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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Reunião com secretário de Agricultura de Itabuna visa novas linhas de créditos para agricultores familiares do município.

A reunião com o secretário de Agricultura Moacir Smith e o diretor da Cooperast Vinicius Monteiro teve como objetivo o levantamento de demandas para a ativação de crédito para os agricultores familiares de Itabuna, na oportunidade foi apresentado ao secretário o Instituto Conexões Sustentáveis, Conexsus empresa parceira da Cooperast, com atuação em todos os biomas brasileiros, através de soluções financeiras inovadoras para os agricultores.

O diretor da Cooperast, Vinicius Monteiro explicou que o objetivo desta parceria é buscar mapear os agricultores do município de Itabuna, com o apoio da secretaria de Agricultura do município juntamente com a equipe de técnicos da Cooperast, no intuito de  ofertar a esses agricultores novas  linhas de crédito para seus negócios com o apoio da Conexsus  “uma organização que trabalha para ativar o ecossistema de negócios comunitários rurais e florestais para aumentar a renda dos pequenos produtores e fortalecer a conservação dos ecossistemas naturais”. Monteiro concluiu que a reunião foi muito proveitosa e que a parceria irá fortalecer ainda mais a agricultura do município. ascom


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

A CEPLAC ESTÁ CHEGANDO AO FIM

Cepec, - Centro de Pesquisas
Reduzida a 610 funcionários, quando já teve em seu quadro mais de cinco mil funcionários, a Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, que já foi um grande modelo em pesquisa, visando a produção do cacau, que muito contribuiu para o desenvolvimento da região do sul da Bahia parece estar chegando ao fim.

A Instituição Federal instalada em outubro de 1957, começou a ser sucateada, mas começou a entrar em declínio, quando a política partidária resolveu interferir em seus quadros, e em seguida com a chegada da temivel "vassoura de bruxa" há 30 anos, fazendo cair a produção do cacau, quase exterminada por completo. 

Mas a CEPLAC, mesmo em declínio buscado em suas pesquisas, novos clones resistentes a praga, quando muitos cacauicultores foram a falência total. A instituição, também perdeu a sua autonomia financeira, passando para o domínio da EMBRAPA e depois ao Ministério da Agricultura, que a imperou de vez, somando a inercia das entidades e autoridades da região.

Sem nenhuma interferência por parte do Governo Federal para a sua manutenção, o que se vê hoje é a triste partida de uma grande instituição, que já foi considerada uma das maiores do país, e que ganhou a frase histórica em seu auge, do Ministro da Agricultar, Alysson Paulinelli; “Feliz do Brasil se tivesse 20 ou 30 Ceplac“, quando o Ministro visitou às suas instalações há 4 décadas, 

Agora a Ceplac, pedindo socorro, todos os seus imóveis (escritores) - sem sabermos qual o acordo - estão sendo transferidos para os municípios de origem. Esta semana foi a vez do escritório da cidade de Ilhéus, que retiraram a placa do nome "Ceplac" de sua parte externa e mostrado nas redes sociais.

Uma ação que já foi realizada, em quase todas as cidades da microrregião do cacau, que em ascensão passou a colher 70% de sua produção, após chegar quase a zero. Vamos salvar a Ceplac! Ela faz parte da história do sul da Bahia.   

Este assunto, foi o tema do editorial de abertura do programa "O Crime não Compensa" apresentado pelo comunicador Paulo Leonardo, através dos microfones da Radio Difusora Sul da Bahia. 

 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

ADASB ELABORA DOCUMENTO PARA SER ENTREGUE AO PRESIDENTE BOLSONARO

 ADASB se une a entidades para apresentar demandas do cacau ao presidente Bolsonaro

 

A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB) se uniu a várias entidades representativas da lavoura cacaueira na Região Sul da Bahia para formular um documento em que apresenta as principais demandas do setor. A intenção é entregar o documento ao Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

O documento assinado pelos representantes dos Sindicatos Rurais de Uruçuca e Ilhéus, além das entidades Somos Todos Cacau e ADASB. Os representantes da ADASB Pablo Nascimento (presidente) e Antônio Mário (vice-presidente), se reuniram com o presidente do Sindicato Rural de Uruçuca, Águido Muniz, para discutir o assunto.

“Nosso objetivo é sensibilizar o presidente Jair Bolsonaro para a necessidade de recuperar a Lavoura Cacaueira da Região do Sul da Bahia, que há cerca de 30 anos vive uma crise decorrente de um crime biológico e de uma ação equivocada da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac)”, reforçou Antônio Mário.

E informa que a proposta é que seja elaborado um novo programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira do Sul da Bahia por meio da participação direta de representantes dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Economia e Meio Ambiente, além é claro, de produtores rurais da região.

“Também queremos a reabertura da Sindicância interna no Ministério da Agricultura de nº 21000.012117/2006-18, com a instauração do respectivo processo administrativo, para apurar e responsabilizar a Ceplac que errou nas recomendações para o controle da vassoura-de-bruxa, culminando num desastre econômico em toda a região”, encerra.


Por - Kaline Ribeiro

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Depois de 30 anos deputado federal quer perdão da divida dos cacauicultores

Frente em defesa do cacau pedirá perdão de dívidas em áreas atingidas pela chuva

Frente em defesa do cacau pedirá perdão de dívidas em áreas atingidas pela chuva
Foto: Reprodução / Ministério da Agricultura

Do - BahiaNotícias - Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Lavoura Cacaueira no Congresso Nacional, o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT) informou hoje (11) ao Bahia Notícias que irá entregar à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, um abaixo-assinado solicitando a abertura de novas linhas de crédito e o perdão das dívidas dos produtores de cacau do sul da Bahia prejudicados pelas fortes chuvas que atingiram a região. 

 

O documento está sendo elaborado entidades ligadas aos produtores, prefeitos, vereadores e lideranças da região sul. A ideia é entregar o abaixo-assinado pessoalmente à ministra, que deve visitar Itabuna e outros municípios atingidos pelas chuvas na semana que vem. 

 

Na semana passada, Félix já havia solicitado, em reunião com representantes de ministérios presentes na Bahia por conta das chuvas, ocorrida em Salvador, o perdão das dívidas contraídas no passado pelos cacauicultores junto ao Banco do Brasil (BB). 

 

"Estamos falando de pequenos e médios produtores que desenvolvem a lavoura preservando a Mata Atlântica, gerando emprego e distribuindo renda em vários municípios da região sul que foram atingidos pelas chuvas. São produtores que terão enormes dificuldades de se reerguer e crescer sem o apoio governamental. É preciso perdoar as dívidas e liberar novos créditos", afirmou Félix.

 

"Vale lembrar que os cacauicultores contraíram essas dívidas junto ao Banco do Brasil, no passado, a partir de orientações técnicas equivocadas da Comissão Executiva Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) no enfrentamento à praga da vassoura-de-bruxa. Nada melhor do que corrigir isso nesse momento delicado em que as chuvas atingiram também o segmento", concluiu o deputado.


Expressaounica


No final dos anos 80 a lavoura do cacau foi afetada pela Vassoura de Bruxa, que exterminou quase que totalmente o cacau. Até então, a região sul da Bahia, não tinha essa praga!  Os cacauicultores  tiveram que tomar empréstimos, junto a União!  E resultado, nem dinheiro, nem cacau... só prejuízos!  A casa caiu, e muitos faliram totalmente, perderam seus bens! Outros foram procurar por justiça! Resultado a PF investigou e descobriu que a doença foi trazida do Pará para o sul da Bahia, através da "mão humana", mas não descobriu quem foi, apesar de denuncias de um próprio membro que afirmou ter participado do ilícito.  O processo para a agonia de muitos e liberdade de outros, foi arquivado. E ninguém soube quem realmente trouxe a temivel "vassoura!". Coitado dos produtores, muitos morreram e não viram esse perdão chegar! Será que agora virá?  Como estamos em cima de mais uma eleição, é difícil acreditar, que diga a CEPLAC, que está completamente abandonada.       


domingo, 26 de dezembro de 2021

Tragédia das enchentes na Bahia: 18 mortes, 286 feridos e 16 mil desabrigados

 Do - jornaldamidia.com.br

Do total de 72 cidades atingidas pelas enchentes, 58 delas estão também em situação de crise. O balanço foi divulgado pela Defesa Civil da Bahia.

De acordo com os dados repassados pelos municípios e totalizados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), o estado tem 16 mil e um (16.001) desabrigados pelas chuvas, 19.580 desalojados, dois desaparecidos e 18 mortos.

A divulgação dos números ocorreu durante reunião de monitoramento e alinhamento, realizada na base de apoio às vítimas das chuvas, montada em Ilhéus, na região Sul, no fim da tarde deste domingo (26).

O número de feridos (286) não foi alterado, em relação ao boletim anterior, por falta de informações atualizadas. A população total afetada é estimada em 430.869 pessoas.

Participaram da reunião o governador Rui Costa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, o superintendente da Defesa Civil do Estado, coronel Carlos Miguel de Almeida filho, e outras autoridades e representantes dos órgãos de apoio e socorro às cidades afetadas.

A Bahia tem, neste momento, 72 municípios em situação de emergência reconhecida pelo Governo do Estado. Até ontem, 25 cidades faziam parte da lista, mas hoje o governador Rui Costa reconheceu outras 47 nesta condição. Do total de 72 cidades, 58 delas estão também em situação de crise por conta das enchentes.

DECRETOS

A cidade de Itajuípe, no Sul da Bahia, está completamente alagada após a tempestade. Existem centenas de desabrigados. — Foto: Divulgação/GOVBA

Em Ilhéus, na tarde deste domingo, o governador Rui Costa assinou novo decreto estadual que inclui mais 47 cidades na lista de municípios em situação de emergência em decorrência das chuvas intensas que atingem a Bahia neste mês de dezembro. Até ontem, 25 cidades faziam parte da lista. Com a atualização de hoje, já são 72 as cidades baianas nas quais os efeitos da chuva resultaram na medida.

Passam a fazer parte da lista os municípios de Anagé, Angical, Arataca, Aurelino Leal, Barra do Choça, Belo Campo, Brejolândia, Caatiba, Caetanos, Camacan, Canavieiras, Coaraci, Cotegipe, Dário Meira, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Governador Mangabeira, Ibicaraí, Ibipeba, Igrapiúna, Iguaí, Ipiaú, Itabuna, Itaju do Colônia, Itapé, Itapetinga, Itapitanga, Itaquara, Itororó, Jequié, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Manoel Vitorino, Marcionílio Souza, Milagres, Pau Brasil, Poções, Santanópolis, Santa Inês, Sapeaçu, Ubaíra, Ubatã, Uruçuca, Valença, Vitória da Conquista e Wanderley.

Já estavam em situação de emergência as cidades de Alcobaça, Belmonte, Caravelas, Eunápolis, Encruzilhada, Guaratinga, Ibicuí, Ibirapuã, Ilhéus, Itabela, Itagimirim, Itamaraju, Itanhém, Itapebi, Jucuruçu, Lajedão, Macarani, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Porto Seguro, Prado, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas e Vereda.
O decreto assinado pelo governador Rui Costa será publicado ainda neste domingo na versão digital do Diário Oficial do Estado e tem validade de 90 dias. Com a publicação, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos estaduais para apoiar as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução das cidades.

Ampliação da força-tarefa

Com o aumento do número de cidades atingidas pelas fortes chuvas, o Governo do Estado ampliou mais uma vez a estrutura de apoio às vítimas. Além de Ilhéus, as cidades de Itapetinga, Vitória da Conquista, Ipiaú e Santa Inês também contam com postos avançados para facilitar o trabalho dos bombeiros. Em Itamaraju, continua funcionando o gabinete avançado do Estado para dar assistência aos municípios do extremo sul.

Até o momento, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia confirmou 18 mortes em decorrência das chuvas. O governador Rui Costa está no sul da Bahia desde a manhã deste domingo (26), sobrevoando regiões alagadas e se reunindo com as equipes de socorro para tomar decisões de emergência.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

parceria COOPERAST, Biofábrica beneficiará duas mil familias

 A parceria entre COOPERAST, Biofábrica da Bahia e a SDR da Bahia, beneficiara mais de duas mil famílias no Território Litoral Sul.

O diretor Presidente da Biofábrica da Bahia, Jackson Moreira, recebeu no dia 20, o diretor Presidente da Cooperast Marcello Layandys, essa ocasião oportunizou a análise sobre as atividades desenvolvidas pela Cooperativa nas 26 cidades que integram o Litoral Sul e a importância dessa região para o estado da  Bahia.

Durante a reunião, foi estabelecida estratégias, para que juntos possam trabalhar em defesa do desenvolvimento e comprometimento com a agricultura familiar, fortalecendo assim, as ações já desenvolvidas pela COOPERAST e pela Biofábrica da Bahia, que já soma mais de 1 milhão de mudas distribuídas em 2021 na região.Vale ressaltar que, a Cooperast já oferece assistência técnica a mais de dois mil agricultores familiares no Litoral Sul da Bahia, por meio da Bahiater (Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural) e por meio da CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional), unidades da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural) do Governo do estado da Bahia.

Marcello Layandys salienta que a base Unisol, através da sua afiliada e articuladora COOPERAST e do conjunto das forças do movimento social e da política de reorganização da base produtiva consolidaram esta parceria com a Biofábrica da Bahia, onde o foco é o desenvolvimento sustentável e inclusivo do território sul da Bahia .

Ao término da reunião,  foi firmada a parceria com a Biofábrica da Bahia, que se comprometeu a doar  mudas de cacau, a COOPERAST oferecerá suporte técnico para os beneficiários já assistidos, e os associados darão sua contribuição com a mão de obra, para o plantio das mudas nas áreas previamente estabelecidas.

 Ascom Cooperast

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Chocolat Festival no Brasil recebe 25 mil visitantes nos festejos natalinos

Edição de Natal recebe 25 mil visitantes e marca retomada do Chocolat Festival no Brasil


Maior evento do setor de cacau e chocolate no

 país movimentou

 R$ 5 milhões em negócios em Ilhéus, Bahia


A retomada do Festival Internacional do Chocolate e Cacau – Chocolat Festival após dois anos sem eventos – por conta da pandemia – foi marcada por uma edição especial de Natal em Ilhéus, na Bahia, entre os dias 16 e 19 deste mês de dezembro. O Festival reuniu 120 expositores, entre marcas de chocolate bean to bar, tecnologia e arte, além de promover atrações culturais com apresentações de música, dança, teatro e circo. Cerca de 25 mil pessoas visitaram a exposição durante os quatro dias do evento, que chegou a movimentar R$ 5 milhões em negócios sem considerar acordos para negócios futuros, como distribuidores e redes. “Essa edição especial de Natal superou todas as nossas expectativas, apesar do tempo curto que tivemos para preparar um evento de excelência. Mas tínhamos um compromisso em atender ao pleito das pessoas. Em 2019 tínhamos 80 marcas de chocolate no Sul da Bahia e hoje já são mais de 100. Portanto, mesmo nesse período de hiato, houve iniciativas. O Festival Internacional do Chocolate e Cacau é a grande vitrine e grande exposição do cacau e do chocolate do Sul da Bahia para o Brasil e para o mundo”, destacou Marco Lessa, empresário e organizador do evento.

 
Uma das grandes atrações do evento, o chef paulista Lucas Corazza trouxe para a sua aula-show uma receita diferente de brownie com ganache, caramelo e nibs de cacau e celebrou a retomada. "O retorno dos eventos, é uma coisa muito feliz para mim porque é o espaço que eu tenho de conseguir colocar aquilo que eu divulgo em redes sociais, meu posicionamento em relação ao doce, literalmente na boca das pessoas. Esse é o poder do cacau brasileiro. Esses são os sabores que a gente é capaz de imprimir através dele. E é por isso que é importante não só falar dele, mas experimentar”. Outro destaque da Cozinha Show foi a chef baiana Tereza Paim, que também exaltou o cacau. "Eu acho o Festival de Chocolate um evento de cunho mundial, e que vai cada vez mais, levando o chocolate brasileiro para o mundo, e fazendo essas relações. Mostrando que o Brasil produz cacau, mas também faz chocolate. Ampliando essas possibilidades de criação em volta do cacau. A gente olha cinco anos atrás, ninguém sabia o que era mel de cacau. Hoje o Brasil inteiro está tomando mel de cacau, e já começou a exportar. Então é mais produto derivado do cacau que vai saindo. Isso é emprego, é renda, é desenvolvimento”, ressaltou Tereza.

 

O Chocolat Festival é também um espaço de oportunidades, como comentou a expositora e crocheteira de Canavieiras Chirley Matos, criadora da marca Crochir. "Estou muito feliz em participar do evento pela primeira vez, aqui em Ilhéus. Agradeço muito ao apoio do SEBRAE. Me senti muito valorizada por meu trabalho ter sido escolhido para fazer parte do stand de Canavieiras”.

 

Digital

Grande novidade deste ano foi o formato híbrido do Festival, que aconteceu de forma presencial e online. O público ainda pode acessar todo o conteúdo do evento até o dia 15 de janeiro através do endereço digitalchocolatfestival.com. Entre a programação disponível estão as palestras do Fórum do Cacau, como a do especialista em blockchain e trader Tassio Gil, que explicou sobre a tokenização do cacau, o cacau digital, além de tecnologias de beneficiamento do cacau. No Chocoday, o público pode rever o conteúdo abordado nos painéis sobre as tendências do mundo do chocolate.

 

Na plataforma virtual, o Chocolat Bahia Festival também realizou um concurso cultural de fotografia. Fotógrafos amadores e profissionais concorreram com imagens que traduziam o tema Cacau, Mata Atlântica, Biodiversidade e Chocolate. As fotografias foram submetidas à votação popular. A mais votada foi do fotógrafo Renato Droguett e ele ganhou um espaço para realização de exposição fotográfica autoral na 13ª edição do Chocolat Bahia Festival, além de um super kit com chocolates de origem. O segundo e terceiro colocados também ganharam chocolates.

 Árvore de Natal

Feita com 350 quilos do mais puro chocolate Sicao da Barry Callebaut, uma árvore de Natal de mais de dois metros de altura foi construída ao vivo durante o evento pelo premiado chef Abner Ivan, especialista em esculturas de chocolate. Campeão da Coupe du Monde de la Pâtisserie 2015, Abner substituiu a tradicional estrela, que costuma ocupar o topo da árvore, por uma gigante flor de cacau e as conhecidas bolas natalinas por miniaturas coloridas de cacau. A obra foi mais um dos grandes atrativos do Festival.

 

O evento

Realizado desde 2009, o Chocolat Festival é considerado o maior evento de chocolate de origem do Brasil e reúne toda a cadeia produtiva da planta, passando pelo fruto ao produto final. Durante a programação, entre cursos, palestras e workshops, são colocados em destaque os derivados do cacau, as manifestações culturais, artísticas, econômicas e sociais que compõem o cultivo, o beneficiamento e a comercialização do produto agrícola.

 

Produtores, chocolateiros, jovens empreendedores, chefs especializados, pesquisadores e técnicos puderam acompanhar o que os 120 expositores tinham para apresentar sobre as inovações e a tradicional cultura fascinante do cacau e do chocolate. O Chocolat Bahia 2021 é realizado pela MVU Promoções e Eventos e conta com o apoio financeiro do Governo da Bahia através do Fundo de Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura e da Secretaria Estadual da Fazenda.

 

O evento teve entrada gratuita e seguiu todos os protocolos de prevenção à COVID 19, as orientações do Governo do Estado e OMS. Exigiu vacinação completa na entrada e uso de máscaras, aferiu a temperatura dos visitantes, ofereceu também álcool gel e orientou o público quanto ao distanciamento social, além disso manteve o número de pessoas simultaneamente no evento sempre abaixo do limite permitido. Sobre essa segurança, a visitante Camila Alves, de Ilhéus, comentou que se sentiu tranquila. “Estão realmente pedindo a carteira de vacinação, medindo a temperatura, passando álcool nas mãos. Isso nos permite ficar aqui tranquilos e participar desse momento tão bonito para nossa cidade”.

 

Mais informações estão disponíveis nas redes sociais do evento @chocolat_festival e no site bahia.chocolatfestival.com.


Ascom

sábado, 18 de dezembro de 2021

Produção de cacau no sul da Bahia em primeiro lugar

Secagem do cacau na barcaça, com a luz do Sol.
Ressurgindo das cinzas após a implantação da praga da “vassoura de bruxa” – segundo investigação
quebra do cacau
 da PF – pela mão humana, como se fosse a covid-19, solta da China, a produção de cacau do sul da Bahia se encontra em plena retomada de produção, trazendo muita esperança aos poucos “heróis” que não desistiram do seu crescimento, após um extermínio quase total, mesmo carregados de dividas. Dividas essas que não foram perdoadas pelo governo federal, que é sabedor de que a praga foi implantada. (Processo da comprovação arquivado!).

 Mas apesar desse famigerado crime “biológico/agrícola” a região do cacau do sul da Bahia, já com mais de 200 mil toneladas produzidas entre 2017 e 2018, a Bahia volta a liderar a produção de cacau no Brasil, quando disputava o primeiro lugar com o estado do Pará, que agora passa a ser o segundo maior produtor do país. O que vai acontecer novamente neste ano de 2021, como esperam os agricultores.

 

Com o projeto "Avança", que trata sobre o desenvolvimento econômico do estado, e mostra segmentos que são destaque de alta de produtividade, o aumento da produção de cacau no sul da Bahia foi tema de reportagem da TV Bahia.


Sobre o assunto o ex-secretário de saúde do Estado e hoje pré-candidato a deputado federal, Fábio Vilas Boas, como um grande cacauicultor, disse neste sábado 18, à imprensa, que vai solicitar do Governo do Estado, maiores facilidades de créditos através do Desenbahia, para os produtores de cacau do sul da Bahia.

 

Nesta oportunidade daqui também fazemos um apelo, tanto ao governo do estado, como do pais, para olharem com mais atenção para a Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira-CEPLAC, que tem inestimados serviços em defesa da lavoura cacaueira; seja em pesquisas, seja em produção, que está pedindo socorro! A instituição fica encravada entre os cacauais de Itabuna e Ilhéus e precisa ser retomada urgentemente, pois todos os seus equipamentos, sem manutenção, estão acabando com a ação do tempo, e poderá se tornar em mais um “dinossauro branco” do pais, porque “elefantes” já existem aos milhares.    

Veja declarações de im produtor:

https://g1.globo.com/especial-publicitario

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Governo do Estado atrasa repasse da Biofábrica e prejudica funcionários

A Biofábrica de Cacau em Ilhéus já está completando três meses que não paga os salários de seus funcionários. A denúncia e realizada a toda hora em rádios AMs, tanto de Itabuna como de Ilhéus.     Também há vários meses  eles não  recebem o tickt alimentação. Com isso a insatisfação é geral.

Muitos deles já estão em dificuldades já passando até necessidades, por conta do atraso salarial e ninguém informa nada. Um dos funcionários disse, que esse descaso já virou rotina; “isso desde outras gestões” protestou.

Como todos sabem a Biofábica do Cacau é mantida pelo  Governo do Estado, que até o momento não deu nenhuma informação aos funcionários. A realidade é que os trabalhadores da instituição, esperam a boa vontade do governo para regularizar a situação, que é calamitosa.

Nesta terça-feira 30, mais uma vez as rádios Difusora e Jornal de Itabuna, abordaram o assunto.  

 

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Itabuna destaque na qualidade do cacau

CACAU: Pará, Bahia e Rondônia são destaques em noite de prêmios



III Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial avaliou 94 amostras de amêndoas e premiou 7 ganhadores

 


Na noite desta segunda-feira (22), foram reveladas as melhores amêndoas de cacau do Brasil durante premiação do III do Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial. Ao todo foram 94 amostras inscritas nas categorias Mistura (blend) e Varietal, das quais 22 seguiram para a segunda etapa da disputa pelo título e pelos prêmios, que somavam R$ 24 mil. Nesta edição, o estado do Pará liderou o ranking, conquistando todos os lugares do pódio da categoria de blends, incluindo um empate técnico na terceira posição.

De Medicilândia (PA), o produtor Robson Brogni foi o grande destaque da categoria, ficando em primeiro lugar. “Estamos há alguns anos trabalhando na qualidade do nosso cacau para estar entre os finalistas, mas o primeiro lugar foi realmente incrível”, celebrou o paraense.

Já na categoria de variedade única, o estado da Bahia garantiu as duas primeiras posições, com Cláudia Sá, da Agrícola Cantagalo, Itabuna, em primeiro lugar. “O que faz a gente chegar até aqui é o amor pelo que a gente faz. Faz 10 anos que comecei a ‘namorar’ o cacau e há 3 estou completamente apaixonada. Estou muito emocionada e muito feliz porque isso é fruto de muito trabalho e muita dedicação”, destacou Cláudia, ao agradecer à equipe de colaboradores, família e organização do evento.

O terceiro lugar na categoria Varietal foi uma revelação. Em seu primeiro ano de participação no concurso, o estado de Rondônia já emplacou um vencedor. O produtor Mauro Tauffer, de Buritis, foi o terceiro premiado na categoria. “Por sermos mais novos na produção de cacau, sinto uma responsabilidade muito grande em representar o meu estado. Nem estava imaginando ganhar esse prêmio e agora estou muito feliz”, resumiu o cacauicultor, bastante emocionado.

A cada edição, o Concurso vem aumentando gradativamente o número de participantes. “A adesão de produtores de Rondônia foi uma grata surpresa para nós este ano. Esperamos que esse destaque incentive outros cacauicultores daquele estado. Gostaríamos de ver todas as regiões produtoras engajadas nesse processo de transformação e valorização da cadeia produtiva do cacau”, pontuou Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Além de uma minuciosa análise dos aspectos físico-químicos das amêndoas, as propriedades produtoras do cacau precisaram também cumprir uma série de critérios de sustentabilidade para estar entre os finalistas. Á última etapa da avaliação foi a análise sensorial do cacau, tanto na forma de liquor, quanto como chocolate elaborado a 70% cacau. Os chocolates foram codificados e enviados para um júri de convidados especiais para uma prova às cegas. Entre os integrantes do júri desta edição estão o empresário Ale Costa, da Cacau Show, o chef confeiteiro Lucas Corazza, jurado do programa Que Seja Doce da GNT, a chef chocolatière da Dengo Chocolates Luciana Lobo, entre outros.

O Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país, visa fortalecer a cacauicultura brasileira, valorizando e reconhecendo produtores que fazem um trabalho diferenciado, bem como incentivar a sustentabilidade em todo o processo produtivo. A premiação é uma iniciativa conjunta da cadeia produtiva do cacau, patrocinada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Governo do Pará (Sedap), Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Governo da Bahia (Seagri), pela Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Centro de Inovação do Cacau (CIC), Dengo Chocolates, FAEB/SENAR, Harald, Mondelez – Cocoa Life, Nestlé – Cocoa Plan, Gencau e SEBRAE. A realização é do CIC em parceria com a Ceplac. Mais informações no site www. omelhorcacaudobrasil.com.br/

Conheça os premiados

Na categoria Varietal:

1º lugar: Claudia Calmon de Sá (Itabuna-BA) – variedade BN34

2º lugar: Vale do Juliana Fruticultura (Igrapiúna-BA) – variedade PH16

3º lugar: Mauro Celso Tauffer (Buritis-RO) – SJ02

 

Na categoria Blend

1º lugar: Robson Brogni (Medicilândia-PA)

2º lugar: Hélia Félix de Moura (Medicilândia-PA)

3º lugar: José Renato Preuss (Brasil Novo-PA)

e João Rios de Souza (Novo Repartimento-PA) 


Ascom
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ADASB comemora os seus sete ExpoFenita 2021 em Itabuna

 ADASB comemora os seus sete anos de existência na ExpoFenita 2021

 
Com sete anos de forte atuação no segmento agropecuário regional, tendo como meta a defesa dos interesses dos produtores rurais do Sul da Bahia, a Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB) comemora os seus sete anos de existência durante a realização da Exposição Agropecuária e Feira de Negócios de Itabuna (ExpoFenita 2021).


O evento realizado pela Agência de Desenvolvimento do Sul da Bahia (Agesul) acontece de 24 a 28 de novembro, no Parque de Exposições Antônio Setenta. Com um stand montado para recepcionar os associados e visitantes, a ADASB espera promover um espaço de grande interação para comemorar os seus sete anos de existência.


“Estaremos representando de fato o produtor rural de nossa região, preenchendo uma lacuna que existe na região há cerca de duas décadas, por conta da inoperância do Sindicato Rural de Itabuna”, comentou o presidente Pablo Nascimento.


E completou reforçando que a participação da ADASB na ExpoFenita, apoiando a Agesul, ocorre em razão da inoperância do Sindicato Rural local. “O Sindicato Rural de Itabuna que deveria estar à frente de um evento com este, mas a ADASB estará lá fazendo o papel que o Sindicato que não faz”.


Neste sétimo ano da ADASB diversas ações importantes foram promovidas em sintonia com as necessidades da agropecuária regional, entre elas, Dias de Campo, palestras técnicas, leilões, além de cursos e capacitações em parceria com Sindicatos Rurais da Região e o Senar. - ascom

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

“O Sindicato Rural de Itabuna é inoperante”, afirma presidente da ADASB

Pablo Nascimento está realizando 

um trabalho arrojado à frente da ADASB


O presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB), o empresário rural e pecuarista Pablo Nascimento, fala nesta entrevista sobre o seu plano de gestão como novo presidente desta entidade que foi criada por jovens produtores rurais que se sentiam carentes de representatividade. Ele ainda “solta” o verbo quando o assunto é Sindicato Rural de Itabuna. Confira!

 1 - Quem é o presidente Pablo Nascimento e como surgiu a Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB)?


Pablo Nascimento – Um jovem empresário que atua na área de leilões rurais e de hotelaria, pecuarista de coração, filho e neto de pecuarista, um homem que vive o agronegócio diariamente, que é comprometido com o setor e deseja ver o nosso segmento cada vez mais forte! E por esse mesmo motivo que um grupo de jovens produtores sentiu a necessidade, há cerca de sete anos, de criar uma entidade que representasse de fato o agronegócio no sul e sudoeste baiano.

A partir daí nasceu a Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB), da qual tenho imenso prazer de ser o presidente. É a realização de um sonho muito antigo de uma pessoa que ajudou a criar a ADASB com vários amigos, e que hoje continuam na diretoria ou como associados. Enfim, é uma alegria muito grande ver a nossa associação a cada dia mais forte e trazendo o que nós precisamos que é força e representatividade.

 

2 - Apesar da nossa região não valorizar o associativismo/cooperativismo, a ADASB conseguiu ao longo dos seus sete anos de existência se consolidar como uma referência no setor...


Pablo Nascimento – O cooperativismo é uma questão cultural e de necessidade, mas isso é algo que precisa ser inserido na cultura da nossa região, do agropecuarista do Sul da Bahia, porque esse é o caminho que nos proporcionará uma maior segurança no campo, e a ADASB vem fortalecer o nosso segmento, nos representar e consequentemente trazer uma segurança maior ao setor.

 

3 – Você passou por vários cargos da diretoria da ADASB, conhece muito bem a Associação, e hoje como presidente uma de suas primeiras ações foi buscar fortalecer a entidade atraindo novos associados. Como tem sido esse trabalho?


Pablo Nascimento – Estamos aqui para dar a nossa contribuição. A ADASB é uma associação forte, formada por pessoas de credibilidade que vivem o agronegócio, que vivem a pecuária, o cacau, entre outras culturas, enfim, é formada por pessoas que tem uma força dentro do nosso segmento, em nossa região, e a chegada de novos membros só fortalece ainda mais a nossa entidade.

Como você mesmo falou eu já passei por vários cargos da diretoria, desde a primeira gestão com o nosso querido presidente Elder Fontes. É um prazer imenso fazer parte desta história, deste projeto que se transformou em realidade e com certeza a ADASB vai cada vez mais galgar novos horizontes, fortalecendo e representando a nossa classe.

 

4 – A ADASB também se destaca como instrumento difusor de informações?


Pablo Nascimento – A ADASB realizou nos últimos anos um trabalho perfeito levando conhecimento para o campo, tanto para a mão-de-obra rural como para os produtores, e nós sempre promovemos vários cursos e palestras por meio de parcerias com o Senar/Faeb via Sindicatos Rurais da Região, justamente pela inoperância do Sindicato Rural de Itabuna. E essa é a nossa meta, continuar fazendo Dias de Campo, palestras e capacitações.

 

5 – Seu plano de gestão foi preparado pensando em cada detalhe das causas do agronegócio. Algumas ações estão em andamento e outras ainda serão executadas. Fale um pouco sobre os seus projetos?


Pablo Nascimento – É um Plano de Gestão bem consistente que foi elaborado com a participação de todos os diretores. Cada um identificou as necessidades da sua área de atuação e a partir daí foi possível formatar um plano de gestão bacana que já estamos colocando em prática, a exemplo da implantação do Conselho Político, do Conselho do Cacau e do Clube de Descontos, enfim, tudo isso visando o fortalecimento da nossa associação.

 

6 – A força que a ADASB conquistou ao longo dos anos mostra que ela ocupou um espaço que deveria ser de um Sindicato Rural local, forte e atuante. Por que criar uma associação e não participar do Sindicato Rural de Itabuna?


Pablo Nascimento – É do conhecimento de todos que o Sindicato Rural de Itabuna é inoperante e inativo há mais de duas décadas. Foi e é aparelhado, servindo apenas a interesses pessoais. E o que vem acontecendo deixa o homem do campo, o agronegócio como um todo muito vulnerável. E o pior de tudo, esse sindicato não é reconhecido pelo agronegócio regional, nem pelo Sistema FAEB/SENAR e isso nos enfraquece muito. A ADASB foi criada por não termos essa representatividade, essa força do Sindicato Rural de Itabuna.

É uma pena, mas estamos no rumo certo, lutando pelo que é nosso direito de filiação ao Sindicato Rural de Itabuna. Quanto a isso estamos na via administrativa, mas se necessário for vamos buscar os meios necessários para concretizá-las. A ADASB existirá enquanto o Sindicato estiver nessa situação, inoperante, a partir do momento que o Sindicato passar a nos representar e ser reconhecido pelo agro regional, a ADASB será unificada ao Sindicato.

A força de um Sindicato é a força do agronegócio de uma região,  e nós infelizmente não temos essa força! O Sindicato Rural de Itabuna deixa a desejar, não promove cursos, capacitações, Dias de Campo, tudo isso que nós temos feito na ADASB. Ele não é nem mesmo reconhecido pela FAEB/Senar, é uma pena o que acontece com o Sindicato Rural de Itabuna. Deixo aqui o meu manifesto de profunda tristeza com tudo isso.

 

7 – Os produtores rurais de Itabuna desistiram do Sindicato Rural?


Pablo Nascimento – Não, jamais! O que nos entristece é que não temos um Sindicato atuante, que ofereça algo atrativo para o produtor rural. Na verdade quando se fala no Sindicato Rural de Itabuna só envolve assuntos negativos, a exemplo da falta de representatividade, da ausência de associado... Eu espero que as autoridades regionais e do nosso município olhem realmente para o que está acontecendo com o Sindicato Rural de Itabuna, e nos ajude a ter uma entidade democrática, com livre participação dos associados no seu dia a dia, votando e ser votado, que é nosso de direito. E quando eu falo nosso, me refiro ao homem do campo, ao agropecuarista, de pequeno, médio e grande porte, que precisa de representatividade. 

 

8 – Num período não muito distante agricultores e pecuaristas iniciaram um movimento similar ao encabeçado agora pela ADASB?


Pablo Nascimento - Vários amigos agricultores e pecuaristas tentaram, mas eles encontraram um cenário de pouca transparência e muita nebulosidade que dificultou... Tentaram inclusive através de ações judiciais que foram freadas e infelizmente não deu em nada. Agora o cenário é outro, por ora estamos buscando entendimentos na via administrativa por meio de interlocutores. Não queremos e nem desejamos transformar nosso desejo em um cabo de guerra. Mas isso não significa que vamos tolerar que continue o descaso do Sindicato Rural de Itabuna com produtores rurais e pecuaristas. Há meios legais para transformar essa atual realidade. E certamente usaremos, se não formos acolhidos no seio da entidade.

 

9 – Em relação a Exposição Agropecuária e Feira de Negócios de Itabuna. Qual o posicionamento da ADASB?


Pablo Nascimento – Após uma reunião da Diretoria que foi aberta para os associados nós decidimos apoiar a Expofenita, um evento que é patrimônio não somente de uma categoria, dos agropecuaristas, mas é patrimônio do povo de Itabuna.

A ADASB não poderia ficar contra um evento que gera emprego, que traz visitantes para a nossa cidade, que movimenta a economia, o caminho correto não seria ficar contra este evento. A nossa causa é maior que a Exposição sim, que é ter de volta o Sindicato Rural de Itabuna, mas não é brigando contra um evento que gera emprego e renda que nós vamos conseguir fortalecer ainda mais a nossa causa. Por isso, decidimos em reunião e em votação apoiar a Expofenita, pois fortalece a nossa Associação, nós que estaremos lá representando o agronegócio e não o Sindicato Rural, uma instituição hoje, infelizmente, que perdeu importância, mas que é nosso propósito resgatar todo o seu protagonismo.

 

10 – Qual a mensagem que você deixa para os produtores da região?


Pablo Nascimento - Precisamos estar cada vez mais unidos em prol dos nossos objetivos. A ADASB foi muito bem trabalhada nas últimas gestões, a exemplo de Beto Dantas, Edimar Margotto Jr, Elder Fontes, pessoas que deram uma contribuição importantíssima a essa entidade que hoje é muito forte. Precisamos continuar na luta. Saímos de cerca de 70 associados para mais de 100, e isso mostra a força da nossa associação e também nos encoraja a estar cada vez mais unidos, trabalhando pelo agronegócio e representando o setor através dessa Associação, mas o objetivo final é num futuro bem próximo estarmos reunidos e operantes, produtores rurais e pecuaristas, na mesma entidade, que é o Sindicato Rural de Itabuna!


Ascom/Adasb

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