(GOVERNO DO PT DA BAHIA COM OS PROFESSORES E OS BAIANOS, O DISCURSO AGORA É OUTRO! OUTRAS CAMPANHAS VIRÃO POR AI. ENGANOU A TODOS, EXPRESSAOUNICA )
Há 35 dias em greve, os professores da rede estadual de ensino da Bahia
realizaram mais uma reunião na manhã desta terça-feira, 15, na Assembleia
Legislativa do Estado da Bahia, no CAB.
No encontro, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado da Bahia (APLB) apresentaram propostas de mobilizações para serem
realizadas durante a semana. Por conta da paralisação, mais de um milhão de
alunos estão sem aulas na capital e no interior do estado, o que compromete o
ano letivo dos estudantes.
De acordo com o primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, a greve está, agora,
passando por uma fase crítica, pois ainda não houve negociação por parte do
governo estadual. Ele afirmou, no entanto, que o movimento está firme e está
procurando dialogar com instâncias superiores, como o Ministério da Educação
(MEC).
“Estamos tentando estabelecer esse diálogo para conseguirmos o que estamos
propondo. Até lá, a greve continua”, afirmou.
Ainda de acordo com ele, um documento que denuncia a quebra do acordo feito
entre os professores e o estado da Bahia foi enviado ao Ministério da Educação
na semana passada. O órgão se comprometeu a enviar um parecer sobre o tema até o
final da tarde desta terça-feira.
Reivindicações da categoria
- Os professores reivindicam o reajuste salarial de 22,22%, que segundo
eles, foi acordado com o governo do estado. Caso o valor fosse reajustado, o
salário dos docentes baianos seria igualado ao piso nacional do magistério, que
determina o Ministério da educação.
Porém, o governo do estado oferece o reajuste de 6,5% para todos os
professores e 22,22% apenas para professores que lecionem para o nível
médio.
Mobilizações - De acordo com o
primeiro-secretário da APLB, a categoria está organizando uma série de eventos
para essa semana.
Nesta sexta-feira, 18, a APLB promove, às 9 horas, uma caminhada com saída no
Largo dos Mares até a Igreja do Bonfim, com baianas e banda. “O movimento
pretende fazer uma grande lavagem para chamar a atenção da população e dos
governantes”, explicou a vice coordenadora da APLB, Marilene Bertros.
A próxima assembleia para definir os rumos da greve será realizada na
terça-feira, 22.
A Tarde Online por Bárbara Silveira, com informações de Luana Almeida