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A atual
composição da Câmara de Vereadores de Itabuna, composta de 21 nomes, (não estou
me referindo aos que por lá passaram e retornaram) está demonstrando uma certa imaturidade no
relacionamento entre este poder, as comunidades de bairros, e com o governo
municipal. Esclareço. Por falta de conhecimento da história do Poder
Legislativo Itabunense e a falta de maior convivência com a Lei Orgânica do Município
e um estudo mais aprofundado do Regimento Interno da Casa, determinados
legisladores municipais, na ânsia de apresentarem reivindicações junto às
comunidades que os elegeram, estão se perdendo nos seus objetivos. Estão
gastando uma tonelada de papel de ofício
com solicitações ao prefeito que nunca serão atendidas; em vez de os mesmos, da
base de sustentação do governo, solicitarem pessoalmente ao chefe do Executivo.
O posicionamento dos vereadores que dão sustentação ao governo Vane está causando embaraços ao líder
do governo, César Brandão, que está tendo dificuldades de reunir os vereadores
a fim de que os mesmos tenham uma única direção
politica com as diretrizes da
administração municipal. Por serem calouros e querendo ser bem vistos aos olhos
da comunidade itabunense, usam a tribuna para solicitar coisas que não estão na
alçada de um representante do povo; como
se a população não ouvisse rádio, não lesse jornais ou não acessasse blogs para
fazer juízo de valor do trabalho individual de cada vereador.
Há também os
que até o momento não pronunciaram ainda 50
palavras. São figuras decorativas de um parlamento municipal que a
população acreditava ser a moralização e o orgulho de uma nova legislatura que ia marcar este
inicio de século 21 na politica itabunense.
Jornalista e membro da Academia
Grapiúna de Letras.