quarta-feira, 27 de junho de 2012

Segue a greve dos professores da rede pública da Bahia


Após assembleia, os professores da rede pública estadual da Bahia decidiram nesta terça-feira (26) manter a greve que já dura 77 dias. Os professores pedem o cumprimento do acordo assinado entre a categoria e governo, que prevê reajuste de 22,22%, estabelecido pelo Ministério da Educação como piso nacional do magistério. A categoria, que reclama da falta de diálogo com o governo, não concorda com a proposta menor do que a acordada e ainda que não inclui os aposentados e licenciados.
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) voltou a cobrar ao governador Jaques Wagner (PT) uma solução para a greve. “Eu estou falando como cidadão e como professor, que estudou a vida toda em escola pública, e me encontro preocupado – como milhares de baianos – com os rumos da educação em nosso estado”, afirmou Geilson. Para o parlamentar, a resolução desse impasse depende principalmente da postura do governador. “É preciso que Vossa Excelência saia do pedestal. Não é jogando a opinião pública contra os professores, não é usando a força, a prepotência e a arrogância que se vai por fim a greve. O que os professores estão esperando é o diálogo com o articulador que tanto se falava na Bahia de outrora”, ressaltou. O deputado ainda criticou o governo, que alega não ter dinheiro para conceder o piso nacional aos professores, mas contrata por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEC), a empresa Abaís Conteúdos Educativos e Produção Cultural Ltda, dirigida pelo professor Jorge Portugal, com dispensa de licitação. A prestação de serviços educacionais Pré-Enem por um período de 180 dias custará R$ 1.591.774,80.

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