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A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, divulgou nesta sexta-feira uma carta na qual se coloca contra a legalização do aborto. O documento, de acordo com a candidata, tem o objetivo de colocar um “fim definitivo à campanha de calúnias e boatos”, segundo ela, espalhados por seu adversário.
Na carta, Dilma afirma ser "pessoalmente contra o aborto" e defender "a manutenção da legislação atual sobre o assunto". A petista também ressalta que, caso eleita, vai "desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida".
Outro tema mencionado no documento é o projeto de lei complementar 122, que torna crime a homofobia. A candidata declara que, se o projeto for aprovado, "será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão".
A carta foi encaminhada pela campanha do PT para lideranças religiosas e será repassada aos fiéis.
A candidata encerra o documento dizendo que "não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião".
Expressaounica
Meus avós já diziam de que: " O pau que nasce torto, morre torto". a respeito do texto da petista; Em primeiro lugar, não foi a Coordenação de Serra que espalhou que Dilma era a favor do aborto e do casamento de homem com homem e de mulher com mulher. Esse protesto ou boatos como ela diz, partiu espotaneamente do povo; os religiosos, pois eles são do bem, e não de José Serra como ela diz em sua desesperada "carta" para abrçar o Brasil com suas mãos.
Daqui esperamos que as Igrejas não destribuam essa aberração e também caiam nas mentiras da Dilma. Ai está mais uma... Cuidado eleitor! Ame a sua Pátria, o seu País. A mentira agora tornou-se oficial! E não de perna curta!
Dando truque nos evangélicos: um dia depois do 1º turno, governo prorroga convênio com grupo que quer legalizar o aborto
Por Leandro Colon, no Estadão:
A postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa. O Ministério da Saúde publicou, em 4 de outubro, um dia depois do primeiro turno, a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na sua legislação. O projeto, segundo o contrato publicado no Diário Oficial da União, chama-se “Estudo e Pesquisa - Despenalizar o Aborto no Brasil”.
A postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa. O Ministério da Saúde publicou, em 4 de outubro, um dia depois do primeiro turno, a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na sua legislação. O projeto, segundo o contrato publicado no Diário Oficial da União, chama-se “Estudo e Pesquisa - Despenalizar o Aborto no Brasil”.
Dilma divulgou ontem uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar “iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação” sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto.
Só que a promessa vai na contramão da atuação do Ministério da Saúde nos últimos anos e tem incomodado entidades que atuam em parceria com o governo. Esse recente convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão.
Coordenador desse grupo de estudos em todo o País, o médico Thomaz Gollop lamenta a carta de Dilma e o rumo da discussão sobre o tema no segundo turno. “O enfoque está errado, inadequado, seja para qual for o candidato. O Brasil precisa se informar. Nas alturas dos acontecimentos, isso virou uma discussão de posicionamento radical”, diz. “Acho muito ruim que esse tema seja motivo de barganha. É completamente inadequado que o candidato diga o que vai ser feito.”
O projeto apoiado pelo governo trata, segundo extrato do Diário Oficial, de estudo para “despenalizar” o aborto, ou seja, não aplicar penas às mulheres que adotam essa prática, condenada por lei. Mas, segudo o coordenador, a idéia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime.
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