Encontraram-se à calçada, junto a uma barraquinha de venda de
caldos, o poeta Uleezulluh Rhastalux e o músico Fernando Caldas...
Reticente de carnes e mimos...
em boa prosa entre amigos,
uns, tão novos... outros, bem antigos...
testemunhas dos nossos desígnios...
Do músico para o poeta... intuitivo...
bons amigos, já, desde meninos...
por mero arranjo do
destino,
a encomenda na hora certa:
O soneto para uma canção!
As musas riem e fazem festa,
celebrando aquela ocasião...
eternizada pelo poeta
em sonetos para uma canção.
As musas riem e fazem festa...
O músico, com a cara debochada,
oferece ao amigo poeta,
caldo quente de vaca atolada
ou caldo de pinto... pra ver se presta...
As musas riem e fazem festa,
o poeta é um bom camarada!
“Tiram onda” com a cara do poeta
e,ele, também, dá boas risadas...
e fala do sabor da infância
que há no bolo de tapioca...
há milênios comemos farinha...
A Europa é uma criança...
em culinária da mandioca...
Adulto... saboreia a rosquinha...
Caldo de vaca atolada cai bem, então.
O poeta está, deveras, desnutrido...
mas, caldo de pinto, o poeta não quer, não!
Por causa do metafórico sentido.
Aliás, nem deveria...
ter sido oferecido!
A preferência é o pastel e a rosquinha...
Sendo frango assado, então... é bem vindo...
Será, a cozinheira, boa em
rabadinha?
Será, o soneto para uma canção?
Do poeta para o músico... amigos...
O pedido está sendo atendido.
Com torradas, o caldo, foi, logo, servido...
junto aquele olhar e
aquele sorriso...
Inesquecíveis... da moça, atrás do balcão.
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