quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Rota sedia última fase do concurso de redação Lápis na Mão


 


A última fase do concurso de redação Lápis na Mão, promovido pela TV Santa Cruz, foi realizada nesta segunda-feira, 18 de novembro, na Sala de Treinamento da Rota Transportes, uma das empresas patrocinadoras do projeto, em Itabuna. Cerca de 30 estudantes do ensino fundamental, ensino médio e do EJA, de vários municípios da região, classificados na primeira fase, fizeram a redação final válida para a premiação dos melhores trabalhos, que acontecerá no próximo dia 27, no auditório do centro de arte e cultura da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).


Os estudantes foram recepcionados pela coordenadora de Recursos Humanos da Rota, Jaciara Santos, as psicólogas Ivana Almeida, Luísa Alves e Stéfane Pereira, e a supervisora de Marketing da TV Santa Cruz, Luana Barbosa, Thayana Fontes, Ângela Muniz, o repórter Roger Sarmento e Marcelino Silva. Em sua décima edição, o Projeto Lápis na Mão tem como objetivo incentivar o hábito da leitura, da escrita e do exercício da criatividade (desenho), entre alunos de escolas públicas e privadas das regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. O concurso de redação é voltado para o Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) e o de desenho para estudantes do Ensino Infantil e Fundamental I. Este ano, o tema abordado foi “Leituras e Mídias: Portais para a paz”.

A Rota Transportes, que integra o Grupo Brasileiro, é a única empresa que garante patrocínio ao projeto desde a primeira edição em 2009. Segundo a diretora de Desenvolvimento da Rota, Elaine Carletto, a proposta de incentivo à leitura e à escrita de forma integrada, no alcance de toda a região, fundamenta o apoio da empresa que acredita na educação como suporte para o desenvolvimento da sociedade.

Além disso, a empresa fornece todo o apoio logístico na área de transporte em todas as fases do projeto, com o acompanhamento do assistente de Marketing do Grupo Brasileiro, Antonio Carvalho. Na programação deste ano, por exemplo, o subprojeto A Leitura vai à Praça foi realizado, durante o mês de outubro, nas cidades de Camacan, Buerarema, Itacaré, Itabuna, Uruçuca, Ubaitaba e Ilhéus.
Finalistas - A redação final foi realizada sob a supervisão da professora Marizete Silva Souza, do Departamento de Letras e Artes da UESC, instituição parceira do evento, que apresentou o tema surpresa “Likes e deslikes, caminhos para a paz”, baseado na temática central. Antes do início da prova, como incentivo aos participantes, a professora disse “A gente está construindo uma trajetória, esse é o primeiro passo da nossa caminhada, que não pode parar por aqui. Se você hoje chegou até este momento, você é promissor, não só para o prêmio, mas para continuar sendo um excelente leitor e para se tornar com o exercício da escrita cotidiana um excelente escritor, de narrativas, de jornalismo, do que quer que seja, mas um excelente tradutor dessa experiência que existe em sua casa e em sua comunidade.”  

Participaram os classificados na categoria Ensino Fundamental II, das escolas Curumin, Galileu, Jorge Amado e Escola Municipal Margarida Pereira; de Itabuna; Colégio Estadual Moysés Bohana e Escola Municipal de Castelo Novo, de Ilhéus; Centro de Ensino Ana Viana, de Camacã; e Centro Educacional Municipal de Piragi, de Itamaraju.

Na categoria Ensino Médio, os classificados nos colégios Galileu, Batista, Geórgia, CETEP do Litoral Sul II e Centro Integrado Oscar Marinho Falcão, de Itabuna; Colégio Estadual Moysés Bohana, IFBa e Sesi, de Ilhéus; e Centro de Ensino Ana Viana, de Camacã. E na categoria EJA, aluno do CETEP do Litoral Sul II, Colégio Estadual e Colégio Estadual Félix Mendonça, de Itabuna; escolas Municipal Osvaldo Almeida e Tancredo Neves, de Itamaraju.

Os alunos finalistas acompanhados por seus pais, professores, coordenadores e diretores das instituições de ensino participaram de um café da manhã oferecido pela Rota e, em seguida, receberam de brinde da empresa uma camiseta com o slogan “Paz e educ@ção – conectados no caminho da transformação” para acesso ao local da prova.

A coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Moisés Bohana, Andréa Ribeiro, de Ilhéus, vê o projeto como um instrumento importante em relação ao fomento à leitura e à produção escrita no contexto de influência das tecnologias atuais. Ela informou que o Lápis na Mão integra o projeto pedagógico da escola e que os alunos que não chegaram à final participam de um evento interno que proporciona outras premiações.

A diretora do Colégio Estadual Félix Mendonça, Rosemeire Guerra, de Itabuna, afirmou que sua escola participa de todas as edições do projeto. “O Lápis na Mão é um instrumento a mais no reforço à leitura e permite que o aluno se posicione de forma crítica e criativa. Nós o incluímos no projeto pedagógico da escola por entendermos que a leitura não pertence apenas à área de Linguagens, já que ela fundamenta todas as áreas do conhecimento”, acrescentou.

Anselmo Luís Silva de Góes, pai de Felipe, 12 anos, do Colégio Curumim, considera que o projeto é de grande valor para o conhecimento e a cultura dos jovens, além de ser muito gratificante “ver nossos filhos participando de um evento como esse e saber que o conhecimento deles está sendo enriquecido”.
Para Juelene Pereira da Silva, mãe de Arthur, 13 anos, da Escola Municipal de Castelo Novo, na zona rural de Ilhéus, em primeiro lugar está o incentivo, “porque a gente do campo fica lá escondida e quando aparece esse concurso desperta o jovem rural. Geralmente, esses eventos atingem mais a cidade. É necessário contemplar a população do campo, que precisa muito dessa integração”, salientou. Ascom

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