O projeto de reforma da praça Olinto Leoni, onde será implantada a “Praça do Mel” só está dependendo de recursos para que saia do papel e se transforme numa referência em Itabuna. A ideia de uma praça temática partiu do extensionista Edney Magalhaes, criador de abelhas sem ferrão, da Ceplac e foi elaborado pelas arquitetas Keila Silva, da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) e Stella Neyla, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o incentivo da Secretaria de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente.
O projeto foi abraçado por instituições públicas e privadas a exemplo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Farmácia Indiana. Quando estiver pronto, o local se transformará num “jardim do mel”, nos moldes de outros semelhantes aos existentes em Curitiba e na Europa, além de ser um ponto turístico, conforme adiantou o diretor do Departamento de Agricultura do município, Erlon Botelho.
Segundo o diretor, a Praça do mel também permitirá a ampliação da área verde, inserindo uma maior diversidade de plantas, além das próprias abelhas produtoras de mel que não oferecem risco às pessoas. “Como elas não possuem ferrão e são espécies próprias para serem inseridas neste conceito temático e com isso poderão conviver muito bem com a população”, disse.
Ele explicou que a ideia da Praça do Mel é conscientizar a comunidade sobre a importância das abelhas para o equilíbrio da biodiversidade do planeta e também para a sua preservação. Erlon lembra que a abelha, responsável pela maior produção do mel é também um dos insetos mais ameaçados de extinção. “A humanidade não conseguiria sobreviver sem insetos polinizadores e a abelha é um dos mais importantes nessa tarefa”, reforçou o diretor.
O diretor diz, ainda, que os insetos polinizadores, em especial, as abelhas são de sumo importância para a agricultura e os ecossistemas e sem elas, não se poderia manter a vida vegetal na terra. “Para a reprodução das plantas é preciso a propagação do pólen”,
Texto: Rosi Barreto
Fotos: Waldir Gomes
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