quinta-feira, 29 de março de 2018

BARROSO MANDA PRENDER POR CINCO DIAS AMIGOS E EX-ASSESSORES DE TEMER

PRISÃO TEMPORÁRIA
BARROSO MANDA PRENDER POR CINCO DIAS AMIGOS E EX-ASSESSORES DE TEMER
YUNES, CORONEL, WAGNER ROSSI E DONO DA RODRIMAR SÃO ALVOS
Publicado: 29 de março de 2018 às 07:43 - Atualizado às 08:54
JOSÉ YUNES, WAGNER ROSSI, ANTÔNIO CELSO GRECCO E JOÃO BAPTISTA LIMA FILHO SÃO ALVOS DA PF (FOTOS: REPRODUÇÃO/EBC/JORNAL DA ORLA/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

Do - Diário do Poder - O minstro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal, mandou a Polícia Federal prender na manhã desta quinta (29) o advogado José Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagnr Rossi e o João Baptista Lima Filho, coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, todos ex-assessore e amigo do presidente Michel Temer. As prisões são temporária, por cinco dias.
Além de Yunes, foi preso Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa que é apontada como beneficiada por um decreto de Michel Temer sobre o setor de portos. A PF fez buscas na empresa, que fica na zona portuária de Santos, em São Paulo, e no apartamento de Grecco. O governo tem negado qualquer tipo de benefício à empresa. O ministro Carlos Marun (Governo) já chegou a afirmar que esse caso "investiga o assassinato de uma pessoa viva".

A defesa de Yunes considerou a prisão do advogado inaceitável. Em nota, os advogados ressaltaram ainda que sempre que intimado, Yunes compareceu espontaneamente para prestar esclarecimentos. A prisão dele seria “uma violência contra José Yunes e contra a cidadania".
Em novembro, Yunes prestou depoimento à PF sobre decretos presidenciais que supostamente teriam favorecido empresas do setor de portos em troca de propina. O doleiro Lúcio Funaro, delator da Operação Lava Jato, aponta o advogado como responsável por administrar as propinas supostamente destinadas a Michel Temer.
Em dezembro de 2016, Yunes deixou o governo após a delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou que a empreiteira entregou R$ 4 milhões em propina no escritório de Yunes, em São Paulo. O repasse seria parte dos R$ 10 milhões pedido por Michel Temer a Marcelo Odebrecht.
Na carta de demissão entregue a Temer, Yunes afirma que a medida era para preservar sua dignidade. O advogado disse ainda que viu seu nome "jogado no lamaçal de uma abjeta delação".

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