quarta-feira, 13 de junho de 2012

Poesias de Joselito Reis

Tudo Brilhou.

Brilharam como nunca
Os astros celestes
Os pássaros os animais
Cantaram incessantemente de alegria
Os homens de bem se sentiram sagrados
Com arrépios na matéria e na alma...
Enquanto os maus, nada sentiram
- Na inveja Lhe sacrificaram...
Chegou Jesus para nos salvar!
Contendo as dores, a ignorância e a humilhação...
Ensinou-nos o caminho de Deus
Foi sacrificado, torturado e cravejado numa cruz
Mesmo assim partiu perdoando
Deixou-nos a Sua Luz
Prometendo retornar um dia...
Hoje é Natal!
Nasceu Jesus!
Tudo é brilho que reluz no espírito Santo
Na história de um celeiro em caminho sem destino traçado numa manjedoura em Jerusalém
Nasceu o nosso Salvador
Nasceu o Menino Jesus!
Mas muitos até hoje estão cegos
Surdos e mudos
Não sabendo dividir o pão, ou respeitar o irmão
Para eles, tudo e festa, tudo é ilusão
Não sabendo semear o amor...
Ou conter a lágrima de dor do irmão
Neste cenário nasceu Jesus
Realidade que nos condizem à luz.
Joselito dos Reis
25 de dezembro de 2011.


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O virtual

Essa era de falsidades
Aparências e tecnologia
De impotência e de agonia
De amor virtual!

Onde o bem e mal se confundem
Se misturam na usura do poder
Esquecem os sentimentos, a honra
Ferindo a alma e o espírito

Eu grito e ninguém me ouve
Estou como um barco à deriva
Sem tripulação na tempestiva
Em alto mar, vento a soprar...

Os sonhos, os sonhos se foram...
E o poeta com sua dor na solidão
Hoje de incerteza chora e implora...
Vivendo essa inversão de valores.


Joselito dos Reis
05.06.12
Expressaounica.blogspot.com
reislito@gmail.com

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PECADO
Jurei perante Deus
Amar uma única vez
No altar da ilusão e sonhos...
Promessa que não cumpri

Pequei! Parti!

O amor se espatifou!
Sonhos ficaram para trás...
O tempo passou tão de pressa...
E em companhia de outros amores
E amores... quando dei por fé
Descobri que não encontrei
A outra parte de mim!

Sem rosas e sem jasmins
Como um castigo cai na armadilha
Da solidão sem fim...
Realidade nua e crua da desilusão

Hoje tragado pelo tempo
Com meus cabelos grisalhos
E meus pensamentos mil do passado incerto
Vejo de perto a eternidade se aproximar...

Mas, nesta solidão infinita
Na beleza do Universo
Vivo adorando as estrelas e a lua
Navego à deriva neste mar de ilusão...

Tendo como certeza a morte me separar
De uma promessa que não cumpri
Mas, solidário com Deus me conformo.
Pois não cometi sozinho esse pecado!

Joselito dos Reis
EXPRESSAOUNICA.BLOGSPOT.COM
REILSITO@HOTMAIL.COM
05.09.11

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