo 231 da Constituição foi o que permitiu as mais diversas interpretações do Poder Judiciário, causando a atual insegurança jurídica no campo, geradora de conflitos e instabilidade social.

 Não dá mais para nossos parlamentares engavetarem o PL 490. A procrastinação dessa decisão atinge o setor econômico mais próspero do país. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), em 2020, o agronegócio respondeu por 26,5% do PIB brasileiro.

 A insegurança jurídica impede investimentos quando a produção de alimentos precisa crescer para atender à população do planeta. É no Brasil onde há o maior potencial de expansão produtiva para se evitar que a fome grasse no mundo.

 Não existe da parte dos produtores rurais brasileiros nenhum interesse em destituir os direitos tradicionais dos índios. Muito pelo contrário. Reconhecemos a primazia dos povos originários sobre os territórios que ocupam.

 Só não concordamos com os movimentos político-ideológicos, comandados por ONGs, bancadas por interesses internacionais, com o objetivo de desestabilizar o agronegócio. Essas entidades estimulam conflitos que só beneficiam negócios estrangeiros que se sentem prejudicados pelas safras brasileiras.

 Portanto, contamos com os nossos representantes no Congresso para que a soberania nacional seja protegida dessas ações daninhas ao desenvolvimento social e econômico de nosso país.


  Dilermando de Souza Campos

Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itapetinga


terça-feira, 21 de setembro de 2021

Por onde anda Nelson Pichane?

Por onde anda Nelson Pichane?

                                                                                              *Joselito dos Reis

Foto: arquivo
Época do “Jardim das gatas! ” Ainda não existia a banca de Revista de Nelson Pichane, mas, na praça José Bastos, se localizavam: o Instituto de Cacau da Bahia (ICB); a “Mola Dada”, do empresário José Oduque Teixeira, ali se iniciou tudo! Mais tarde, passou a ser o prédio das instalações do complexo “Diário de Itabuna/Rádio Jornal”. No local em uma extremidade, “o Hotel Brasil” e a residência do cacauicultor, Aristides Torres. Do outro lado, a Feira Livre e a Estão da Maria Fumaça. Já em frente se localizavam o caminhoneiro de fretes e os carroceiros, que mais tarde (anos 60), deu o lugar a construção do novo e hoje velho, Fórum Rui Barbosa, pelo governo Lomanto Junior.  Nesse cenário, em pujante desenvolvimento do município, puxado pela economia do cacau, surgia o jornaleiro, Nelson Pichane, que primeiramente instalou sua “Banca de Revistas e de Jornais” ao lado do Fórum.  Naquela época. Jovem, ainda, como muitos os outros, amantes da sétima arte, sempre estava nas portas dos cinemas (Oásis, Plaza, Marabá, Catalunha e Itabuna), a comprar, vender e trocar Gibis. Foi aí, que surgiu a sua ideia de montar uma banca de revistas. O que aconteceu com a ajuda da distribuída do empresário Reinaldo Andrade, que tinha uma rede de bancas de jornais e revistas espelhada pelo centro da cidade. Ai, Nelson Pichane, começou o seu negócio. Bem-sucedido, sempre pacato, cismado, organizado nas contas e de pouca conversa, demonstrou o seu interesse, pelos trabalhos literários dos escritores regionais e, principalmente, os de Itabuna. Essa sua opção tornou-se, a sua banca de Revista, referência, na venda de livros de autores itabunenses e grapiúnas. Entre os títulos, lá o cliente encontrava: Sosígenes Costa, Ocimar Coutinho, Jorge Amado, Adonias Filho, Hélio Pólvora, Telmo Padilha, Plinio de Almeida, Ariston Caldas, Valdenice Pinheiro e muitos outros até aquela época...

Um prefeito fazendo remanejamento de pontos comerciais móveis no centro da cidade, lá pelos anos 80, não sabemos o qual! Resolveu retirar a Banca de Revista do Nelson Pichane, do lado do Fórum. Se não me engano a pedido de um administrador da Casa da Justiça. O empreendimento ficava na subida da ladeira da Rufo Galvão, em frente ao CCPC-Conselho Consultivo dos Produtores de Cacau, que mais tarde, foi transferido para a Praça João Pessoa, se tornando CNPC-Conselho Nacional dos Produtores do Cacau. Com a chegada da Vassoura de Bruxa e, consequentemente, a queda da produção do cacau. O prédio hoje, deu lugar e funciona a Receia Federal. Com a decisão, Nelson Pichane, sua “banca” foi deslocada para a Praça José Bastos (antigo Jardim das Gatas!). De início, o jornaleiro, que já tinha aprimorado mais os seus conhecimentos do conhecimento da literatura Grapiúna, tomou gosto pelos seus negócios, mantendo a sua clientela, passou a vender também cordel e, se tornou muito amigo, do nosso saudoso e grande escritor/poeta cordelista, Fernando Minervino da Silva, que vendia seus livros, na mesma praça. Com essa vocação de Nelson Pichane pela literatura dos escritores regionais, numa inspiração passou a tentar escrever alguns poemas épicos, o que não foi a frente. Chegou a publicar alguns deles, nas páginas do extinto Diário de Itabuna. Jornal esse que tem seus arquivos no CEDOC, da UESC, doados pelo empresário José Oduque Teixeira. O que achamos uma grande iniciativa. Enriquecendo assim, a nossa história e não das traças!  O Diário de Itabuna, se tornou um dos maiores veículos do sul da Bahia. Foi fundado em 20 de outro de 1957, e sua última edição, com quatro páginas, com um impresso ainda em linotipo e impressora rotroplana, circulou no dia 11 de janeiro de 1995.

O jornaleiro Nelson Pichane. Tomou gosto pelos livros dos autores regionais, fazendo com que sua banca de Revista, se tornasse também um grande ponto de encontro de alguns escritores. Lá, você encontrava livros de todos, os gêneros e poetas regionais, inclusive, coletâneas, publicações de biografias em jornais etc. Devido a chegada da internet, fazendo cair as vendas, ele   resolveu encerrar suas atividades. Assim acreditamos! Outra teria sido a complicações de espaço para trabalhar, pois os fiscais do município, sempre estavam a lhe importunar! Nesse período, surgiram muitos outros poetas, que faziam questão de exibiam seus livros na Banca de Revista, do grande jornaleiro, Nelson Pichane. Além dos nomes que já citamos, mais tarde vieram somar: Juarez Vicente, Zélia Possidônio, Yolanda Costa,  Kleber Torres, Agenor Gasparetto, Adelino Kfury[W1]  Silveira, Jorge Araújo,  Enoc Alves, Glória Brandão. Diomedes Dantas, Ivo Fontes, Terezinha Leite.  A realidade é que o jornaleiro Nelson Pichane tinha um grande amor pela literatura grapiúna, e sumiu[W2] ..., deixando um grande vazio aos poetas. Pois, tudo indica, ele, fechou mais o seu negócio, decepcionado com as autoridades de Itabuna, que nunca demonstraram, “um bom olhar” em defesa de nossa cultura. O exemplo fala agora!

Você, eu, reconheço! Foi um grande defensor, dos nossos poetas, da nossa história, da nossa poesia! Era um grande amigo do poeta Telmo Padilha!    

- Por onde anda o grande jornaleiro Nelson Pichane?


*Joselito dos Reis

Poeta e jornalista

21.09.2021

                                     


terça-feira, 7 de setembro de 2021

Viva a liberdade do Brasil!

                                                                                              *Joselito dos Reis

Viva a liberdade do Brasil!

Viva 7 de Setembro!

Viva o povo Brasileiro!  

 Assim como fizeram previsões erradas e precipitadas, espalhando através de fake News, ou notícias falsas, num claro português, de que os bolsonaristas provocariam a desordem no país nos manifestos deste 7 de setembro. Ao contrário, eles deram um grande exemplo de civilidade, amor à pátria, buscando puramente a liberdade de um modo geral de uma grande Nação! Levando para si, toda a responsabilidade de que a soberania, realmente permite. Provou que o povo, não era só bolsonaristas, como a esquerda diz. Mas, sim, milhares de outros cidadãos (as), com sede de ordem, amor a sua Pátria; o Brasil! Com isso, todas as autoridades do pais, políticos ou não, agora, têm que pensar duas vezes antes de cometerem atos contra a nossa Constituição. Pois, com armas sem fogo, sem gás, sem pimenta, sem bactérias..., aparecerá um “chamado voto!", comprovando "o amor à pátria", nas próximas eleições, com voto impresso, ou não, realidade do que aconteceu, neste grande 7 de setembro de 2021. Uma manifestação pacifica, jamais visto em nosso país; o povo clamando por liberdade, ordem e progresso.

Que viva a liberdade, o direito do ir e vir, como determina e manda a nossa Constituição, em seu primeiro parágrafo; que os poderes, para não serem “podres”, vejam, se harmonizem e sigam o modelo..., para não terem, novamente, em sua frente, as imagens, de hoje! De um povo honesto, ordeiro e exemplar, que ficou resumido em um verdadeiro tapete “Verde e Amarelo”, em Brasília (Praça dos Três Poderes e Explanada); Rio de Janeiro (Copa Cabana) e São Paulo (avenida Paulista), além de todos os demais estados e os 5.570 municípios, que compõem a nossa federação.

Agora político, com esse recado do povo brasileiro, pensem duas vezes antes de agir!  As armas do voto (invendíveis), estão chegando e, agora, será a consolidação da nossa Democracia para valer; Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”

Viva a liberdade do Brasil!

**Joselito dos Reis

Poeta e jornalista

       

domingo, 5 de setembro de 2021

O menino da Vila Zara Vl

O menino da Vila Zara Vl

- Histórias de Infância                                                                                                                                                                 *Joselito dos Reis

*Joselito dos Reis
 O menino da Vila Zara que gostava de fazer muitas estripulias, inclusive, fazendo cobra de cintros, para enganar as pessoas, quando elas passavam pela rua, ele puxava, amarrado o cinto, a uma linha de náilon; as pessoas tomavam grandes sustos!   Também gostava de fazer “pau de bosta! Simulava uma briga, quando alguém mandava um dos dois soltar o pau, ai ele pedia para alguém segurar o pau. Surpresa, o curioso ficava com a mão tolada de “cocô”. Resultado eles davam no pé...!       Era um menino danado, e cheio de criatividade.  Irrequieto, não queria saber de casa, um só minuto! Mesmo quando não tinha os afazeres domésticos. Pois a sua mãe, dividia muitas tarefas de casa com ele.   Entre elas a de lavar os pratos e enxuga-los. O que, o fazia ficar muito chateado. Ele não gostava; “não quero ser mariquinha! ”, pensava. O menino da Vila Zara gostava mesmo de fazer, era de ajudar o Pai na Feira Livre, tanto na feira do bairro da Conceição, que ficava na cabeceira da ponte Lacerda, aos domingos, ou a da Praça José Bastos, centro de Itabuna, onde hoje fica localizada a FTC, que já foi um dia a Prefeitura Municipal, construída pelo então prefeito José Oduque Teixeira. Porque naquela época, anos 60, existia a “Maria Fumaça” e, ele gostava de pegar ponga, mesmo com o risco do maquinista o pegar e puni-lo.   Outra diversão do menino da Vila Zara, era o de “fazer cozido” na Ilha do Mutucugê! Lá pelos lados do “o lavador de carro”, de “Mundinho! ”. Lavador que tinha como chefe “Zé Domingos” seu amigo e, que era um tipo de administrador do local. Um homem, que gostava muita pimenta malagueta no sarapatel e não gostava de levar desaforo para casa, sempre arrumava uma briga e era bom de socos!
Rio Cachoeira, espuma da poluição. Ilha do Mutucugê! 

Resolvendo fazer mais um cozido, o menino da Vila Zara, começou a convidar os amiguinhos e exigindo deles, o que levariam para o almoço da Ilha Mutucugê.  Geralmente o cozido, com cada uma levando os ingredientes, que pegavam em suas casas escondidos dos pais. O evento, uma grande formula de lazer, geralmente acontecia aos domingos.  De “Zé Pequeno” cobrou a jabá e linguiça! De “Nego Tinho”, farinha e tomate! De “Pé de Cabra” feijão! Dato Babão levava o carvão! E por fim “Almir Doido” levava verduras e os outros temperos.     O menino da Vila Zara reunindo os demais ingredientes, partiam para a Ilha. Lá arrumavam o fogo improvisando, feito de pedras... com panos velhos gravetos e papelão acendiam o fogo. Enquanto o menino da Vila Zara, fervia e fazia o tempero da comida!  Local bem aprazível, entre árvores e com a presença de alguns animais. Muita araçá e maracujá ferro! As sombras das árvores davam um toque todo especial e conforto. Local aconchegante. A comida no fogo começa a cheirar... logo cozida, se tornava numa deliciosa feijoada. Feita a tempero doido! Levada ao molho de pimenta, que dava um aroma todo especial, o menino da Vila Zara, se deliciava, frisando que a comida estava com gosto de quero mais! Todos caíam na risada e ele não gostava, e mandava todo mundo ir tomar... banho, no rio! O rio na época tinha grandes corredeiras e uma água cristalina, que se via os peixes nadando sob o seu leito. Depois do almoço o menino da Vila Zara e seus colegas passavam a tarde todinha pescando de mão e de ferrão nas locas pegavam pitus, curucas, acaris (cascudo) e calambaus. Fartos naquela época. Época do carvão, de água no carote e do querosene. Com “Junça”, uma planta típica das margens do rio Cachoeira, utilizavam para fazer “as enfieiras”, que enchiam de peixes e crustáceos. O rio, era farto em peixe, e em abundância.  A contrário de hoje, com todas as suas espécies extintas! Na época o tilápia e o bagre africano. Dois predadores que acabam com todas as demais espécies, eram desconhecidos. Chegaram ao rio, nos anos 90 para cá.  

O menino da Vila Zara, que não gostava de peixe, só pescava para agradar a sua mãe, para quando chegar mais tarde em casa, não tomar uma surra de “bainha de facão! ”.  Pois a sua mãe, gostava muito de Acari (cascudo) para fazer moqueca. Ele esperto, sabia agradá-la. Sua mãe fazia uma deliciosa moqueca a base de quentão e depois a comia com pirão escaldado, levado a pimenta verdinha tirada na hora do quintal da casa.

A Ilha de Mutucugê, mesmo perdendo a sua beleza, as suas árvores e animais, não é mais como antigamente! Não tem árvore; não tem mais animais; peixes, cistáceos e água límpida, onde se pescava também em fartura piabas e “maçambés” um tipo de piaba menor que dava aos milhares, imensos cardumes e que servia como um delicioso tira-gostos para quem adora uma cervejinha! O que não era o caso do menino da Vila Zara na época, com dez anos de idade. De lá para cá, o Rio Cachoeira deu lugar aos esgotos sanitários da cidade, com o seu progresso desorganizado e, sem nenhuma base ou projeto para a manutenção do Rio; o maior patrimônio natural da cidade e da região por onde ´passa. Com isso, o lavador de carros, também deixou de existir. Local onde o menino da Vila Zara, também, nas horas vagas trabalhava e quando chegava em casa, apanhava com “bainha de facão” porque o pai dele não queria, pois, o lavador tinha a fama de concentrar arruaceiros. O mesmo acontecia quando o menino da Vila Zara, ia jogar uma “pelada” ou um “baba”, ou seja, correr atrás da bola! Ao contrário de hoje, quando os pais incentivam aos filhos pela prática do futebol.   

Muitos anos, em São Paulo, de retorno a esta cidade, após 50 anos, o menino da Vila Zara, a passeio, veio rever os amigos e parentes. Hoje como um grande empresário, foi logo visitar a Ilha do Mutucugê, e perguntando pelo “curtume de Bizunga”, que se localizava abaixo, um pouco, da Ilha, e da Fazendo Progresso. Locais esses, onde viveu parte de sua infância e, que ele, gostava de fazer estripulias... colhendo jacas, goiabas, araçás,  cajá e laranja, além da “remela de gato” que deixava todo mundo de “língua azul” quando crianças, ao comtemplar o cenário, sem o lavador de carros, a Ilha e o rio quase destruídos, exalando uma fedentina insuportável, os seus olhos encheram-se de lágrimas, não acreditando no que via!...

Obs:  Algum caso parecido, são meras coincidências

 **Joselito dos Reis Santos

Poeta e jornalista

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

VALE A PENA LER

"*VALE A LEITURA*.

"*O PODER MUDOU DE MÃO*
Sabem o que aconteceu no Brasil? 
Ah! Ainda não acordaram. 

O poder está mudando de mãos... 
O poder econômico está no agronegócio que representa 40% do PIB! 
A indústria? 
Meros 14,5! 
O petróleo?
Caminha para o seu funeral! 

Imagina que apenas em uma região de Minas, a mais pobre, o Norte de Minas, até 2022, 70% de um projeto de geração de energia solar estará concluído e corresponderá à geração de  meia Itaipu!!! 
É de uma única empresa, a "Solatio", sem dinheiro público. 
Já imaginou? 

Cadê a poderosa Petrobras? 
Cadê o petróleo? 
O poder mudou de mãos! Acordem! 

Mesmo com a pandemia o agro continua crescendo! 
Hoje, é responsável pelas reservas internacionais, pela exportação crescente!!! 

Cadê o poder dos sindicatos? 
Cadê o poder da mídia tradicional? 
Cadê o MST? 
Cadê a bossa nova? 

O Brasil que está crescendo não é socialista, não! 
Não está nem no Rio nem em São Paulo. Está no agro. 

A música que dominou, é a sertaneja! Não é a bossa nova, não! 
Vejam como a viola sertaneja faz sucesso! 
Como muitos artistas que representam o campo estão ricos! 
Vejam os festivais de viola sertaneja! 
Escutem os grandes violeiros! 

Este poder do campo dominou o país financeiramente e culturalmente. 

O sucessor de Bolsonaro será provavelmente um conservador!
Da bancada ruralista! 
Da evangélica... ou da bala... 

Este poder do campo foi criado por um general estrategista, Geisel, que criou a Embrapa. 
A maior empresa de pesquisa de agricultura tropical. 
A Embrapa é pura  tecnologia em seus 41 centros de pesquisa... cheios de PHDs. 
O poder é tecnológico. 
Tecnologia pura! 

O Brasil mudou mesmo! 
Nada de socialismo! 

Não existe fazendeiro socialista, não! 
Andam de jatinho mas escutam Chitãozinho e Xororó, Bruna Viola, Tião Carreiro, Adriana Farias, Zezé di Camargo e Luciano, Marcus Biancardini, violeiro com nome de tenor italiano, mas, capiau de Goiânia...

Vejam a cara de rainha da Ministra da Agricultura! 
A rainha Tereza Cristina! 
Agrônoma! 
Felicidade só! 

Vejam o programa ferroviário que está sendo implantado para exportar soja e milho! 
Veja a abundância de investimentos no setor. 
Já somos o maior produtor de soja do mundo... já somos o maior exportador de alimento do planeta e estamos apenas começando.

A mídia tradicional, os sindicatos, os partidos socialistas, o petróleo combustível já se foram! 

Já pensou a fruticultura no Nordeste, após a transposição do São Francisco? 
A combinação água e energia solar produzida localmente, sem depender de Itaipu, de Furnas... 

Novos polos produtivos vão nascer, produzindo ovinos, caprinos, peixes... uvas, vinhos... e muito forró para mostrar que a cultura nordestina é alegre e riquíssima!!! 

Os nordestinos que foram escravizados durante anos pela esquerda agora estão sendo cuidados pelo governo federal! 
Vão colorir o Brasil com sua arte Naif, suas rendas lindas e seus trançados de palha cheios de arte!

Acordem!!! 
*O poder mudou de mãos!!!*

Que maravilha. 
Esse é o Brasil que eu quero viver."

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Crise hídrica: estocar água em embalagens de tintas e vernizes traz sérios riscos à saúde

Entidade alerta a população para não acondicionar água ou alimentos em embalagens de produtos químicos usadas

A reutilização de embalagens vazias de tintas e vernizes para acondicionar água ou alimentos traz risco de doenças por absorção de agentes tóxicos. Com a chegada da crise hídrica no país, o alerta é da Associação Brasileira de Embalagens de Aço, que, entre outras missões, realiza trabalho para conscientizar os consumidores sobre o uso consciente e a reciclagem de embalagens. “Diante da crise hídrica que será intensificada no segundo semestre, consideramos necessário emitir este alerta à população”, afirma Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Abeaço.

Estudo feito pelo Centro de Tecnologia de Embalagem do Estado de São Paulo (CETEA), a pedido da Abeaço, testou a migração de agentes tóxicos para alimentos e bebidas acondicionados em dois tipos de embalagem: baldes plásticos e latas de aço. Nos dois casos, as embalagens haviam sido utilizadas para acondicionar tintas à base de água, sem solventes derivados do petróleo. O estudo detectou a migração de elementos, majoritariamente em baldes plásticos, como ftalatos, além de Tercbutano, Ciclohexano, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno, sendo que algumas dessas substâncias estão relacionadas a doenças graves.

A presidente da Abeaço explica, porém, que as embalagens de tintas não podem ser reutilizadas. Isto porque há migração e o uso não previsto para o acondicionamento de alimentos e bebidas, inclusive de água, é proibido pela ANVISA. “Acreditamos que as embalagens reutilizadas que tenham acondicionado tintas com solventes à base de petróleo, como as tintas a óleo, podem trazer ainda mais risco à saúde”, explica a engenheira de alimentos.

Nos baldes plásticos a situação é mais delicada, visto que os baldes para comercialização de alimentos são bastante parecidos com os que acondicionam tintas e a rotulagem pode ser facilmente removida, o que impede que os consumidores saibam que tipo de material a embalagem acondicionava anteriormente.

O estudo do CETEA recomenda que fabricantes dos produtos envasados em embalagens próprias para produtos químicos alertem os consumidores finais quanto à não reutilização, principalmente para alimentos e bebidas. “Como entidade que representa o segmento de embalagens de aço, ainda que saibamos da impossibilidade de reutilizar latas de tintas e vernizes, consideramos necessário dar este alerta à população, especialmente neste momento em que muitas famílias terão a necessidade de guardar água em casa”, explica.

A executiva ressalta que, muitas vezes, o consumidor confunde reciclagem com reutilização. “Reciclagem é descartar a embalagem da forma correta, para que ela seja revalorizada”, diz Thais.

O segmento de embalagens de aço já conta com um programa de logística reversa aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente, que envolve instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de latas de tintas e alimentos vazias, cooperativas, catadores, entrepostos e siderúrgicas, que transformam as latas em aço novamente. “As latas de aço são 100% e infinitamente recicláveis”, finaliza.

Sobre a Abeaço
Fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social, e aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo. Saiba mais sobre a Abeaço acessando o site www.abeaco.org.br.


Da - Press à Porter Gestão de Imagem

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Os advogados lutam diariamente pela garantia de suas prerrogativas

A advocacia representa um dos pilares da justiça, que mostra-se indispensável

Por -  Marcos Bandeira Júnior

A advocacia representa um dos pilares da justiça, que por sua vez mostra-se indispensável á promoção da vida e dignidade humana. A profissão de advogado carrega consigo vários desafios e a missão de proteger os interesses do povo fazendo valer a constituição.

A profissão de advogado sempre foi muito admirada por mim e carrega o enorme objetivo de assegurar uma sociedade justa e democrática. Os desafios de um advogado são muitos!! Entre eles, estão  a reafirmação e desenvolvimento de sua capacidade jurídica, definição da área de atuação e o segmento do mercado de acordo com uma estratégia pessoal especifica. E um verdadeiro empresariamento pessoal. A profissão demanda muito estudo, análises e acompanhamento das constantes transformações da sociedade.

Os advogados são exigidos a acompanhar e se adaptar as mudanças culturais, tecnológicas e políticas da sociedade. Em tempos de pandemia, por exemplo,  muitos advogados tiveram que se adaptar para um novo mercado de trabalho ´´ home officer“, prática que traz consigo novos obstáculos a serem superados, especialmente, em relação ao convívio entre trabalho e vida privada.

O advogado Marcos Bandeira diz:

Os advogados lutam diariamente pela garantia de suas prerrogativas, pela união da classe e valorização da profissão. Esses sem dúvidas são os grandes pilares

para o desenvolvimento de uma atividade que melhor produza retorno a sociedade.

Do - Diário Bahia 


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Artigo - Vereador critica o serviço do transporte coletivo de Itabuna

Jornalista Paulo Lima
Na sessão  de hoje, quarta-feira 18, da Câmara  de Vereadores de Itabuna, depois de 8 meses de instalada esta  legislatura, ouviu-se, pela primeira vez, uma crítica  a atual administração do prefeito Augusto Castro.  Usando da palavra no horário  das lideranças, o vereador Ronaldo Geraldo( Ronaldao) abordou o péssimo serviço prestado pela empresa que explora o serviço de transporte coletivo de Itabuna, ressaltando que a mesma não cumpre o que foi determinado no acordo feito entre a prefeitura e  a concessionária deste serviço,  sendo amplamente aplaudido pelos que estavam no plenário  vereador Raymundo Lima.
 
Recapitulemos um pouco sobre essa problemática. A população itabunense sofreu muito com a falta de transporte coletivo  nos últimos meses da gestão do ex-prefeito Fernando Gomes. Com o processo das eleições para a sucessão do ex-prefeito o candidato Augusto Castro abordou esse tema e deixou uma grande expectativa na opinião pública da cidade. Eleito, logo nos primeiros dias de governo, ele anunciou que a população teria um transporte coletivo à  altura da cidade de Itabuna. Prometeu e cumpriu. Vários ônibus  desfilaram pelas principais ruas da cidade e personalidades dos vários segmentos da comunidade tiraram uma centena de fotos ao lado da frota dos novos veículos  e a mídia dando total cobertura.

Houve uma euforia da população  nos primeiros dias com o novo transporte coletivo. Entretanto, com o passar dos dias, o usuário do transporte coletivo começou a perceber que os chamados ônibus  novos eram carrocerias  recauchutadas  e com pintura nova, e que a promessa de 80 ônibus circulando não se concretizou e a população  não está sendo assistida como devia.

VEREADOR RONALDÃO  E OS COLETIVOS
No seu pronunciamento, o vereador Ronaldo ressaltou que, desde 2013, ele aborda essa problemática do transporte coletivo de Itabuna chegando  a dizer: " de a empresa não cumpre o que ficou estabelecido com a prefeitura, mude-se a empresa( novamente ovacionado). Realmente. É  uma via-crucis para o usuário do transporte coletivo de Itabuna. Entra governo e sai governo e a população continua sofrendo, principalmente os bairros da periferia e alguns conjuntos habitacionais da cidade.

O vereador Ronaldāo expressou o sentimento de centenas e centenas de pessoas dos bairros da cidade que sofrem com  o não cumprimento de uma empresa que fez muito carnaval quando aqui chegou, porém  ficou só no desfile e nas fotos  que a mídia publicou.

Paulo Lima
- jornalista - 


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Artigo: Sul Bahia, corredores de oportunidades!

Luciano Veiga
Sul Bahia, corredores de oportunidades!


A Região Sul da Bahia vem se consolidando como uma região com fortes corredores de oportunidades. O seu CAVALETE MODAL, composto por: Porto, Aeroporto, Rodovias e Ferrovia (em formação), permitirá o desenvolvimento de novos empreendimentos, em especial nos segmentos industriais e logísticos, que poderão obedecer uma nova ordem de distribuição e escala, com a participação de diversos municípios criando unidades de industrialização e logísticas através de um dos seus pés modais, a exemplo da Rodovia BR 101, o Território Litoral Sul tem ao longo desta Rodovia 15 municípios dos seus 26 que o compõem.

É possível criar Pólos Industriais e Logísticos às margens da Rodovia BR 101 em cada um dos 15 municípios, abraçando modais diversos, em forma de clusters com concentração de empresas que se comunicam por possuírem características semelhantes, modalidades consorciadas, integradas e complementares. Se juntarão aos equipamentos modais existentes, os aeroportos de Ilhéus, Una (Comandatuba) e Canavieiras, porto, ferrovia Leste-Oeste em construção.

Somar estes elementos modais ao nosso principal ativo, o meio ambiente diverso, Mata Atlântica, costa litorânea e outros. A junção entre o mar e a mata, do azul do mar ao verde das matas, nos leva a pensar e planejar um novo amanhã, onde os princípios da sustentabilidade, nos garantirá o presente e o futuro, com base em um desenvolvimento estratégico, que exigirá uma aliança entre público e privado.

Os elementos propositivos trazidos, exigirá o envolvimento das lideranças regionais na construção e formação de uma Câmara Técnica e Política de Desenvolvimento Sustentável do Sul da Bahia, objetivando planejar o seu presente e desenhar o seu futuro, garantido a equidade das ações, trazendo para si o protagonismo, sendo porto e farol do seu destino. Parece óbvia a frase ser dono do seu destino, mas, infelizmente, o que sentimos é a capital centro do poder, apontar, planejar e decidir o nosso futuro, sem percepção do olhar da nossa história e cultura.

Construir novos trilhos de desenvolvimento passará pela interpretação do seu cavalete modal em sintonia com a sua cultura, meio ambiente e desejo do seu povo. Romper com estes elementos, impondo projetos e desejos de outrem, nos levará a um desenvolvimento sem identidade, deslocado do nosso querer e ser, tornando-nos coadjuvantes sem brilho, sem luz, sufocado por um desenvolvimento indesejado, que nos será muito caro.

Os corredores de oportunidade do sul da Bahia precisam ser pavimentados. Os horizontes que nos abre nos enche de responsabilidade, precisamos acertar, nos tornar metropolitano, associar e consorciar ações, dividir protagonismo, liderança, sermos plural no pensar e agir, quebrar paradigmas da cultura do EU.

O cavalete modal nos dará a régua e o compasso. Será o farol de um novo tempo, porém, caberá ao nosso povo, com participação social ativa, conjuntamente com às lideranças políticas e privadas, corrigir o seu presente e escrever o seu futuro.

Luciano Robson Rodrigues Veiga é Advogado, Administrador, Especialista em Planejamento de Cidades (UESC), Especialista em Gestão do Desenvolvimento Territorial - MSA (UFBA).



terça-feira, 13 de julho de 2021

Editoral: Injustiça Inversa

Justiça Inversa

Não achando um vestígio de culpa, até o momento, do Governo Federal, uma CPI quer condenar o Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro de qualquer maneira, onde os senadores que a forma não tem nenhuma moral política ou de dignidade. São senadores de oposição, com muitos processos nas costas. 

Para isso encontraram uma saída, usando o número de mortes no Brasil, onde para eles, o Presidente se tornou o principal culpado, já sendo chamado por eles, de presidente genocida!

Com os pratos da balança da Justiça, da comissão (CPI), pesando mais de um lado..., os senadores acham que o Presidente da República superfaturou os preços das vacinas e que o mesmo também foi culpado, devido à demora da aquisição das doses das vacinas.

O que não foi realizado, segundo a Presidência da República, por falta de garantias das referidas vacinas que ainda carecia de mais segurança, para a segurança da população brasileira.  

A comissão formada por malversadores dos recursos da União, todos processados por desvios de recursos da União, usa esses argumentos para condenar e pedirem o impiachimente do Presidente da República, que até o presente momento, não se ouviu falar de corrupção no seu governo.

Mas a oposição, atolada em sujeira, já aliada e decidida, a apoiar e eleger um ex-presidiário e leva-lo, novamente à presidência da república, de qualquer maneira, visa retornar “os bons tempos dos roubos e de ajuda às nações amigas” da ditadura do atraso socialista, onde querem nivelar o Brasil, a Venezuela, a Cuba, a Etiópia...  Contando, assim, com o aval da China.       

A CPI que só tem o Presidente Bolsonaro, como foco, onde o motivo, todos sabem: que é lisura do Presidente Bolsonaro, que não dá chance a ninguém roubar. Mas, em reação a isso, eles estão cegos e estão com muita cede ao pote, para retornarem, o que já foi um dia, ou seja, ao retrocesso da malversação do dinheiro da nação.

Cuidado povo brasileira! No momento estamos vivendo uma inversão de valores e, tudo indica, uma justiça inversa. Pois, caso contrário, todos que estão aí tentando condenar o Presidente Jair Messias Bolsonaro, que está elevando os números nunca vistos do nosso PIB, estariam todos atrás das grandes. Que a Justiça seja feita! 

“Brasil acima de todos, Deus acima de tudo!”

quinta-feira, 8 de julho de 2021

REDES SOCIAIS: A Política no algoritmo

Andreyver Lima

Novas atualizações desta semana nas redes sociais terão impactos na política e em nossa vida online. A primeira é a Gettr, rede social lançada pelo ex-porta-voz do ex-presidente americano Donald Trump e a segunda é que Adam Mosseri, chefe do Instagram, anunciou que o aplicativo não é mais apenas sobre fotos. Agora, o principal objetivo da plataforma é fomentar conteúdos de entretenimento em vídeo.  

O que as duas investidas digitais têm em comum é a competição pela atenção do público.
Trump foi banido do Twitter e permanece suspenso pelo Facebook até pelo menos 2023, a nova rede social busca superar as políticas de privacidade das outras plataformas. Em relação às mudanças no algoritmo do Instagram, revelam uma competição muito grande entre apps como Tik Tok, YouTube e muitos outros que se destacam.

Mas onde a política e o famoso desconhecido algoritmo se encontram?

O algoritmo é a engrenagem digital que te faz ficar mais tempo na frente de uma tela, se você sente raiva ou prazer em algum conteúdo, logo esse conteúdo será mais oferecido, num ciclo que faz todo o sentido. E essas atualizações de algoritmos têm a função de estimular o nosso cérebro, já que a atenção é o que move o dinheiro neste mundo virtual.

É um modelo de negócio que na política reflete diretamente no sentimento geral da sociedade, influenciando em decisões coletivas, que por meio da produção de conteúdo em massa, desperta sentimentos.

Mesmo diante das atualizações, uma frase antiga ainda faz sentido. Arnold Toynbee, historiador britânico, estudioso do processo de nascimento, crescimento e queda das civilizações sob uma perspectiva geopolítica, disse: O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.

Andreyver Lima é jornalista e tem certificação do curso Política Cidadã: opinião pública, eleições, grupos de interesse e a mídia, Harvard.

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Andreyver Lima
Assessor de Comunicação

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Artigo:Crime ambiental: conheça as infrações

Crime ambiental: conheça as infrações


Por Fabricio Posocco*

O meio ambiente é tudo aquilo que nos cerca, como a água, o solo, a vegetação, o clima, os animais, os seres humanos e o espaço urbano. Quem prejudica esse ecossistema comete crime e recebe pena de reclusão e multa. As sanções estão previstas na Lei 9.605/1998.

Entre os crimes contra a fauna, estão: matar, perseguir, caçar, apanhar ou destruir ninhos de animais silvestres. Também é proibido exportar peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, trazer para o Brasil espécime animal inexistente no país e maltratar animais silvestres e domésticos.

Em água doce ou salgada, comete infração àquele que provocar a mortalidade das espécies por causa de substâncias tóxicas, pesca em locais proibidos ou em período de defeso.

Os crimes contra a flora vão desde cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente até fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios na vegetação.

Da mesma forma, não é permitida a extração de pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, bem como cortar ou transformar em carvão madeira de lei. Quem recebe ou adquire, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, deve exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e se munir da via que deverá acompanhar o produto até o final do beneficiamento. Caso contrário também poderá responder pelo delito.

Na cidade, pichar, danificar ou destruir construções e monumentos urbanos, assim como construir imóvel em área de preservação pode resultar em prisão de três meses a três anos.

Além disso, causar poluição de qualquer natureza em níveis que possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora são puníveis.

Todos temos direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para uma sadia qualidade de vida. Para mais informações sobre como defender, preservar e adquirir permissões legais, procure a Secretaria do Meio Ambiente da sua cidade, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou um advogado de sua confiança.


*Fabricio Posocco é professor universitário e advogado no Posocco & Advogados Associados (foto)

Posocco & Associados


terça-feira, 1 de junho de 2021

DIA DA IMPRENSA

1º de junho: A imprensa como janela para o

mundo real.
................PorAndreyver Lima


Por natureza, a humanidade tem a necessidade de fugir de sua realidade. Vide o sucesso do cinema, videogames ou redes sociais.


Seja qual for o ímpeto que nos faz fechar os olhos para o mundo real, a imprensa segue vigilante, mesmo quando atacada por aqueles que juraram defender o cumprimento da liberdade. 


O dever de ser um vigilante dessa liberdade, impõe aos jornalistas a missão de revelar a verdade. Infelizmente, muitos pensam que a imprensa tem apenas o papel de informar, mas o que está nos bastidores da diagramação de uma notícia tem muito mais a ver com direito e liberdade, do que informar um fato.


O direito de informar e ser informado. Direito esse que na filosofia, Immanuel Kant afirma que ‘devemos fazer uso do nosso próprio entendimento, pensar sobre o mundo, sobre as instituições e também tornar isso público’.


Entretanto, a necessidade de manter-se informado nos dias atuais, também nos leva ao mergulho num oceano de informações, que diante do avanço nos meios telemáticos, torna-se um sistema de comunicação, onde os cidadãos estão expostos para versões alternativas da realidade, complicando o debate público.


No campo político, com o aumento das fakes news e editoriais sensacionalistas, a competição pela atenção das pessoas, e a ascensão de notícias partidárias, o conflito sobre os diversos temas tornam a disputa ainda mais acirrada, colocando uma luz diferente nas decisões políticas que têm impacto na vida cotidiana.


É imprescindível a defesa da imprensa, pela liberdade. Essa imprensa que segue transmitindo informações ao público, que muitas vezes, contrariam interesses dos poderosos. ## - Andreyver Lima é jornalista e tem certificação do curso Política Cidadã: opinião pública, eleições, grupos de interesse e a mídia, Harvard.

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

Eleitores brasileiros:68% não sabem em quem votar

  Eleições: mais de 68% não sabem em quem votar Uma vez apresentados os nomes dos potenciais entrevistados, a taxa de incerteza cai para 16,...