A
última fase do concurso de redação Lápis na Mão, promovido pela TV Santa Cruz,
foi realizada nesta segunda-feira, 18 de novembro, na Sala de Treinamento da Rota
Transportes, uma das empresas patrocinadoras do projeto, em Itabuna. Cerca de
30 estudantes do ensino fundamental, ensino médio e do EJA, de vários
municípios da região, classificados na primeira fase, fizeram a redação final
válida para a premiação dos melhores trabalhos, que acontecerá no próximo dia
27, no auditório do centro de arte e cultura da Universidade Estadual de Santa
Cruz (UESC).
Os
estudantes foram recepcionados pela coordenadora de Recursos Humanos da Rota,
Jaciara Santos, as psicólogas Ivana Almeida, Luísa Alves e Stéfane Pereira, e a supervisora de
Marketing da TV Santa Cruz, Luana Barbosa, Thayana Fontes, Ângela Muniz, o
repórter Roger Sarmento e Marcelino Silva. Em sua décima edição, o
Projeto Lápis na Mão tem como objetivo incentivar o hábito da leitura, da escrita
e do exercício da criatividade (desenho), entre alunos de escolas públicas e
privadas das regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. O concurso de redação é
voltado para o Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e
Adultos) e o de desenho para estudantes do Ensino Infantil e Fundamental I.
Este ano, o tema abordado foi “Leituras e Mídias: Portais para a paz”.
A Rota Transportes, que
integra o Grupo Brasileiro, é a única empresa que garante patrocínio ao projeto
desde a primeira edição em 2009. Segundo a diretora de Desenvolvimento da Rota,
Elaine Carletto, a proposta de incentivo à leitura e à escrita de forma
integrada, no alcance de toda a região, fundamenta o apoio da empresa que
acredita na educação como suporte para o desenvolvimento da sociedade.
Além disso, a empresa
fornece todo o apoio logístico na área de transporte em todas as fases do
projeto, com o acompanhamento do assistente de Marketing do Grupo Brasileiro,
Antonio Carvalho. Na programação deste ano, por exemplo, o subprojeto A Leitura
vai à Praça foi realizado, durante o mês de outubro, nas cidades de Camacan, Buerarema,
Itacaré, Itabuna, Uruçuca, Ubaitaba e Ilhéus.
Finalistas -
A redação final foi realizada sob a supervisão da professora Marizete Silva
Souza, do Departamento de Letras e Artes da UESC, instituição parceira do
evento, que apresentou o tema surpresa “Likes e deslikes, caminhos para a paz”,
baseado na temática central. Antes do início da prova, como incentivo aos
participantes, a professora disse “A gente está construindo uma trajetória, esse
é o primeiro passo da nossa caminhada, que não pode parar por aqui. Se você
hoje chegou até este momento, você é promissor, não só para o prêmio, mas para
continuar sendo um excelente leitor e para se tornar com o exercício da escrita
cotidiana um excelente escritor, de narrativas, de jornalismo, do que quer que
seja, mas um excelente tradutor dessa experiência que existe em sua casa e em
sua comunidade.”
Participaram os
classificados na categoria Ensino Fundamental II, das escolas Curumin, Galileu,
Jorge Amado e Escola Municipal Margarida Pereira; de Itabuna; Colégio
Estadual Moysés Bohana e Escola Municipal de Castelo Novo, de Ilhéus; Centro de
Ensino Ana Viana, de Camacã; e Centro Educacional Municipal de Piragi, de Itamaraju.
Na categoria Ensino Médio,
os classificados nos colégios Galileu, Batista, Geórgia, CETEP do Litoral Sul
II e Centro Integrado Oscar Marinho Falcão, de Itabuna; Colégio Estadual Moysés
Bohana, IFBa e Sesi, de Ilhéus; e Centro de Ensino Ana Viana, de Camacã. E na
categoria EJA, aluno do CETEP do Litoral Sul II, Colégio Estadual e Colégio
Estadual Félix Mendonça, de Itabuna; escolas Municipal Osvaldo Almeida e
Tancredo Neves, de Itamaraju.
Os alunos finalistas
acompanhados por seus pais, professores, coordenadores e diretores das
instituições de ensino participaram de um café da manhã oferecido pela Rota e,
em seguida, receberam de brinde da empresa uma camiseta com o slogan “Paz e educ@ção
– conectados no caminho da transformação” para acesso ao local da prova.
A coordenadora pedagógica
do Colégio Estadual Moisés Bohana, Andréa Ribeiro, de Ilhéus, vê o projeto como
um instrumento importante em relação ao fomento à leitura e à produção escrita
no contexto de influência das tecnologias atuais. Ela informou que o Lápis na
Mão integra o projeto pedagógico da escola e que os alunos que não chegaram à
final participam de um evento interno que proporciona outras premiações.
A diretora do Colégio
Estadual Félix Mendonça, Rosemeire Guerra, de Itabuna, afirmou que sua escola
participa de todas as edições do projeto. “O Lápis na Mão é um instrumento a
mais no reforço à leitura e permite que o aluno se posicione de forma crítica e
criativa. Nós o incluímos no projeto pedagógico da escola por entendermos que a
leitura não pertence apenas à área de Linguagens, já que ela fundamenta todas
as áreas do conhecimento”, acrescentou.
Anselmo Luís Silva de
Góes, pai de Felipe, 12 anos, do Colégio Curumim, considera que o projeto é de
grande valor para o conhecimento e a cultura dos jovens, além de ser muito
gratificante “ver nossos filhos participando de um evento como esse e saber que
o conhecimento deles está sendo enriquecido”.
Para Juelene Pereira da
Silva, mãe de Arthur, 13 anos, da Escola Municipal de Castelo Novo, na zona
rural de Ilhéus, em primeiro lugar está o incentivo, “porque a gente do campo
fica lá escondida e quando aparece esse concurso desperta o jovem rural.
Geralmente, esses eventos atingem mais a cidade. É necessário contemplar a
população do campo, que precisa muito dessa integração”, salientou. Ascom
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