O
movimento nacional, liderado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM),
com o apoio de associações estaduais e municipais é fruto de um acordo firmado
com o Governo Federal, ainda em 2010. O projeto previa uma distribuição justa dos
tributos gerados pela extração do petróleo, principalmente para os Estados e
Municípios não produtores, como é o caso da Bahia e seus 417 municípios, que representaria
aos novos gestores autonomia financeira e melhor atendimento às demandas
crescentes.
“O
Governo Federal deixou se levar pela pressão de dois Estados de maior produção,
Rio de Janeiro e Espírito Santo, em detrimento de 170 milhões de brasileiros.
Com isso, a União promove o prolongamento das desigualdades no que diz respeito
a distribuição de renda, prejudicando a maioria dos municípios brasileiros, que
vivem em dificuldades financeiras. O veto representa o retrocesso na história
do Brasil, permitindo o empobrecimento, cada vez maior, dos municípios”, avalia
Dourado.
De
acordo com o diagnóstico feito pela Amurc, grande parte dos municípios está com
atraso no pagamento dos salários e a maior parte deles está devendo aos
fornecedores. Como consequência para este ano, dificilmente os gestores
fecharão suas contas ao final dos mandatos sem que tenham qualquer problema com
a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, para o próximo ano o problema
será ainda maior, pois os municípios deverão se equilibrar a partir da renúncia
fiscal de impostos que incidem na receita de transferências da União.
Derrubada
de veto
Em apoio ao movimento de “Derrubada do Veto”, iniciado pela
CNM, com o apoio da União dos Municípios da Bahia (UPB) e demais representações
estaduais, a “Amurc chama a atenção dos governadores, prefeitos, deputados e a
sociedade em geral para lutar contra o veto ao projeto que muda a distribuição
dos Royalties”, declara.
A aprovação do projeto significaria mais investimentos na
área da educação. De acordo com a simulação de ganhos feitos pela CNM, caso
fosse aprovado, a cidade de Itabuna, que em 2011 recebeu a quantia de R$ 938.599,64,
em 2013 seria contemplada com a importância de R$ 5.447.538,23, representando
um aumento em reais, no valor de R$ 4.508.938,59.
Já a cidade de Ilhéus, que recebeu no ano passado, o valor
de R$ 927.076,40, se o projeto fosse aprovado, o município receberia no próximo
ano, o mesmo valor da cidade vizinha, de R$ 5.447.538,23, considerando o
aumento de R$ 4.520.461,83.
Por - Viviane Cabral - Assessora de Imprensa
Da - AMURC - Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia
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